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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 28 de agosto de 2011

Northbrasil 2011 - Morungaba

Depois de dois meses parados (a última prova que fizemos foi em 19 de junho - o excesso de trabalho nos obrigou a abortar as duas últimas provas), a inércia estava em alta e o preparo físico, em baixa. Mas estávamos empolgados por uma prova em local inédito!

Já sabíamos que seria uma prova puxada, principalmente por conta dos morros de Morungaba.

Saímos de SP às 8h, e encontramos o pessoal da equipe TNT no caminho. Chegamos ao Centro de Eventos de Morungaba às 9h30. Apesar de ser próximo de SP, a estrada não ajuda muito.

O Centro de Eventos é bem amplo, com estacionamento à vontade e espaço coberto para os participantes.

Fizemos check-in, preparamos o equipamento e largamos às 10h36. Pela primeira vez, vimos os pórticos de largada e chegada em local coberto. Inusitado!


No primeiro trecho da planilha, saímos do Centro de Eventos e fomos em direção a uma praça ao lado do Centro, para o bendito rally de bússolas.

Logo de cara, entramos em um lago, que tinha o PC 38 bem no meio. Pelo que a bússola apontava, não deveríamos pegá-lo (vamos ter que passar de novo?). Saindo do lago, tinha o PC 39. Na dúvida, pegamos, mas na ordem errada. A seguir, demos uma volta pela praça e pegamos o PC 37. Em um momento de desatenção, acabamos ficando na dúvida e pedimos ajuda ao staff que estava por lá. Ele parecia mais perdido que nós, mas nós acabamos nos achando por conta própria. Passamos de novo dentro do lago, pegamos o PC 38 e fomos para o trecho 05, já com 5 minutos de atraso.

Saímos da praça, em direção à avenida principal da cidade (que, aliás, é a própria rodovia que vai para a cidade). Atravessamos a avenida, cruzamos a praça, contornamos o coreto (achei que só havia coreto em Cabreuva...) e encontramos o PC 01. Seguimos por uma viela até a Rua São Bento. Dobramos a esquina na Rua J. Miamo (achamos o PC 02) e seguimos até acabar a cidade. Depois da última casa da rua, entramos por uma trilha (mato, finalmente!) e seguimos pelo trecho 07. Nossa velocidade estava alta, mas sem correr, já que o pior ainda estava por vir.

Iniciamos a subida, onde encontramos o pessoal da equipe On Jack Tall Zé. Chegamos a dar uma errada na primeira referência do trecho 10, onde estava o PC 06, mas logo acertamos. E aí veio a primeira parte puxada da prova: a tal da subida!

Todos os neutros da subida foram solenemente ignorados. Mas como Daniela e Marcelo estavam sem fôlego, foram ficando para trás, parando com frequência. Durante essa etapa da subida, pegamos os PCs 07 (que não bipou - depois acabou sendo cancelado), 08 e 09.

A recompensa da subida foi o visual.



Finalmente, terminamos a subida e... tinha mais subida.


Apesar de ser de asfalto, era ainda mais íngreme! Ficamos espantados ao perceber que essa subida de asfalto era usada como via crucis (fiquei imaginando beatas e beatos, velhinhos, com lamparinas nas mãos, subindo essa ladeira no sábado de aleluia - haja fé!). O PC 10 estava em um dos pontos da via.

No final da subida, o merecido descanso. Água gelada à vontade e um neutro de quase 5 minutos (ficamos mais tempo lá, porque nessa altura do campeonato nossa intenção era somente terminar a prova).



Seguimos pelo trecho 17, onde passamos pelo PC 11 (que quase não vê a gente, de tão escondido que ele estava. Aliás, um comentário: os PCs (pessoas) nessa prova estavam sempre distantes da trilha, obrigando o deslocamento do "bipador" e ocasionando perda de tempo...). Fizemos um laço pela estrada de terra, entramos por uma estrada mais estreita e, em seguida, começamos a descer pelo meio do mato.


Trilhas fechadas dão trabalho, mas são muito mais gostosas.

Descemos até chegar no Parque Ecológico Pedro Mineiro (que merece destaque: um lugar muito bonito e bem cuidado). Entramos por uma trilha muito lisa que leva a uma cachoeira, onde pegamos o PC 13 e, mais adiante, o 14, o 15 e o 16. Chegamos na cachoeira onde tinha um neutro. A vontade de, pelo menos, molhar o pé na cachoeira, fez o navegador se empolgar e perdemos mais um tempo.


Subimos pelas pedras ao lado da cachoeira e chegamos numa escada. Na planilha, dizia:

"ATENÇÃO! A QUANTIDADE DE DEGRAUS da escada da próxima referência X 3 (multiplicado por três), equivale a VELOCIDADE MÉDIA do TRECHO 46 (quarenta e seis)"

Todo mundo contou, tiramos a média e deu 27. Nessa altura do campeonato, estávamos 12 minutos atrasados... Saímos da trilha cachoeira, passamos entre os lagos do Parque Ecológico Pedro Mineiro e fomos em direção ao neutro, mas não sem antes encarar outra subida.


Foi aí que veio a pegadinha da prova. Jorge e Alberto, ao verem o neutro, pararam de contar passos para fotografar (japoneses, né?).



Mas, pela planilha, o trecho ainda não tinha terminado. Era necessário continuar, dar a volta no neutro e passar nos PCs 20 e 21... Marcelo e Daniela seguiram em frente, pegaram o PC 20 mas não pegaram o PC 21... No final, nem fez muita diferença, tamanho era o atraso.

Durante o neutro, decidimos por terminar a prova, independente da colocação e da pontuação. Estava divertida, apesar de cansativa! E boa parte deveria ser em descida, porque era necessário voltar para o Centro de Eventos... Fizemos um neutro mais curto, suficiente apenas para repor os líquidos e comer um filé mignon da melancia!

Retomamos a prova, descendo a escada que leva para a ponta de um dos lagos do parque. fizemos um laço em uma trilha mais fechada, pegamos o PC 23 e subimos por uma estrada de terra (que mais à frente virava uma trilha e terminava em "galhos sobre a trilha". Seguimos a 125° (mais subida) e chegamos em uma estrada de terra, onde começava o primeiro trecho de virtual da prova. Estávamos novamente na companhia da On Jack Tall Zé, e fomos encontrando os PCs 24, 25 e 26 pelo caminho. No primeiro virtual, o PC 27, a distância de Jorge e Alberto estavam mais ou menos próximas, mas a do Marcelo não bateu, e não entrou na média. Nesse PC, erramos por 68 metros.

Na sequência, ainda pela estrada de terra, pegamos o PC 28 e chegamos no segundo virtual, o PC 29, que estava na primeira referência visual do trecho 33 - fizemos 33 pontos nesse neutro (ainda alto). Um por um, os neutros desse trecho da prova foram sendo ignorados, e nosso atraso foi diminuindo.

Terminamos a descida nessa estrada de terra e chegamos à ponte pênsil, atração do parque. Cruzamos a ponte, pegamos o PC 30 e passamos novamente entre os lagos, para entrarmos em novo trecho de virtual. Começamos a descida para a cidade mas não sem antes encarar a última subida! Subida curta, em asfalto, mas foi puxada...

Chegamos à portaria do parque, onde estava o PC 32.


Mais à frente, chegamos no terceiro virtual, o PC 31. Nesse PC, como os passos do Marcelo bateram com os do Jorge e do Alberto, entrou na média também. Fizemos 6 pontos (finalmente!). O PC 33 estava junto ao 31...

Continuamos a descida pelo asfalto até o trecho 39. Desviamos por um terreno baldio até encontrarmos uma viela, onde estava o PC 34 - esse foi manjado!
Achamos que seria asfalto até a chegada, mas ainda passamos por um trecho curto de terra. Mais um neutro ignorado. Passando a porteira, Daniela perguntou quanto tempo ainda estávamos atrasados e ficou espantada ao saber que aquele atraso de quase 15 minutos estava agora em 1 minuto. Passamos pelo PC 35 com 2 segundos de atraso!

Pegamos uma estrada de terra e saímos de volta na cidade, na Rua São Bento. Alberto navegava enquanto Marcelo fazia as contas do tempo da chegada. Nessa rua estava o PC 36, que nos perguntou o número da equipe. Estranhamos, falamos o número da equipe e seguimos nosso caminho (depois, vimos que esse PC tinha sido cancelado).

Daí, com o tempo de chegada calculado, seguimos para o Centro de Eventos. Cruzamos o pórtico de chegada às 13:25:02, no tempo exato! Finalmente um PC zerado...


No final das contas, talvez essa tenha sido a prova mais legal da Northbrasil que já participamos. Misturou trechos urbanos, trilhas em mata fechada, subidas e descidas, belas paisagens, parque, um pouquinho de lama e água e até trechos de trilhas um pouco mais difíceis. Entendemos que nem sempre é possível encontrar um lugar como esse, mas possivelmente teríamos desistido no meio, se a prova não estivesse tão divertida.

Morungaba, apesar de um pouco fora de mão, mostrou-se ideal para o esporte: boa infraestrutura, um belo parque, trilhas bem diversificadas e um povo hospitaleiro. A Copa North certamente foi um evento na cidade!

Distância: 7928 m
Tempo total: 2h 49min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Bons Ares (1036 pontos)
2 - Ursinhos Carinhosos (1051 pontos)
3 - Highway to Hell (1198 pontos)
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35 - Johnnie's Walkers (11742 pontos)
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Prato do dia: Hamburgueres do Marques.