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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

sábado, 29 de maio de 2010

Northbrasil 2010 - Acampamento Aldeia - NOTURNA

Por muito tempo, esperamos a prova noturna da north Brasil. A equipe toda estava ansiosa por essa prova, mesmo sabendo o que nos esperava. Fomos para a prova com espírito de "Fun Trekking", sem intenção de competir.

Como a hospedagem em São Roque é muito cara e como a cidade fica só a 60 km de SP, decidimos por não nos hospedarmos por lá. Com isso, saímos de SP às 17h, porque assim teríamos tempo de comer antes da prova, fazer o check-in com calma e transcrever os dados na planilha. Dessa vez, o Marcelo pediu para inverter o esquema, e saímos de Santo André.

Chegamos em São Roque em torno das 18h15 e fomos direto fazer o check-in. Ainda estava tranquilo, porque as equipes trekkers ainda não tinham chegado. Como estávamos com tempo, decidimos jantar na Padaria Cidade que a Daniela encontrou na internet e que era 24 horas. O site da padaria é bem bacana, com fotos bem legais da comida. Infelizmente, o site é melhor que a padaria, e logo entendemos o porquê dessa padaria ser 24 horas: é bem em frente à rodoviária... o que também explica o aspecto geral da casa. A comida, entretanto, é honesta e o preço bem justo: gastamos no total o que costumamos gastar por pessoa...

De barriga cheia, subimos o morro de novo para nos prepararmos para a largada. O clima estava excelente, céu aberto e uma bela lua cheia. Largamos às 20h42.


Foi aí que a coisa começou a ficar feia... Parecia que estávamos fazendo nossa primeira prova, porque a equipe inteira começou a fazer bobagem... Nem o procedimento de largada conseguimos fazer direito, e só um (dos três) cronômetros disparou no tempo certo. Daí, tivemos que improvisar e os outros dois cronômetros ficaram um minuto atrasado (mas não fez diferença, porque ficamos muito mais atrasados que isso ao longo da prova).

Na sequência da prova, sentimos o drama da navegação noturna: se à noite, todos os gatos são pardos, em provas noturnas, todas as trilhas são iguais (ainda mais quando são pouco nítidas). E erramos a trilha. Tome tempo na cabeça.

Depois de uma subida puxada, veio um retão com PC virtual. Nesse PC, a primeira dificuldade foi fazer a calculadora (solar) funcionar. A segunda, entrar em acordo com a distância. E no final das contas, foi nosso melhor resultado em PCs virtuais: 10 e 18 pontos.

No próximo trecho, a coisa ficou pior ainda. Por alguma razão (ainda desconhecida), entramos errado em algum lugar e fomos parar em uma subida que não estava na planilha (pior que as referências e as distâncias batiam, mas não nos achávamos - claro, estávamos totalmente errados). Quando pensamos em voltar, vimos outras equipes vindo para a mesma subida. Voltamos mais uma vez e vimos mais equipes indo para o mesmo lado. Fomos atrás e subimos de novo. Descemos pela terceira vez e resolvemos fazer o básico: voltar para a última referência correta. Mas quem disse que encontrávamos o caminho certo? Ficamos indo e voltando até encontrar com uma equipe que parecia saber o que estava fazendo. Fomos na bota deles e conseguimos nos achar. Ufa! Mas perdemos mais de meia hora nessa brincadeira.


A subida que veio a seguir foi de tirar o fôlego. Estávamos a quase uma hora do neutro e as forças estavam no fim. O mais engraçado é que acabamos saindo na pista de motocross do Ski Moutain Park, mas a prova em si já não estava mais tão engraçada.

Próximo ao neutro, a paciência já estava no fim. O trecho de bússola, cheio de pegadinhas e laços, como de costume, exauriu o resto da paciência. Demos um salto e fomos direto para o neutro, com uma hora de atraso. Pelas nossas contas, se continuássemos na prova, estaríamos na chegada perto da uma da manhã. A solução lógica foi desistir da prova e ir direto para a chegada, por um caminho indicado por um funcionário do Ski Mountain Park.

O sr. Adamazildo, que estava no neutro (sempre muito atencioso, separando melancia sem caroços para Daniela), disse para não irmos a pé e chamou o resgate para a gente e para a equipe Verdigris, que também desistiu no neutro. Daí, fomos dar uma voltinha na caçamba da Courier até a chegada!

O que ficou da prova foi o gosto amargo de ter desistido. Mesmo participando dessas provas por diversão, desistir é sempre pior que ficar em último lugar. Dessa vez, não foi divertido. A dificuldade da prova, tanto técnica quanto fisicamente falando, nos pegou de surpresa. Essa prova já seria difícil o bastante se ela fosse diurna (aliás, parece que ela foi elaborada para ser diurna: foi difícil ver os avestruzes). Ainda não temos base suficiente para afirmar (essa foi nossa primeira), mas essa parece ser uma característica das provas noturnas da Northbrasil.

(fotos no Picasa) Tem poucas fotos porque estava muito escuro!

Distância: 4971 m (percorridos - total: 8399 m)
Tempo ideal: 1h 45min (até o neutro - total: 2h 53min)

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:

1 - Mapa da Trilha (1417 pontos)
2 - Ursinhos Carinhosos (1777 pontos)
3 - Band of Roys (2042 pontos)
...
59 - Johnnie's Walkers (DNF)

Prato do dia: Lanches e salgados da Padaria Cidade, em São Roque.

Menção honrosa à calculadora solar que o Marcelo levou para a prova noturna. Ainda bem que ele é português.

domingo, 16 de maio de 2010

Fun Trekking 2010 - Magic City

Para nossa equipe, quando se tratam de provas no Magic City, não tem meio termo: é céu ou inferno. Dessa vez, tivemos bastante sorte: o dia estava perfeito, com sol mas sem muito calor, o lugar é muito bonito, conseguimos seguir à risca nossa estratégia e ainda fomos bem na prova.

Como o Magic City fica perto de casa, não precisamos viajar no sábado. A reunião estratégica foi na casa do Marcelo e da Daniela, com direito a pizza, Hoegaarden, Leffe, Jack Daniel's, José Cuervo, Nega Fulô, Absolut 100 e, obviamente, muito Green. O Roberto e a Lu também estiveram lá, para dar suporte à decisão da estratégia.

Dessa vez, nossa estratégia focou os PCs ocultos e os especiais, ao contrário de outras etapas, em detrimento de PCs que estavam em regiões com topologia possivelmente mais complicadas. Traçamos uma rota com margem de 30 minutos, para eventualidades. Torcíamos para que os PCs ocultos fossem bastante difíceis para determinar suas posições.

No domingo, acordamos cedo para tomar um café da manhã reforçado na Bella Vitória, mas não precisou ser tão reforçado assim, porque todo mundo ainda estava estufado por conta das pizzas da noite anterior.


Como iríamos largar às 10h09, nos planejamos para chegar às 9h. Lá chegando, nosso primeiro percalço: consideramos que na largada haveriam informações de como localizar os PCs ocultos, conforme havia sido divulgado. Mas a informação passada na largada foi que a posição desses PCs só seriam fornecidas nos PCs 1 e 3, ou seja, teríamos que passar nesses PCs antes de localizar os ocultos. Por sorte nossa estratégia era flexível o bastante para continuarmos na prova sem os ocultos. 


Correu tudo bem até o PC 3, cuja prova tipo Tudo ou Nada consistia em verificar a afinidade entre dois elementos da equipe por meio de um jogo de dez perguntas que deveriam ser respondidas por um dos elementos e o outro elemento deveria acertar as respostas dadas pelo primeiro elemento. A escolha óbvia foi entregar a tarefa ao casal da equipe. Enquanto isso, Alberto e Jorge realizavam a triangulação para determinar a posição do PC 5 com as informações obtidas.


Cumprir a prova não foi fácil, porque o Marcelo não dava uma dentro. Durante o restante da prova, inclusive, rolou uma D. R. entre o casal...

Triangulado o PC 5, partimos em sua busca, que também não foi fácil, porque a triangulação apontava para uma região grande, já que os três círculos não se interceptavam em um único ponto. Depois de quase 10 minutos procurando, adivinha só onde ele estava? Pois é, embaixo da ponte! Por sorte, lembramos da lição de Cabreúva...

Nessa hora, mudamos nossa estratégia e fizemos uma rota inválida para o PC 1, porque a opção era gastar meia hora passando novamente pelo PC 3 antes de seguir para o PC 1.

A prova do PC 1 consistia em acertar um desenho (de um ditado popular) feito por um dos elementos da equipe. O Jorge desenhou uma vaca com chifres e o restante da equipe começou a chutar expressões com "vaca". Logo saiu "a vaca foi pro brejo"! Acertamos!!! Fizemos a triangulação para o PC 4 (dessa vez a região de busca ficou bem menor) e seguimos para o PC 17. No caminho, a Daniela viu um elemento de uma equipe à nossa frente desgarrando da sua equipe e denunciando a posição do PC 4 para a gente. Aí ficou fácil, né?


Na sequência, iniciamos nossa rota de chegada, por uma região no Magic City que não conhecíamos, mas que foi tranquila. A abertura da rota extra entre os PCs 32 e 31 nos economizou uns 25 minutos (edit: depois de publicado o resultado, vimos que a gente se enganou na ordem dos PCs 31 e 32: passamos neles na ordem inversa...). Com isso e com a rota inválida onde economizamos meia hora, acabamos a prova meia hora antes do tempo máximo.


Essa prova foi muito legal. Sem contar o clima, que estava impecável, o tempo de prova foi adequado, o esforço físico foi na medida, o lugar, sendo pequeno, facilita o controle da prova por parte do organizador. As fitas laranjas nos PCs foi uma excelente idéia, porque evita que equipes mal intencionadas escondam (mais ainda) os PCs.

Entretanto, ainda há algo a se melhorar, principalmente quanto à ordem dos PCs ocultos, uma vez que houve equipes que passaram em PCs ocultos antes de obter os dados para triangulação. Ora! Como pode? É certo que por mais ocultos que os PCs ocultos sejam, sempre é possível observar outra equipe encontrá-los (nessa prova, isso aconteceu conosco - mas já tínhamos a posição do PC) e com isso saber sua posição. Entretanto, as equipes não deveriam receber os pontos dos PCs ocultos se ainda, teoricamente, não sabem sua localização prezando, enfim, a estratégia.

(último comentário: sabemos que o resultado oficial só sai na quarta-feira, e sabemos também que não estaremos em primeiro lugar quando esse resultado sair, mas vai ficar publicada aqui a nossa vitória. A primeira depois de um longo tempo...)





Visualizar Magic City em um mapa maior



Distância: 4,9 km (calculado)
Tempo total: 2h 33min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado não oficial:
1 - Johnnie's Walkers (27312 pontos)
2 - Mais Aventura (26483 pontos)
3 - Big Blue (25097 pontos)

(editado em 20.05.2010) Resultado oficial:
1 - Big Blue (35840 pontos)
2 - Mais Aventura (30226 pontos)
3 - Johnnie's Walkers (28655 pontos)

Prato do dia: Picanha no rèchaud do Bar Figueiras (depois de desistir do Rosas e do Redwood, por causa da fila e da fome). A sobremesa foi na casa casa do Marcelo e da Daniela: foi o soburô do sábado.