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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 27 de maio de 2012

Northbrasil 2012 - Parque D'Anape

Nossa quarta prova no Parque Danape (lugar que traz boas e más recordações...) começou com uma surpresa: Jorge, que há dias estava mal de saúde e foi diagnosticado com princípio de pneumonia, desistiu de participar no sábado à tarde... perdemos um dos contadores de passo.

Saímos de SP lá pelas 8h rumo a Jarinu. Apesar de perto de SP, a estrada não é boa e gastamos mais de 1h para chegar.

Fizemos check-in e descobrimos que o café da manhã da pousada do pesqueiro custava R$ 10,00. Aproveitamos para saborear a deliciosa coalhada caseira da pousada (Daniela e Yumi torceram o nariz para a coalhada, mas Alberto e Marcelo fizeram valer os dez reais).

Preparamos nossa largada e ficamos aguardando o horário, 10h22.


Nos trechos de 01 a 04, a prova foi bem tranquila, no meio dos chalés e apartamentos da pousada. No trecho 05, ainda na região da pousada, apareceram algumas medições de bússola, mas nada complicado.



A prova começou para valer no trecho 07, na subida de terra a partir do estacionamento ao lado do campo de futebol. No meio da subida havia uma medição de bússola de 195° apontando para o descampado. O PC 37 estava bem à nossa frente, mas pela contagem de passos e pela trilha que estava a 56°, não passamos no PC. Essa foi a primeira pegadinha da prova e a equipe que nos precedia caiu nela.

Voltamos para a estrada de terra e continuamos subindo até uma trilha à direita, entrando na mata.


Logo à frente, outra pegadinha: PC 33 bem à frente, a contagem de passos do Alberto deu 1 m depois do PC e do Marcelo deu 3 m antes. Pela média não passamos, porque a medição de 312° mandava retornar pela própria trilha. Segunda pegadinha... Acertamos de novo! Seguimos pela trilha até voltar ao descampado do PC 37, no qual passamos na ordem certa e com 3 segundos de atraso!

A seguir, veio uma descida de esqui-bunda... Como a velocidade do trecho era de 55 m/min, descemos de tobogã sem pensar muito nas consequências! No PC 31, que estava na sequência da "rampa", fizemos 16 pontos!

A seguir voltamos para trilhas na mata chegando ao PC 33, da pegadinha, e fizemos 10 pontos nesse PC. Essa trilha nos levou a uma subida de corda, de uns 60 m, por onde descemos na prova de 2009 (e ficamos completamente sujos de lama!). No alto da subida estava o PC 29. E aí começou o primeiro trecho de virtual da prova. Foram 1304 m, em velocidades variando entre 57 e 65 m/min por trilhas acompanhando as montanhas. Como o dia estava ensolarado e com temperaturas amenas, foi a parte mais agradável da prova!



Nos PCs virtuais 25, 19 e 15, fizemos 16, 37 e 40 pontos, respectivamente. Nessa prova, a contagem de passos estava desequilibrada sem o Jorge, porque geralmente Alberto erra para mais e Jorge erra para menos, de modo que a média fica mais próxima à contagem do Marcelo. Sem Jorge, o erro deu para mais...

No final do trecho de virtual, descemos à direita pelo pé de limão e saímos próximos a algum lago.


Subimos uma trilha ao lado da casa que abrigou o neutro em 2011 e passamos no meio das vaquinhas.


Logo em frente estava o neutro, mas não sem antes mais uma pegadinha... O PC 03 estava 4 segundos antes da última referência antes do neutro. Fizemos 4 pontos!



Passado o neutro, demos mais uma volta pelo pesqueiro e chegamos ao trecho 23, com um baita barranco à nossa esquerda. Olhamos para o alto do barranco e vimos uma equipe vindo reto para o barranco, e eles não desviavam, como se não estivessem vendo o barranco! Começou a bater o desespero, mas vimos o PC 20 na borda do barranco e então entendemos que devia haver uma trilha à beira do barranco.

Ainda no trecho 23, tivemos que pular uma valeta (va.le.ta (ê) sf (vala+eta) Pequena vala para escoamento de águas, à beira de ruas ou estradas; valeira, valeiro.) que mais parecia uma trincheira...


Atrasamos 1 minuto aí e tivemos que correr. Passamos entre os lagos e pegamos o PC 09 com 16 segundos de atraso.


Por causa da correria, passamos 16 segundos adiantados no PC 34, que estava estrategicamente posicionado bem no meio de um lamaçal... nem deu para desviar! Em seguida, começou nosso martírio...

No trecho 25, chegamos às colinas onde sempre nos demos mal, por uma razão ou por outra, e dessa vez não quebramos o tabu. Fizemos direitinho metade do trecho, acertamos a referência visual e demos de cara com 2 PCs, separados por 5 segundos! Pelos passos do Alberto, passamos no primeiro PC, o de número 32, com 12 segundos de atraso. Medimos 289° e fomos.



Mas logo percebemos que tinha algo errado, porque a planilha dizia 289° "pela trilha", e não estávamos em nenhuma trilha... Instantes de perplexidade... Que fazer? O básico: voltar à última referência que se tem certeza... Alberto e Marcelo desceram a colina correndo e, enquanto Alberto buscava referências, Marcelo recontava os passos a partir do início do trecho. Nessa contagem, Marcelo passou no segundo PC, o 30, meio no susto, e parou logo depois, onde a trilha fazia uma curva à direita. Mediu novamente 289° e, surpresa!, era a própria trilha onde estávamos, só que voltando! Essa foi a pegadinha mais difícil e que decidiu a prova porque, das 45 equipes da categoria Trekkers, 34 fizeram 900 pontos nesse PC, ou porque não passaram nele ou porque passaram fora de ordem. Na prática, não caímos na pegadinha, só passamos 5 minutos e meio atrasados!

Como agora tínhamos certeza (mentira, Marcelo fingiu bem...), tratamos de chinelar para tirar o atraso que, de 5m 29s no PC 30, caiu para 4m 15s no PC 28, para 2m 41s no PC 11 e para 1m 12s no PC 26... Nesse ponto, voltamos exatamente para a trilha dos PCs 30 e 32, só que entrando pelo lado do 30. Percebemos isso e, como já havíamos passado no PC 30 (e até então achávamos que havíamos passado na ordem errada), resolvemos abortar esse pedaço da trilha porque a medição de 86° apontava para o lado onde estávamos e poderíamos zerar o atraso. Resultado? passamos 1m 05s adiantados no PC 24, droga!


Paramos no início do trecho 30, para descansar da correria e acertar o tempo. Iniciamos a descida rumo à sede do pesqueiro. Ao ler os 306° no final do trecho 30, entendemos a equipe que ia em direção ao barranco! E toca ir direto para ele! Já tínhamos visto o PC 20, mas acabamos passando adiantados.


Os trechos 32 a 34 foram de virtual. E a prova voltou a ficar tranquila.


Com a contagem de passos prejudicada, fizemos 18 e 32 pontos nos PCs 16 e 10... Nos PCs de tempo, os pontos ficaram no máximo em 32.

A chegada foi tranquila, com erro de 1 segundo!



No final das contas, o oitavo lugar foi uma boa colocação, mas poderia ter sido melhor (em 2011 ficamos em sétimo)... Fizemos uma prova consciente, com um único erro (que acabou desencadeando uma sequência)... Antes desse erro, fizemos uma de nossas melhores provas. Geralmente erramos na parte inicial, prejudicando o restante da prova, mas dessa vez foi diferente.

Em relação ao Parque Danape, é sempre um lugar surpreendente, porque passamos em alguns lugares que nunca tínhamos passado antes. A infraestrutura é adequada e as pessoas são atenciosas. Nessa etapa, novamente, alugamos um quarto só para tomar um banho sossegado e voltar para casa sem lama atrás da orelha.


Distância: 8974 m
Tempo total: 2h 51min

Participantes: Alberto, Daniela, Marcelo e Yumi (Jorge, que estava convalescente, não foi).

Resultado:
1 - Highway to Hell (635 pontos)
2 - Pé na Trilha e Olho na Band (638 pontos)
3 - Gruzuma (1158 pontos)
...
8 - Johnnie's Walkers (1615 pontos - 42,5 pontos/PC) (26° lugar no Bota de Ouro com 143 pontos)
...

Prato do dia: Hambúrgueres da Hamburgueria Nacional (não tem fotos porque só lembramos depois de devorar os lanches)

Menção honrosa à equipe que largou à nossa frente, que passou a prova inteira atrasada seguindo a gente...

domingo, 20 de maio de 2012

Fun Trekking 2012 - Camping Fazenda das Pedras

O Camping da Fazenda das Pedras é um local com muitas alternativas para provas de trekking, tanto que em nosso post da prova de 2011, previmos que a prova de 2012 seria totalmente diferente... e foi.

Para essa etapa do Fun Trekking, Daniela e Marcelo optaram por pernoitar no próprio camping, pois os apartamentos são honestos (mas os pernilongos estavam fazendo uma rave no nosso apartamento) e teríamos garantido o banho para todos... O jantar, como não poderia deixar de ser, foi no Bar do Alemão.

Olha só quem retornou ao cardápio... Viva!

No domingo, Jorge deveria passar na casa do Alberto às 9h, mas se atrasou, obrigando Alberto a bater o recorde de radares quebrados na Rodovia dos Bandeirantes.

Largamos às 10h27, com uma estratégia de somente 22 postos, pouco para os 35 postos no total, e com 3 rotas inválidas... Uma estratégia um pouco diferente da nossa característica, mas nossas estratégias sem rotas inválidas nunca deram mais de 21 postos. Assim, escolhemos uma estratégia que privilegiasse os postos de controle e os postos ocultos, para compensar as rotas inválidas e o número pequeno de postos. Além disso, estudamos as dicas do briefing para realizar as tarefas dos postos de controle.


O primeiro posto da nossa rota foi o 21. Fomos para o quiosque errado, mas logo percebemos o erro. Ao chegar no quiosque certo, levamos um tempo até encontrar o chip preso no teto...

Depois fomos ao posto 05, na cerca. Tivemos que aguardar o horário certo para bipar. Fomos ao posto 18, no mirante, onde novamente chegamos com muita antecedência e deu para tirar boas fotos.






O posto de controle 07 foi o próximo a ser visitado. Nesse PC, a prova valendo 300 pontos foi:


Havíamos estudado fotos de jabuticabeiras, caramboleiras e pitangueiras, mas Alberto, antes mesmo de ler as opções, mandou: "É jabuticaba!", que foi confirmado pelo Jorge. Pronto, resolvido! A dica do posto oculto só confirmou nossa suspeita quanto ao posto 19.

Doze minutos até o posto 17 foi exagero, demoramos uns 4, passeando... Deu tempo para jogar conversa fora, beber água, trocar de mapa, tirar fotos, ficar entediado...


Mais doze minutos até o posto 19, nosso primeiro oculto. Fizemos uma rota por trás do Restaurante das Pedras, passando pelo posto 16 e por uma porteira fechada (abrimos, passamos, fechamos - essa mesma porteira estava aberta quando voltamos...). A outra opção, pelo posto 07, não parecia animadora. Seguimos por uma trilha já conhecida pelas provas da Northbrasil, que passa ao lado da área destinada à prática de paintball, meio abandonada. A trilha onde estava o posto 19 surgiu à esquerda e o posto foi avistado de longe.


Novamente tivemos que esperar longos 7 ou 8 minutos para bipar (longos, porque os mosquitos queriam nos carregar). Voltamos à trilha principal e descemos na direção do lago, pelo posto 10, e chegamos ao posto 12 (adivinha? 7 minutos adiantados). Mais fotos...



Nesse posto 12, tivemos a confirmação: o diretor da prova queria mesmo sacanear com o Jorge. Nosso bipador oficial teve que fazer alongamento para bipar vários postos!

Subimos pela mesma trilha, até o posto 06 no pé de café. No caminho, cruzamos com a equipe Bora Bora, que descia correndo rumo ao posto 19. No encalço deles, uma integrante dessa equipe fez um atalho correndo a partir da porteira no alto da trilha, abrindo mato no peito! Deu frio na espinha!

Ficamos sentados, batendo papo com o staff, por uns 5 minutos. Esses minutos parados foram bons para retomar o fôlego, mas em termos de estratégia representaram muitos postos a menos no final da prova...

Terminada a primeira etapa da nossa estratégia, onde os postos estavam mais distantes entre si, descemos na direção do lago a oeste do camping, rumo ao posto 29. Optamos por não descer pelas escadas próximas ao PC 31, por ser uma rota bastante escorregadia e perderíamos tempo. Escolhemos uma rota nova, descendo pela estrada de terra que leva ao PC 24, mas tomando uma trilha de gado à direita. Seguimos praticamente em linha reta e saímos muito próximos ao posto 29 (dá para ver claramente essa trilha no tracklog). Na sequência, bipamos o posto 28, de onde vimos o posto 27, oculto, graças a outra equipe que procurava por esse posto do outro lado do lago.

Demos a volta no lago e pegamos o PC 24 (primeiro posto que atrasamos, porque o equipamento teimava em não bipar - na próxima prova, temos que lembrar de colocar bombril no kit de primeiros socorros), cuja prova foi essa:


Estai? Hmmm... Não estudamos isso... Mas pela lógica, uma ponte estaiada é uma ponte sustentada por estais, que são cabos... Isso! Cabo que sustenta o mastro! Mais 300 pontos garantidos.

O posto 25 deu trabalho. Achamos o 26 e pensamos que era ele, bateu aquele desespero e saímos correndo atrás do posto certo, que estava escondido atrás de uma pedra.

Reencontramos a Daniela que havia ficado para trás e fomos para o posto 27, oculto à beira do lago. Como o tempo da rota 25-27 era de 12 minutos, optamos pelo caminho mais longo (e mais seguro, porque as agulhas dos pinheiros que forram o chão são muito escorregadias) ao redor do lago, mas ainda assim tivemos que esperar uns 8 minutos. Nova sessão de fotos!



Mais 12 minutos até chegar no portal 22, que era muito perto do 27. Por uma trilha de gado, chegamos até a estrada de terra. No quiosque onde estava o portal 22, deu tempo até de tirar uma soneca... O descanso foi providencial, porque a próxima e última parte da estratégia seria tensa. Do 22, fomos ao 33, escondido atrás das pedras. A próxima rota seria para o 34, que daria acesso ao 32, mas essa era uma rota inválida. Por essa razão, tomamos a decisão de correr a toda velocidade (de novo fora da característica da nossa equipe), mas foi necessário para economizar alguns minutos no final da prova e abrir a possibilidade de visitar mais um posto antes da chegada. Maaaas, corremos para o lado errado. Que beleza... Quando achamos o 34, já tinham se passado mais de 3 minutos, numa rota que deveríamos ter levado 30 segundos, se tanto.

Subimos e pegamos o 32. Dali fizemos rota inválida para o PC 31 e dessa vez corremos para o lado certo (fizemos a rota 32-31 em pouco menos de 2m30s). A prova foi novamente uma pergunta sobre veleiros, mas dessa vez os estudos renderam resultados:


Conforme as instruções obtidas nos postos de controle para determinar a posição do posto de chegada, ao se desenhar as três retas (entre os postos 01-20, 02-26 e 07-22) no mapa, formou-se um triângulo na região entre os vestiários e a quadra de vôlei de areia do camping. Durante o trajeto entre o PC 31 e o posto oculto 09, demos uma olhada para tentar localizar o 99 mas não encontramos. Seguimos para o 09 e levamos 3 minutos a mais que o tempo previsto. Como o portal 20, próximo da nossa estratégia, ficava a poucos metros do 09 (era possível vê-lo a partir do 09), decidimos gastar os 12 minutos dessa rota procurando pelo 99: fomos até a quadra de areia e vimos de longe o chip pendurado na grade. Pelo menos no aperto poderíamos abortar os últimos postos da estratégia! (esse desvio para procurar o 99 é nitidamente visível no tracklog).

Marcelo e Jorge desceram para o portal 20, enquanto Alberto e Daniela aguardavam na estrada de terra, só para poupar a subida barranco. Nesse ponto da prova, ficamos na dúvida se conseguiríamos levar a cabo a estratégia e nossos cálculos mostraram que teríamos apenas 1 minuto para fazer a rota 03-99, ou seja, o tempo extra que levamos para encontrar o posto oculto 09 nos tirou a possibilidade de pegar mais um posto...

Fomos para o posto 04 e dali para a chegada, já que o 03, que seria o nosso último posto antes da chegada, ficou inviável... 


Nessa etapa, ficou claro que o diretor de prova foi mais cuidadoso ao determinar o tempo das rotas, adicionando tempo extra relativo à dificuldade do terreno e dos caminhos entre os postos. Por outro lado, algumas rotas ficaram com muito tempo, dificultando a estratégia. A publicação dos arquivos na quarta-feira à noite também foi um fator que dificultou a elaboração da estratégia, pois reduziu o tempo de análise. Em relação ao lugar, continuamos achando excelente, com muitas possibilidades para provas de trekking.

Nosso almoço no Restaurante das Pedras foi interrompido pelo Jefferson, que veio nos comunicar a nossa vitória! Pela quantidade de postos que visitamos, não esperávamos ficar em primeiro lugar, mas a estratégia  pouco óbvia de visitar todos os postos ocultos deu muitos pontos (principalmente o 09, já que fomos a única equipe a visitá-lo) e rendeu uma prova com esforço físico menor, em razão das muitas paradas. 


Distância: 7,0 km (GPS - corrigido)
Tempo total: 2h 56min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Johnnie's Walkers (21 701 pontos)
2 - Bulldog (20 812 pontos)
3 - BigBlue (18 082 pontos)
...

Prato do dia: comida minêra do Restorante das Pedra, uai!