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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas!

A equipe Johnnie's Walkers deseja um Feliz Natal e um 2012 repleto de realizações, muitos quilômetros rodados, muita comemoração, um pouquinho de lama e, quem sabe, pelo menos um pódio na Copa North...

Taí a nossa árvore de Natal deste ano...


(não é do patrocinador, mas é boa também...)

domingo, 27 de novembro de 2011

Northbrasil 2011 - Atibaia Campo

Essa foi nossa primeira prova em Atibaia e aguardávamos há tempos por uma etapa naquela região. Pela segunda etapa seguida na Copa North, fizemos a prova com a equipe desfalcada, já que Alberto estava viajando a trabalho.

Saímos de SP às 8h30 e chegamos no camping em torno das 9h40. Ao contrário da previsão, o dia estava nublado, mas agradável.


Largamos às 10h32 e Daniela ficou encarregada de navegar durante a primeira parte da prova, assim Marcelo poderia ajudar Jorge a contar passos.


A primeira parte da prova, até o trecho 4, foi tranquila, ao redor dos chalés do camping com velocidades bem baixas. Nessa parte da prova, pegamos os PCs 37, 38 e 39. No trecho 5 saímos do camping por uma rua de terra, que era um trecho longo e havia PCs dos dois lados da rua.


Pegamos o PCs 1, 2 (esse fora de ordem, estávamos do lado errado da rua, e passamos nele só um pouquinho adiantados: 01h 20min...) e 3 e passamos por cima de uma ponte.

Depois da ponte, os PCs 4 e 5 estavam lado a lado e, como estávamos adiantados, a penalização acabou sendo dobrada...

Atravessamos a rua e entramos por trilhas na mata. Viramos à esquerda antes do PC 6, entramos por outra trilha, fizemos um laço e paramos 2 metros antes do PC 8. Aí, tinha uma medição de bússola a 305°, que era exatamente voltando pela trilha... Sempre bate a insegurança...

Saímos da mata e seguimos margeando-a até uma linha de alta tensão. Pegamos o PC 7 e ficamos com a sensação de termos perdido o PC 6. A única subida da prova era longa, mas a velocidade foi baixa. 


Já de volta à trilha na mata, pegamos os PCs 9 e 10. Passamos pelo PC 11 que era virtual, mas devido à subida e à velocidade baixa, erramos por 29 metros. Descemos a trilha, passamos pelos PCs 12, 6 e, na sequência, pelo PC 8, no meio de uma baita muvuca... Pelo menos não perdemos esses PCs e ainda passamos na ordem certa, mas aquela muvuca deixou a gente atrasado.

A sequência da prova até o neutro foi por trilhas em meio à mata, onde pegamos os PCs 13, 14 e 15, sempre com um minuto de atraso, porque iam outras equipes à nossa frente e a trilha tinha vários troncos caídos que dificultavam a passagem. Chegamos atrasados no neutro que, nessa etapa, foi com pouco mais de uma hora de prova.


Saindo do neutro, fomos em direção a uma rua de terra, passando pelo PC 16. Atravessamos a rua, entramos no pasto por uma porteira e seguimos beirando o riacho. Atravessamos o riacho pela parte rasa e chegamos no ponto onde devíamos fazer a travessia do riacho, na parte mais funda. Observando o nível onde a água bateu na equipe que ia à nossa frente, abortamos a travessia e optamos por cruzar por cima de um tronco a uns 20 metros antes...


Perdemos um minuto e passamos atrasados no PC 18, mas pelo menos os equipamentos ficaram inteiros... Seguimos pela trilha de gado e medimos 196°, conforme a planilha. A direção apontava para uma árvore frondosa, com o PC 20 bem debaixo dela... Quando Daniela passou pela árvore, viu o PC 21 bem escondidinho... Continuamos pelo pasto até sair na ponte que havíamos cruzado no início da prova.


Voltamos pela rua de terra até o camping. Não passamos em nenhum PC porque passamos no PC 2 na ida... Chegamos no camping e aí começou nosso suplício: o rally de bússolas... Mas esse foi diferente, porque foi em meio aos chalés, pelas passagens estreitas. Fizemos o trajeto todo correto (com uma pequena ajuda do staff) mas perdemos um pouco de tempo, principalmente no trecho 29, cuja velocidade era de 99 m/min.

No trecho 34, fizemos a volta no lago maior do camping, passando pelos PCs 30 a 32, sempre adiantados...


No final desse trecho, havia um neutro de um minuto e a equipe deveria se dividir. Marcelo fez o trecho A, enquanto Daniela e Jorge seguiram pelo trecho B. Mas enquanto Daniela e Jorge fizeram tudo certinho, Marcelo se confundiu e pulou uma referência. Por não ter zerado o contador no início do trecho, acabou forçando uma referência e fez bobagem... Quando percebeu a merda que fez o erro, voltou correndo, mas aí errou feio o chute no PC virtual 34 e, por consequência, o do 36 também... Os 354 pontos nesse PC custaram nosso primeiro troféu na Copa North. Daniela pegou o chip e correu para a chegada, com Jorge e Marcelo atrás.

A prova em si não foi tão difícil. Geralmente nossos resultados em lugares que não conhecemos são ruins, mas estávamos bem na navegação, com Marcelo e Daniela alternando nessa função. A contagem de passos variou um pouco ao longo da prova, ora dando certo, ora com muito erro. Nosso maior problema nessa prova foi a regularidade, pois ou estávamos adiantados ou muito atrasados...

O local da prova foi interessante, com belas paisagens e num camping muito bonito e bem organizado. O esforço físico foi ideal e a prova foi bem técnica e cheia de pegadinhas. O grande deslocamento pela rua do camping foi a parte chata da prova. A divisão da equipe também é algo que não nos agrada, mas concordamos que exige muito mais técnica da equipe.

Agora só nos resta aguardar 2012... Os dois últimos resultados na Copa North (um 6° lugar no Solar das Andorinhas e esse 5° lugar) e o 4° no Enduro a Pé nos deixaram motivados para estipular metas mais ambiciosas para o próximo ano!


Distância: 8702 m
Tempo total: 2h 36min

Participantes: Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Maltrapilhos (1130 pontos)
2 - Plano B (2243 pontos)
3 - Bicho Pego Pula Fora! (2963 pontos)
...
5 - Johnnie's Walkers (3136 pontos)
...

Prato do dia: Yakisoba do Rong He.

domingo, 6 de novembro de 2011

Fun Trekking 2011 - Paranapiacaba

Provas em Paranapiacaba são sempre interessantes e são sempre aguardadas ansiosamente por nós. Dessa vez não foi diferente.

A definição da estratégia foi mais difícil que o usual, porque a topografia do lugar não ajuda e precisou ser feita e refeita várias vezes em busca de uma rota que evitasse a subida de Taquarussu por mais de uma vez. Para complicar, a largada foi dada no Antigo Mercado de Paranapiacaba e a maioria dos PCs estava na Vila de Taquarussu e arredores. Poucos caminhos sem rotas inválidas foram encontrados, mas todos eles tinham poucos PCs e nenhum permitia a passagem em todos os PCs obrigatórios. Os "portais" também foram um desafio à parte na elaboração da estratégia.

Optamos por uma rota traçada pela Daniela, que ignorava os portais 6 e 30 que, apesar de serem decisivos na prova, eram muito arriscados por estarem abertos por apenas 3 minutos. Por outro lado, deixava de passar somente no PC 18, de todos os PCs da Vila de Taquarussu.

Jorge chegou em Santo André em torno das 7h45 (quando a prova é em Paranapiacaba, a rota é diferente...), sem o Alberto que estava offline (a balada foi forte...). Tomamos café reforçado na Padaria Bella Vitória, conforme recomendação do briefing da etapa.

Chegamos em Paranapiacaba perto das 9h30 e já tinha neblina. O diretor da prova reuniu as equipes imediatamente antes da largada para a foto oficial do campeonato de 2011.


Fomos informados de algumas modificações nos PCs obrigatórios, mas nada que alterasse nossa estratégia. Largamos às 10h21 em direção ao PC 33. Em seguida, fomos para o PC 26, obrigatório. Entretanto, antes mesmo de chegarmos à trilha que levava aos PCs 25 a 30, um comboio de jipes fez esse trecho da prova ficar perigoso: aquela trilha é muito difícil para jipes e o comboio resolveu fazer meia volta na trilha estreita. Perfeito.


O PC 26 estava numa trilha lateral e deu algum trabalho. A equipe Laranja Mecânica tinha uma estratégia parecida com a nossa e estávamos meio embolados nessa parte.

Depois, fomos para o PC 28. A vista da Vila de Taquarussu estava bonita.


Fizemos uma rota inválida para o PC 25, que seria nosso ponto de partida para Taquarussu (passamos no tempo "redondo" para facilitar a conta!). O PC 23, na descida para Taquarussu, estava escondido e perdemos algum tempo. Pegamos o PC 19, temporal, na beira do lago.


O próximo PC da lista estava na cachoeira.


 Depois, fomos para o PC 21, numa estrada que não nos traz boas recordações...


Pegamos o PC 12, à beira do lago, e fomos para o PC 16, numa trilha bonita e inédita para nós.


Passamos no PC 20, que estava no coreto. A prova no PC consistia em acertar o significado de três palavras muito estranhas. Acertamos duas, na base do chute. Valeram os 6000 pontos!

Como fizemos a prova bem rápido, chegamos 5 minutos adiantados no PC 17. Aproveitamos para encontrar o PC 18, que estava difícil de achar... Se não fosse o GPS...

Descemos para o PC 13, que estava bem escondido também. Passamos perto dele 4 vezes e mesmo assim só o vimos na quinta vez... Voltamos para o 18 e, como chegamos adiantados, ficamos esperando, mas sem denunciar a posição do PC...


Não encontrou? Essa era a ideia... Tenta nessa:


Começamos a parte dura da prova, a subida de Taquarussu. Quando chegamos próximo ao PC 10, resolvemos subir por uma trilha que Marcelo conhecia, e que levava para o PC 09. Essa trilha não estava no mapa divulgado, mas mesmo assim resolvemos arriscar. Era uma trilha escorregadia e, como é pouco usada, estava meio fechada. Subimos rápido, mas quase nos arrependemos. Jorge teve que ir sozinho no PC, porque as pernas pesavam uns 100 kg cada uma.

Conseguimos chegar no PC 27 e, por alguma razão, chegamos lá muito rápido: ficamos 5 minutos esperando e nos protegendo das motos que passavam na trilha a toda velocidade. Continuamos pela trilha até o PC 29.

Voltamos para a estrada principal, iniciando a rota de chegada. Pegamos o PC 31 e fizemos rota inválida para o 32, no qual havia uma prova que consistia em desenhar ditos populares. É ponto pacífico que "fazer vaquinha", "rasgar seda" e "jurar de pés juntos" são ditos quase impossíveis de serem desenhados. E olha que acertamos "trocar os pés pelas mãos"...

Como só 12 equipes largaram, valia a pena esperar a janela do PC 34 e fazer a rota inválida para ele. Aguardamos.


O retorno para Paranapiacaba foi tenso. Como o tempo da rota 34-99 era menor que da rota 0-33 e havia somente um minuto de folga para bipar a chegada, voltamos acelerados. Para ajudar, a neblina veio com força.



Achei que alguém havia dito que não haveria neblina...

Chegamos com 2 minutos de folga! Foi só esperar o momento certo para bipar.


Como já foi dito, Paranapiacaba é sempre interessante e dessa vez não foi diferente. Fizemos uma prova dentro de nossas limitações, sem correr, fazendo nossa estratégia ipsis litteris. Em alguns momentos, Daniela ficava para trás, principalmente em rotas que voltavam para o mesmo ponto, para poupar fôlego. Apesar das 4 horas de prova, chegamos inteiros no final. Nossa estratégia de privilegiar a quantidade de PCs em Taquarussu foi boa, mas os portais 6 e/ou 30 fizeram diferença. A equipe que venceu fez o trecho da largada para o PC 32 em 13 minutos (a rota 0-33 tinha 31 minutos) e pegou 2 PCs a mais que nós, incluindo o 30. Poderíamos ter ficado em segundo lugar, mas o terceiro foi uma posição excelente!



Distância: 13348 m (GPS - corrigido)
Tempo total: 3h 59min

Participantes: Daniela, Jorge e Marcelo (Alberto estava offline).

Resultado:
1 - Bulldog (61310 pontos)
2 - Bora Bora (52206 pontos)
3 - Johnnie's Walkers (51615 pontos)
...

Prato do dia: Hamburgueres do The Burger Map. Comida excelente, ótima música, bom atendimento e preço alto, mas valeu cada centavo!



domingo, 23 de outubro de 2011

Enduro a Pé 2011 - Parque Ecológico do Tietê

Em virtude do vestibular coincidir com a prova noturna da Northbrasil (que, aliás, comprovou nossa teoria de que São Pedro é Johnnie's Walkers), ficaríamos sem participar de nenhuma prova no mês de outubro. Assim, procuramos entre os organizadores quais teriam provas em datas possíveis. Acabamos encontrando essa prova do Enduro a Pé em local inédito e perto de casa.

Como Jorge tinha compromisso depois da prova, combinamos de ir em dois carros e nos encontrarmos lá às 9h, já que largaríamos às 10h03. O parque já estava cheio.

Fizemos o check-in, onde duas moças não muito bem humoradas nos atenderam. Brindes? Só bonés e três camisetas, nada de chapéu australiano, conforme divulgado no site.


Aí veio a primeira surpresa: havia errata na planilha (no Enduro a Pé, a planilha é divulgada no site e cada equipe tem que imprimir as suas - com isso, o cálculo deve ser feito com antecedência pela equipe), fazendo com que metade dos cálculos tivessem que ser refeitos na hora. E a segunda: por causa da necessidade de recalcular, as largadas foram atrasadas em uma hora!

Largamos às 11h03 (com os relógios atrasados em 1h, para não nos atrapalharmos na planilha já calculada), seguindo pela "pista de cooper" do parque. Logo o segundo PC já era virtual e, diferente do que estamos acostumados, não há nenhuma indicação de ser PC virtual até o momento que se chega nele.


Seguimos pela pista, passamos ao lado do rio Tietê, e não é o melhor aroma do mundo (a indicação da planilha "veja os nossos rios" deveria ter sido "sinta a podridão dos nossos rios"). No final do trecho 03, saímos da estrada, entramos pela mata e saímos em outra estrada, transversal. No trecho 05, houve um pequeno rally de bússolas executado com maestria (por incrível que pareça!), tanto que passamos 1 segundo adiantados no PC 04.


Seguindo pela estrada, no trecho 07, entramos por uma trilha. A planilha não estava muito clara e seguimos pela trilha mais fácil. Pelo jeito havia um PC ali, mas deve ter sido cancelado.


Pegamos a estrada novamente e saímos no trecho 10. Fomos beirando o lago, passamos pela Ilha dos Macacos e pegamos o PC 07 um pouco adiantados.


Voltamos para a estrada principal, de onde só saímos para a ramificação (fazia uma porção de anos que não fazíamos uma!). Como sabíamos que caso houvesse PC na ramificação seria de passagem, decidimos deixar a Daniela na entrada da ramificação e fazer esse trecho bem rápido, assim sobraria tempo para beber água e comer algo na volta.

Fizemos a volta no parque e entramos em uma estrada à beira da rodovia. O ruído dos veículos era tão alto que atrapalhava a comunicação entre a gente...


Passamos pelo PC 08, 1 segundo adiantados e em seguida entramos na segunda ramificação. A velocidade na ramificação era alta, e não encontramos nenhum PC.


Voltamos atrasados, encontramos a Daniela e seguimos em frente pela estrada. Viramos à direita, numa estrada mais estreita. Ao final dela, havia mais um erro na planilha, dessa vez sem errata. A sequência da prova foi por trilhas mais estreitas (finalmente!) bem agradáveis e cheias de laços. Em alguns momentos, a planilha não era muito clara...


Saímos da mata e voltamos pela mesma estrada estreita de antes, em direção à estrada próxima da rodovia.  No PC 13 foi onde perdemos a prova, porque estávamos em primeiro lugar por mais da metade da prova. Passamos 61 segundos adiantados nesse PC por mera distração, estávamos conversando e não percebemos que estávamos andando rápido...

Saímos da estrada por uma trilha fechada, pulamos uma árvore caída e voltamos para a "pista de cooper" do parque. Seguimos para a parte final da prova, onde vimos que o parque estava realmente lotado! Muita gente fazendo churrasco, jogando bola...


Passamos pela entrada do parque e fomos pela "pista de cooper", mas desta vez para o outro lado. Fizemos a volta e fomos em direção à chegada, onde erramos o PC virtual por 1 metro!

Essa foi uma prova bem diferente do que estamos acostumados: totalmente plana, muito longa (tanto na distância como no tempo), sem neutros, poucos PCs e com vários erros na planilha. O nosso desempenho foi bem razoável, mantendo-nos em primeiro por boa parte da prova e ganhando o Passo Certo, com apenas 6 pontos (foi a melhor pontuação entre TODAS as categorias). O aspecto negativo ficou por conta do lugar, pois apesar de muito espaçoso, o parque estava muito lotado e tem poucas opções de trilhas, tornando a prova um pouco chata. Talvez o parque seja interessante para uma prova noturna.


Distância: 13002 m
Tempo total: 3h 18min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Passo a Passo (118 pontos)
2 - Resgata Nóis (138 pontos)
3 - Guaiamum (180 pontos)
4 - Johnnie's Walkers (203 pontos - média de 15,6 pontos por PC)
...

Primeiro lugar no Passo Certo, com 6 pontos.

Prato do dia: petiscos do Bar Brahma Aeroporto.

domingo, 25 de setembro de 2011

Northbrasil 2011 - Solar das Andorinhas - Campinas

Pela primeira vez com a equipe com essa formação, Daniela não participou de uma etapa, porque esse foi o segundo ano consecutivo em que uma etapa da Copa North coincidiu com o aniversário da sua afilhada... Dessa vez, o instinto de madrinha falou mais alto!

Pelas contas do Google Maps, o trajeto desde a casa do Alberto até o Hotel Fazenda Solar das Andorinhas demoraria em torno de 1h50min, então combinamos de sair às 8h15, já que nossa largada seria às 11h.

Em SP, o tempo estava fechado e chuvoso, com previsão de temperatura máxima de 15 °C, então todo mundo saiu de casa agasalhado. Mas, no caminho, o tempo começou a abrir...


Chegamos em Campinas pouco depois das 9h40 (acho que o Alberto correu um pouco na Bandeirantes...), com tempo de sobra para fazer o check-in e preparar para a largada. E já estava sol, contrastando com a etapa de 2010.

Como essa era uma prova sem equipamentos, consultamos o Yugi e a Silvia sobre a possibilidade de utilização do contador de passos peitoral. Liberada a utilização, partimos para a largada.


Os primeiros trechos da prova foram próximos à sede do hotel fazenda, em meio ao pesqueiro e às construções, onde encontramos o PC 1. Passamos pelo estacionamento e começados a nos distanciar da sede, já no trecho 4, onde começaram as trilhas um pouco mais fechadas, onde estava o PC 15. No trecho 5, encontramos com a equipe Texugo, que largara imediatamente à nossa frente, e com uma equipe novata formada por uma família. Virou um bolo, perdemos tempo e concentração, porque essa família errava absolutamente todas as referências, e depois vinha correndo! Foi assim até a medição de 259° do trecho 7, quando eles cortaram direto para a segunda referência do trecho 8, com ajuda do staff, perdendo o PC 17.


Passando (rapidinho) pela área de criação de abelhas, estava o PC 23 (zerado, aliás), na estrada. Foi aí que a gente errou...

Havia duas entradas de trilha na mata e optamos pela segunda. Vimos uma equipe entrando pela primeira. Achamos a próxima referência, que era uma bifurcação à esquerda. Achamos a seguinte, mas não era muito clara. Não achamos a próxima. Voltamos, tentamos outro caminho, não deu. Voltamos mais um pouco, não deu. Fomos para o outro lado, piorou. Equipe Texugo chegou junto e estavam mais perdidas que nós... Fizemos aquilo que todo mundo manda fazer nessa situação: voltamos para a última referência que tínhamos certeza: a estrada de terra. Dessa vez, entramos pela primeira trilha e... deu no mesmo lugar. Apelamos, chutamos uma trilha e deu certo! Achamos o PC 31, mas com 4 minutos de atraso... Ainda demos a dica para as moças, mas acho que elas não acreditaram na gente.

Marcelo saiu correndo quando achamos a trilha, mas Alberto deu um breque: poderíamos nos perder. Aceleramos o passo, mas sem correr. Seguimos por trechos de trilha estreita até atravessar a erosão do trecho 11. Passando a erosão, encontramos a equipe Gruzuma à nossa frente. Comentamos entre nós: que estávamos 2 minutos atrasados. A equipe Gruzuma ouviu e, repentinamente, nos deu passagem, dizendo entre eles: "Equipe atrasada, equipe atrasada, dá passagem!" Nem precisamos pedir! Passamos, agradecemos e pensamos: "Por que as demais equipes não fazem isso?" Foi realmente uma atitude digna de se mencionar nesse post. Fica aqui, mais uma vez, nosso agradecimento.

Passamos pelo PC 11 e, quando chegamos no trecho 12, nosso atraso havia caído para apenas 10 segundos, incrível!

Antes de chegarmos ao trecho 13, vimos algumas equipes aglomeradas e um PC fora da rota, numa trilha à esquerda. Marcelo afirmou que aquilo deveria ser um laço, já que as próximas referências apontavam para a esquerda. Dito e feito, no meio do laço haviam os PCs 20 (que um tiozinho de uma equipe resolveu que era dele e que podia ficar lá o tempo que quisesse) e 34. Voltamos para a trilha principal, onde se iniciou o primeiro trecho de virtual. No início do trecho, estava o Treva, staff novato da North que, pelo visto, sofreu na mão dos veteranos...

Não fomos bem no trecho de virtual, erramos a posição dos neutros e passamos adiantados nos PCs. A pontuação no virtual foi alta: 33 pontos.

A sequência da prova levava de volta para a região do hotel, até o neutro.



Relargamos do neutro quase fazendo bobagem: havia umas equipes meio perdidas na primeira referência do trecho 24 e quase fomos na onda. Demos um laço pela mata e voltamos para o castelinho. Descemos a rua de terra, seguindo para o bambuzal que deu uma pela canseira na gente em 2010. No final desse trecho, tinha duas opções: pegar os PCs 35 e 7 ou pegar o PC 14. Pela contagem de passos, ficamos com a primeira opção e acertamos.

Saindo do babuzal, fomos em direção ao campo de futebol e à ponte pênsil, onde havia um trecho de deslocamento.



A saída desse deslocamento nos levou à beira do rio e ao PC 30, que passamos muito adiantados.


Seguimos pela trilha, cruzando alguns rios secos. E aí veio um trecho de bússola, decidimos fazer como nos foi sugerido, "alternando" bússolas enquanto Jorge contava passos (aparentemente, os passos dele estavam batendo), de modo que a próxima direção sempre estava medida com antecedência. Não deu certo, nos perdemos e decidimos ir direto para a ponte da última referência do trecho 32. Vimos por ali o PC 36 (que tinha o apropriado nome de "pega árvore atravessando o Rio") dando sopa, e resolvemos passar por ele. Claro que deu bobagem, não era hora de passar nele (nosso único consolo foi que TODAS as equipes que ficaram entre as 6 primeiras caíram nessa pegadinha). Entramos no rio e pegamos o PC 32 com 2 minutos de atraso.


A saída do rio foi conturbada. Fomos meio na bota das equipes que estavam à frente e saímos alguns metros antes (se você acha fácil contar passos dentro do rio, vai lá tentar...), deveríamos ter saído em frente ao "varal de roupa" (sim, isso constava da planilha - mas, e se alguém tivesse recolhido as roupas?), mas saímos meio de lado. Alberto e Marcelo foram procurar referências enquanto Jorge saía do rio. Ao medir os 239° solicitados pela planilha, não vimos o PC 22 e só nos demos conta quando ouvimos algumas equipes anunciando a descoberta do PC. Voltamos correndo e bipamos, por sorte. Pegadinha.

A seguir, demos um laço entre bambus e veio mais um trecho curto de bússolas. Cruzamos novamente o rio (mas não sem antes o Jorge dar um mergulho - para não molhar a calculadora, ficou empacado no meio do rio. Uma moça de outra equipe foi tentar ajudar e quase mergulha também) e aí constatamos a passagem antecipada no PC 36. 

Seguimos em direção da ponte e do PC 24. Passada a ponte, outro erro nosso. A medição de bússola de 66° nos mandou para uma direção errada e as referências não faziam sentido... E aí aconteceu algo inédito nesses anos de enduro: Alberto estressou! Isso geralmente é função do Marcelo...

Voltamos para o final da ponte, medimos de novo os 66° e finalmente nos achamos, graças ao PC 10, mas estávamos novamente 4 minutos e meio atrasados... Aceleramos novamente o passo nos trechos 36 e 37, até passarmos novamente no bambuzal, próximo à sede da fazenda. Pegamos o PC 14 (que tinha ficado para trás no bambuzal) e seguimos. Ao final do trecho 38, nosso atraso já estava zerado!

Descemos em direção à portaria do hotel, onde começamos um novo trecho de virtual. Andamos alguns metros pela rua e entramos no estacionamento. Passamos ao lado do campo de futebol e pegamos os PCs 28 e 39 (virtual). E aí foi só chegar (com tempo cravado, aliás)!


O sexto lugar foi nossa melhor colocação em uma etapa da Copa North (tínhamos um sétimo lugar na etapa do Parque D'Anape, no início de 2011), mas não foi nossa melhor prova, pois nossas velocidades estavam inconstantes e a bússola novamente comprometeu. A estratégia de alternar bússola não funcionou com 3 participantes: precisamos manter os 2 contadores. Vamos tentar novamente na próxima etapa, se a equipe estiver completa.

Notamos que a modificação na estratégia para zerar os atrasos funcionou dessa vez, mas sabemos que isso exige muito do físico e que nem sempre conseguiremos fazer assim - precisamos melhorar o preparo físico urgentemente. Seja lá como for, estamos evoluindo.

Quanto ao local, nada a reclamar. Trechos de rio são sempre bem-vindos, quando o clima é favorável, como nesse domingo em que tivemos novamente a certeza que São Pedro é dos nossos: com o frio e a garoa que estava em SP, quem diria que pegaríamos um dia perfeito para o trekking?


Distância: 8489 m
Tempo total: 2h 40min

Participantes: Alberto, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Plano B (1371 pontos)
2 - Ursinhos Carinhosos (1477 pontos)
3 - Darradukiriu! (1789 pontos)
...
6 - Johnnie's Walkers (2855 pontos - média de 77,1 pontos por PC)
...

Prato do dia: Comida mexicana do Habanero. Esquema self service, boa comida, bom atendimento, excelentes caipirinhas (as da foto são limões cravo, siciliano e tahiti (à esquerda) e tangerina com pimenta dedo-de-moça).



Menção honrosa para o comentário da Silvia no final da prova: "Nossa, o que aconteceu que vocês foram bem dessa vez?". Essa vai ter troco.