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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 26 de setembro de 2010

Northbrasil 2010 - Colinas de Itupeva

Ficamos hospedados no hotel Colinas de Itupeva, pois assim poderíamos dormir até um pouco mais tarde e garantiríamos o banho pós-prova. Como o check-in era a partir das 18h, saímos de SP às 17h do sábado. Chegamos lá em pouco mais de uma hora.

À noite, fomos fazer o reconhecimento de Indaiatuba (e procurar algum lugar para comer), já que a cidade de Itupeva não parecia muito promissora. Indaiatuba é uma cidade com muitos bares e restaurantes, e depois de rodar algum tempo, acabamos encontrando um lugar que parecia uma cantina. Estacionamos, e só então percebemos que era, na verdade, um bar e restaurante de frutos do mar! O mais curioso é que, ao redor, todos os bares estavam às moscas, enquanto no Pezão havia fila de espera! No cardápio, muitas porções interessantes... cervejas também (a escolhida foi a famosa Brahma de Agudos - difícil de encontrar em SP).


O Jorge ainda pediu um "pratinho infantil"!


No domingo, nossa largada foi às 10h32. Mas dessa vez o clima não estava dos melhores, tanto que a largada dos graduados pró teve que ser atrasada... Choveu a noite inteira e a garoa só deu trégua em cima da hora da largada.


A primeira parte da prova, que aconteceu dentro da própria pousada, foi bem tranquila (tinha até PC fofoqueira - pendurado na janela!). Saímos da pousada pelo portão ao norte e descemos margeando a cerca. 100 m antes da referência, no PC 1, fomos informados que o trecho que deveria passar por dentro do riacho havia sido cancelado, por razões de segurança devido à chuva (o pessoal da NorthBrasil sempre prezando pela segurança!). Daí, fizemos um deslocamento até um ponto mais seguro no riacho. Aguardamos alguns minutos para continuar a prova.


Subindo o rio, encontramos o PC 4, quase afogado, coitado! Foi meio complicado sair do rio e ficamos atolados até a metade da canela! Com isso, acabamos atrasando uns 4 minutos... O problema é que a sequência da prova era toda em subida... Subimos até os PCs 8 e 9 num ritmo bem forte, mas o barro vermelho grudava nas botas e tornava a subida ainda mais difícil. Chegamos no PC 8 com apenas 11 segundos de atraso! A seguir, descemos pelas grandes pedras das colinas, cruzamos a rota que usamos para subir e fomos em direção ao neutro (nessa prova, passamos pelo neutro duas vezes, sendo que na primeira passagem foram 5 minutos para recuperar o fôlego).


Saímos do neutro descendo pelas pedras e veio o bendito rally de bússola. Logo no início dessa parte, caímos na pegadinha: passamos antes por debaixo das pedras e adiantamos mais de três minutos. Que pena!

A seguir, o Marcelo avisou que, pelos picotes da ficha de controle, devíamos ter perdido o PC 15, criando um certo desânimo na equipe (só no final da prova ficamos sabendo que esse PC havia sido cancelado). É, essa parte da prova ainda não está afinada...

Continuamos descendo até que chegamos a um trecho de floresta, onde ficamos na dúvida em relação a um dos trechos... Nessa hora a gente vê a importância da contagem de passos correta e da velocidade correta: resolvemos a dúvida comparando a distância com o tempo e acertamos a trilha! O problema é que, para confundir, haviam 2 PCs muito próximos (só 9 segundos de diferença). Sempre bate aquela dúvida...

Saindo da mata, começamos a subir de novo. Pelo que lembrávamos da altimetria publicada no briefing, seria a subida mais longa e íngreme da prova. No meio da subida, lembramos das lições aprendidas e subimos acompanhando a velocidade da Daniela. Resultado: zeramos o PC no meio da subida.

Lá no alto, estava novamente o neutro, dessa vez com 8 minutos de descanso. Deu até para aproveitar a bela paisagem.


O trecho seguinte foi de descida, em direção à pousada, seguindo por uma trilha paralela à estradinha que usamos na subida. Seguimos descendo até encontrar novamente o riacho, no mesmo ponto onde terminamos o deslocamento.


Nesse ponto, demos bobeira e ficamos procurando uma trilha óbvia e perdemos um bom tempo... Acertamos o caminho e... o que é uma goiabeira? Putz, que tristeza, ninguém sabia como uma goiabeira se parecia... Passamos pelo PC 31 e voltamos para a pousada.

Passamos ao lado da igrejinha pelo PC 32 (que também foi cancelado), demos mais uma volta pela pousada e... outro trecho de bússola... Até que fizemos mais ou menos certo, mas perdemos o PC 37 (mas dessa vez, não foi exclusividade nossa: SÓ DUAS equipes encontraram esse PC, dentre TODAS as categorias... esse PC devia estar dentro do banheiro).

Como perdemos algum tempo nesse pedaço e a prova já estava no final, resolvemos dar uma corrida, já que era ladeira abaixo, até a chegada! Mas ainda chegamos com um minuto e meio de atraso...

Terminada a prova, só nos restou cuidar da hidratação!


Essa foi nossa melhor colocação até o momento em provas da North Brasil. Aos poucos vamos aprendendo. Quanto à etapa, teve esforço físico abaixo da média (menos de 8 km, talvez por causa do clima), dificuldade média de navegação e muitas, muitas pegadinhas.


Distância: 7332 m (já corrigido, com o deslocamento aproximado)
Tempo total: 2h 30min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Pinguins do Deserto (1503 pontos)
2 - Pé de Vento (1817 pontos)
3 - Falcão Azul (1872 pontos)
...
13 - Johnnie's Walkers (2370 pontos)

Prato do dia: Costela do Japonês, de Indaiatuba.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Apresentação de artigo no Cobenge

Hoje o Prof. Octavio Mattasoglio realizou a apresentação do artigo "Aplicação de Trekking de Regularidade aos Alunos Ingressantes na Escola de Engenharia Mauá para Apresentação do Campus", submetido ao XXXVIII Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia (COBENGE2010). O Prof. Octavio relatou que havia entre 50 e 60 pessoas na plateia e que houve boa receptividade.

O artigo descreve a atividade "Trekking de Regularidade" aplicada durante o "Projeto Primeira Semana" aos alunos da primeira série desde 2009. Esse trabalho ainda apresenta alguns (poucos) resultados e deverá ser complementado por um segundo artigo com a análise de desempenho dos calouros integrantes das equipes vencedoras ao longo da primeira série.

(Artigo completo - em breve)

Autores: Daniela, Jorge, Marcelo e Roberto.

Apresentador: Octavio.


domingo, 12 de setembro de 2010

Fun Trekking 2010 - Pesqueiro Vale Encantado

Esta etapa começou, como de costume, na sexta-feira, quando foram divulgados o mapa e a tabela de rotas. Gastamos algumas horas para entender a prova, e logo percebemos que seria uma prova com muito esforço físico e que venceria a equipe melhor preparada fisicamente, pois haviam PCs localizados nas benditas "colinas" de Cabreúva e trechos de grandes deslocamentos.

Nossa análise revelou que não seria possível passar em todos os PCs especiais em tempo hábil (5 no máximo), sem realizar rotas inválidas. Isso já deu um certo desânimo, porque nossa linha de estratégia não poderia ser empregada...

Para complicar um pouco mais, a posição dos PCs especiais só seriam informadas no check-in, tínhamos apenas a informação da distância aproximada desses PCs em relação à largada.

Decidimos por uma estratégia que passasse em 5 dos 7 PCs especiais (com a possibilidade de um sexto PC, oculto, usando uma rota inválida). Isso sem contar que, para acessar os 2 PCs ocultos seria necessário passar duas vezes pelo PC 9, um dos mais altos da prova.

Saímos de Santo André às 8h, já que dessa vez (e pela primeira vez nesses quase 3 anos da equipe) somente participariam da prova Daniela e Marcelo, já que os representantes da colônia nipônica tinham compromissos. Pensamos em não participar, mas resolvemos ir lá dar um passeio e representar a equipe!

Recebemos as informações da posição dos PCs especiais (dois estavam na cidade e mais dois na Pousada Colinas de Cabreúva - já bateu aquele trauma!), dos PCs ocultos e das rotas extras (que até hoje não nos ajudaram em nada...). Fizemos a triangulação dos ocultos, reforçamos o café da manhã e partimos para a largada. Largamos às 10h18.


Nosso primeiro PC foi o 15, na outra margem do lago. A seguir, fomos para a cidade, em busca do PC 3. O trajeto era longo e fizemos em velocidade baixa (tanto que fomos ultrapassados por 3 ou 4 equipes).


A prova do PC 3 era supostamente fácil (mas para duas pessoas que não são bons em desenhar, tornou-se complicada): um dos integrantes da equipe recebia uma expressão popular e tinha que fazer um desenho para outro integrante adivinhar (isso vezes 3 em 5 minutos). Não conseguimos fazer nenhuma e com isso não se abriu a rota para o PC 4. Fizemos a rota 3-4 mesmo sendo inválida (o que não foi de todo ruim, pois assim ganhamos 5 minutos).

No PC 4, a prova foi a revanche da prova de conhecimento mútuo da etapa do Magic City: dessa vez tiramos de letra! A Daniela acertou as 3 perguntas necessárias para a conclusão da prova em menos de um minuto! Como era contra o relógio, foi bom para a gente! (mas depois esse PC se tornou um PC de passagem, porque o membro do staff fez alguma coisa errada, e nossa vantagem foi por água abaixo)

Saímos contentes do PC 4 e fomos em direção ao 1, na pousada Colinas de Cabreúva, distante 1,7 km (de subida) da cidade. Fomos com calma e chegamos 5 minutos adiantados. A prova, chamada de bombardeio de bambucha, consistia em arremessar uma bexiga cheia com água para o outro elemento da equipe defender, sem deixar estourar, em duas tentativas. Acertamos em uma!


Como tínhamos tempo sobrando, resolvemos investigar a posição do PC 2, que também estava na área pertencente à pousada: caso o encontrássemos, faríamos rota inválida para ele e depois outra rota inválida para continuar a estratégia original. Não encontramos o PC e tivemos que voltar rápido para o pesqueiro.

A próxima parte da prova tinha tudo para ser traumatizante. E foi. Subimos o morro para encontrar o PC 11. Na subida, encontramos o 18, o 16 e o 14. Nesse, estavam duas moças aparentemente abandonadas por sua equipe.

Durante a subida, o altímetro foi um aliado para localizar os PCs. O altímetro foi calibrado no PC 18, o primeiro na subida.  

A subida não foi fácil mas, diferente da etapa do Colinas de Cabreúva, conseguimos chegar até o fim. Chegamos no PC 11 cinco minutos antes do calculado, tempo suficiente para recobrar o fôlego e beber água: a subida ainda não chegara ao fim...


Como no site do Circuito Paulista havia sido publicado um tracklog com a posição das trilhas no meio da mata fechada (para quem não conhece o lugar, é uma aventura procurar por trilhas em um mapa em que as trilhas não são visíveis!), procurávamos por uma bifurcação na trilha. Deveríamos ficar à direita para chegar ao PC 9. A trilha à esquerda tinha corda para ajudar no trajeto. Seguimos pela direita e encontramos outra corda, mas não o PC 9. Continuamos subindo por uma trilha escorregadia devido ao capim alto deitado na trilha e chegamos ao PC... 8! Eita... volta, passamos. Procura, procura e nada. Desce a corda de novo. Volta até a bifurcação, nada. Moral da história: gastamos 15 preciosos minutos procurando e não encontramos o 9. Adivinha onde ele estava? 


Com tanto tempo perdido, descemos o morro atropelando, meio bravos por não termos encontrado o PC 9. Resolvemos não ir para o PC 19 já que, rota inválida por rota inválida, era melhor ir direto procurar o PC 5. No caminho para o 5, paramos para comprar água (mas não sem antes desviar dos frequentadores do pesqueiro, ou do alambique...), porque nessa altura do campeonato já tínhamos bebido 2 squeezes com água e mais um de Gatorade... Compramos 3 garrafinhas que evaporaram quase instantaneamente.

Sabíamos que o 5 estaria no cupim, na trilha do gado. Qual cupim? Fomos direto para o maior deles e procura, procura e nada. Quando estávamos a ponto de desistir, achamos o PC no chão, preso ao que parecia ser um limpador de pára-brisa de carro...



A seguir, fomos para o PC 24, mas não sem antes ter que socorrer o Marcelo, que sentiu cãibra e precisou ser ajudado pelo staff. O próximo da rota era o 21. Entramos na trilha pelo 15, passamos pelo 17, pelo 19 e nada do 21. Saímos da trilha antes da hora e tivemos que voltar...


Só fomos encontrar o 21 com 2 minutos de atraso! Seguindo pela trilha, fomos até o 23. Nosso próximo PC na rota era o 7, oculto. Nessa hora deu branco e esquecemos que podíamos atravessar o pasto e fizemos o caminho mais longo (ou não quisemos acreditar no tamanho da subida). O caminho que escolhemos, pelo PC 30, era uma bela duma subida também... Quase desistimos... Duas vezes...

Vimos o PC 7 lááá no alto. O sol refletido nele fazia parecer que o PC estava piscando para nós. Ou então eu estava tendo alucinações, sei lá. Sei que no meio dessa subida, o Marcelo desistiu e a Daniela subiu o restante sozinha! Vencida a subida, bipamos o PC com um atraso que nem importava mais...


Descemos pelo pasto (pelo caminho que deveríamos ter feito para subir) em direção ao PC 22, já no limite das forças e determinados a encerrar a prova. No caminho para a chegada, ainda bipamos o PC 20. Ufa...

Esta foi uma prova diferente, com menos "Fun" e mais "Trekking". Muitas regras, muitas novidades, estratégia difícil de ser montada, relevo desfavorável (para equipes que, como a nossa, não possuem preparo físico como ponto forte, muito pelo contrário...) e um lugar pouco convidativo (apesar de ter belas trilhas em mata) tornaram a prova extremamente cansativa.

Quanto ao reduzido número de participantes na equipe, até que não influenciou no resultado da prova. O que interferiu no desempenho foi a topografia do local (que privilegia equipes mais bem preparadas fisicamente) e o desconhecimento do local. Dificultou também a marcação dos PCs com a fita em volta de troncos, cercas etc. Quando as fitinhas balançavam ao vento, e em amarelo-limão e laranja, eu tinha mais facilidade em vê-las.

Da nossa estratégia inicial, deixamos de passar em 4 PCs, sendo que um era o 6, oculto (estava muito longe, se a gente fosse para lá, íamos ter que voltar de ambulância). Não dava para fazer melhor que isso... Afinal, as provas do Fun Trekking tem dado de 5 a 7 km. Nessa, quando o GPS estava marcando 10 km, resolvemos parar.

Visualizar Fun Trekking - Pesqueiro Vale Encantado em um mapa maior


Distância: 11,3 km (GPS)
Tempo total: 3h 44min

Participantes: Daniela e Marcelo.

Resultado:
1 - Bora Bora (47864 pontos) (segunda etapa dessa equipe - parabéns!)
2 - Os Groselhas (46902 pontos)
3 - BigBlue (42477 pontos)
...
10 - Johnnie's Walkers (24409 pontos)

Prato do dia: devido ao avançado estado de putrefação dos sobreviventes participantes, ficamos mesmo com Frangolino e Lanche do Patrão do Frango Assado da Rod. dos Bandeirantes.


Menção honrosa aos dois troféus, relativos ao terceiro lugar na etapa do Magic City e ao primeiro lugar da etapa do Ski Mountain Park.