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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

A Equipe Johnnie's Walkers deseja a todos um Feliz Natal regado a muito uísque e um 2011 com muita lama!

 (neste ano, a árvore de Red veio acompanhada de outras duas, de Smirnoff

Mérito das árvores: Supermercado Sonda, de SBC.

domingo, 28 de novembro de 2010

Northbrasil 2010 - Hotel Vida Nova - Jaguariúna

Na despedida de 2010, decidimos ficar hospedados em Jaguariúna, mas sem o Jorge, que tinha um casamento. Saímos da casa do Alberto às 13h30 e almoçamos (bem) na Casa Garabed, um dos lugares preferidos da nossa equipe...

Chegamos à região de Campinas em torno das 16h e decidimos fazer o check-in da prova na loja da Kailash. Para fazer um tempo, tomamos frozen yogurt, aproveitando o calor!

Fomos a primeira equipe a fazer o check-in e fomos para o Hotel Matiz, onde passaríamos a noite (hotel que merece menção honrosa: atendimento muito bom, quartos muito limpos e arrumados e ainda ganhamos o café da manhã por conta da NorthBrasil, hehe!). Ainda estava cedo para jantarmos, ainda tinha sol e estava muito calor, então resolvemos dar um mergulho na piscina antes de irmos para a cidade.


Depois de uma boa ducha, fomos procurar algum lugar para jantar. A Daniela fez a lição de casa e sugeriu o Bar da Praia. Nossa escolha não poderia ter sido melhor!


Excelente lugar, excelente comida, bom preço. O lugar é cheio de ambientes, tanto que estava rolando um casamento num deles! Pedimos camarão gratinado e "grandes navegações", que é um prato com abadejo grelhado com camarões. Cachaça com mel e cachaça com gengibre acompanharam a esbórnia janta.

Voltamos para o hotel para transcrever os passos nas planilhas e fazer a reunião estratégica.

No domingo de manhã, o Jorge juntou-se a nós para o café da manhã. O céu estava limpo, anunciando o calor que passaríamos durante a prova.

Chegamos no Hotel Vida Nova em torno das 9h30, passamos muito protetor solar e repelente e largamos às 10h12.


A primeira parte da prova foi bem tranquila, com boa parte urbana. Logo notamos que, ao contrário de etapas anteriores, a contagem de passos do Alberto não estava batendo. Jorge e Marcelo pareciam mais afinados. Precisamos saltar uma porteira e entramos em um trecho de mata, nada muito complicado.



Quando terminamos esse trecho, voltamos para o asfalto por mais alguns metros e fomos em direção a um terreno com mato alto, com trilhas estreitas. Nesse trecho, não entendemos alguma referência na planilha ou marcação na trilha, erramos e acabamos parando em algum lugar que não deveríamos estar... Depois de alguma indecisão, vimos umas equipes a uns 30 m de nós, fomos atrás deles e achamos a referência perdida. O custo desse erro foi o PC 4 perdido e 3 minutos de atraso.

A seguir, entramos no trecho de PC virtual. Como era tudo mais ou menos plano e amplo, a coisa parecia mais fácil. Como os passos do Alberto estavam variando muito, resolvemos usar os passos do Marcelo e do Jorge que, apesar de estarem próximos, estavam propagando muito erro. A variação constante de velocidade também colaborou para o desempenho ruim nos virtuais.


Foi um longo trecho de virtual, corrigíamos as distâncias como era possível. Pelo que eu me lembre, nunca fizemos trechos de virtual tão longos. O final desse trecho foi no neutro.


Saindo do neutro, veio o tão esperado trecho de rio. Com o calor que estava, torcíamos por um trecho bem longo. Mas mal deu para molhar a canela e terminou o trecho de rio.

Logo depois de passar pelo quebra-corpo do trecho 24, o contador de passos do Marcelo encrencou, e perdemos um pouco a concentração, não tínhamos certeza se estávamos na trilha. Mais à frente, encontramos um PC escondido. Recobramos a confiança e recuperamos o contador!

Quase erramos novamente quando chegamos na região do rally de bússola mas, com auxílio do staff da NorthBrasil, achamos o caminho que passava pelo PC Kailash. Descemos uma estrada asfaltada e veio um outro trecho de mata com descida com corda, no trecho 30.

Depois de mais uns 300 m, chegamos ao nosso martírio: o rally de bússola. Dessa vez, como os passos do Jorge e do Marcelo estavam batendo, Alberto e Daniela ficaram nas bússolas, enquanto Jorge e Marcelo ficaram com a contagem de passos. Aparentemente, deu certo (só aparentemente, quando saiu o resultado vimos que não foi bem assim), porque saímos no lugar certo.

Passada essa parte, voltamos para o asfalto, de onde não saímos mais até chegar novamente ao hotel onde aconteceu a largada.


Esse último trecho foi quase todo de virtual, com muitas mudanças de velocidade e alguns neutros curtos para atrapalhar. Foi nessa parte da prova que o Alberto teve um insight e descobriu a razão para seus passos estarem variando tanto: a cueca (quem mandou comprar cueca de sãopaulino?) Variou a cueca, variou o tamanho do passo!

Ao término da prova, mesmo tentando controlar a velocidade, chegamos um minuto adiantados...

Voltamos para o hotel a tempo de pegar a piscina deserta! O almoço foi, de novo, no Bar da Praia, porque o Jorge ficou curioso (e porque quando o lugar é bom, a gente volta!).

Mesmo depois de dois meses parados (por causa do vestibular, não fizemos a etapa noturna de outubro) e com todos os percalços dessa prova, ficamos um pouco desapontados com o resultado. No final das contas, ficou claro que nem o Jorge e nem o Marcelo estavam com os passos bem ajustados, que influenciou inclusive no rally de bússola. Pelo menos parece que encontramos uma boa estratégia para essa parte da prova.

Quanto à prova, não exigiu da parte física, mas foi muito técnica como a gente gosta (não que sejamos bons nisso, ainda!), e teve vários trechos urbanos. Pena que o trecho de rio foi muito curto porque, com o calor que estava, ficaríamos muito mais tempo dentro d'água, sem reclamar... O mais importante é que nos divertimos bastante. Pena que a próxima é só daqui a dois meses, vai bater a fissura de novo!

(fotos no Picasa)

Distância: 8495 m
Tempo total: 2h 46min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Mapa da Trilha (547 pontos)
2 - Cumeqe? - Bora Marco! (744 pontos)
3 - Mais Aventura (1073 pontos)
...
44 - Johnnie's Walkers (3856 pontos)

Prato do dia: Camarões empanados e T-bone do Bar da Praia.


Menção honrosa à suadeira que o Jorge levou dos camarões empanados!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

PE da Cantareira - Nucleo Curucutu

(antes de mais nada, um pedido de desculpas ao Alberto e ao Jorge: o que era para ser uma missão de reconhecimento, acabou virando este post - o lado bom é que iremos repetir o passeio!)

Na segunda-feira à noite, o Roberto nos telefonou querendo saber se iríamos sujar os carros na terça-feira, feriado. Decidimos fazer um reconhecimento do caminho, sabidamente difícil, até o Nucleo Curucutu, no PE da Serra do Mar. O Nucleo Curucutu fica no extremo sul do município de São Paulo, fazendo divisa com vários municípios, inclusive Itanhaém.

Traçamos uma rota saindo de Santo André, atravessando pela zona rural de São Bernardo do Campo, atravessando duas balsas até chegar em Parelheiros.

Saímos da padaria às 9h. Como não sabíamos o que iríamos encontrar no caminho, combinamos que daríamos meia-volta a qualquer sinal de problemas. A travessia da primeira balsa foi tranquila (um pouquinho de história: quando a Represa Billings foi construída, houve alagamento de parte da Estrada do Rio Acima, isolando moradores do além-balsa. Daí, fez-se um acordo para que esses moradores - e demais usuários dessa via - recebessem o serviço de travessia, gratuitamente). O tempo estava fechado, inclusive chegou a garoar.


O trajeto até a segunda balsa foi bem tranquilo. Ruas de terra (com um pouco de lama - eba!), com muito verde e pouca civilização. Um ambiente de interior com sítios e plantações ao redor. Essa estrada passa sob a Rodovia dos Imigrantes, mas não há acesso entre as duas.

Quando chegamos na segunda balsa, vimos que, ao contrário da primeira, não havia fila. Pelo contrário, a balsa estava parada, com a cancela fechada e com dois carros a bordo. Quando chegamos próximo à cancela, o responsável pelo acesso dos veículos abriu a passagem para nós. Assim que embarcamos, a balsa partiu - balsa com hora marcada!


Depois da segunda balsa, no município de São Paulo, já tem mais civilização. Nesse ponto, ao invés de continuarmos por terra, fomos pelo asfalto e - ô inferno! - pegamos trânsito...
Em Parelheiros, seguimos pela Av. Sadamu Inoue, que se transforma em estrada Eng. Marsilac, até Eng. Marsilac. Lá parece mesmo interior, até igrejinha tem! Dali seguimos pela Estrada da Ponte Alta, novamente por terra. A estrada é boa, até chegar nas proximidades da área de proteção ambiental, onde fica bem ruim, exigindo tração com reduzida em alguns trechos.


Já dentro do Nucleo Curucutu, encontramos um Fit atolado e um Fox tentando desatolá-lo. Oferecemos ajuda e descobrimos que o Fit estava sem bateria (!!!) Fizemos o Fit funcionar com um cabo auxiliar de partida (não, não é um cabo de chupeta) e ficamos esperando o povo atravessar o atoleiro - ficamos posicionados para rebocá-los. Nisso, começamos a conversar com um guia do parque, e explicamos para ele que estávamos lá só para reconhecimento, que não havíamos agendado nenhuma trilha porque o tempo estava muito instável. Ele concordou mas disse que nos guiaria pela Trilha do Mirante, porque o tempo estava abrindo, mesmo sem agendamento.

Aí deu aquela cosquinha... O tempo realmente estava aberto... Já estávamos lá mesmo, e o guia iria subir o Mirante com o pessoal dos carros que ajudamos a resgatar, resolvemos arriscar...

O Nucleo do Curucutu ainda não tem boa infraestrutura, ao contrário de outros Nucleos em parques estaduais que já visitamos, mas está em construção um centro de visitantes muito bonito e moderno, a ser inaugurado em Jan-Fev/2011.


Carimbamos nossos passaportes e lá fomos para a trilha. A Trilha do Mirante tem 2,1 km de extensão e uma parte opcional chamada Trilha da Bica.


Parte do Nucleo está em área de reflorestamento, parte em mata secundária (ainda em recuperação) e outra parte em mata primária. A diferença entre elas é nítida!


A subida para o mirante é bem tranquila, com duas subidas um pouco mais puxadas, mas o visual vale a pena!


Com o tempo aberto, dá mesmo para ver o mar! E não é um pedacinho de mar, não. Dá para ver até a Ilha da Queimada Grande e os navios no Porto de Santos.

Olhando para o outro lado do mirante, é possível ver, bem lá longe, prédios da cidade (provavelmente na região de Parelheiros).


O mirante fica no limite de município entre São Paulo e Itanhaém.

    
Na foto, estamos em Itanhaém e o fotógrafo, em São Paulo


Descansamos um pouco e começamos a descida. Como a trilha é circular, a descida é feita pelo outro lado do morro. Nesse trecho, existe uma capela e o acesso à Trilha da Bica, que leva a um riacho de águas claras e frias, com poços naturais onde é possível até arriscar um banho!


Terminamos a trilha e pegamos o caminho de casa. Foi um passeio inesperado, e do tipo que só dá certo por não ter sido combinado. O lado bom é que fizemos o contato com o guia, o que vai facilitar nosso retorno no Nucleo Curucutu, da próxima vez com a equipe completa.

Visualizar PE da Serra do Mar - Nucleo Curucutu em um mapa maior

(fotos no Picasa) (mais fotos no Picasa)

Distância: 1 km

Participantes: Daniela, Lu, Marcelo e Roberto.

Prato do dia: Hamburgueres do Original Burger


Menção honrosa a esse clima maluco, que faz todas as estações em um dia só.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Capas de estepes Johnnie's Walkers

Mais um produto com a marca Johnnie's Walkers.


Garanta já a sua!

domingo, 26 de setembro de 2010

Northbrasil 2010 - Colinas de Itupeva

Ficamos hospedados no hotel Colinas de Itupeva, pois assim poderíamos dormir até um pouco mais tarde e garantiríamos o banho pós-prova. Como o check-in era a partir das 18h, saímos de SP às 17h do sábado. Chegamos lá em pouco mais de uma hora.

À noite, fomos fazer o reconhecimento de Indaiatuba (e procurar algum lugar para comer), já que a cidade de Itupeva não parecia muito promissora. Indaiatuba é uma cidade com muitos bares e restaurantes, e depois de rodar algum tempo, acabamos encontrando um lugar que parecia uma cantina. Estacionamos, e só então percebemos que era, na verdade, um bar e restaurante de frutos do mar! O mais curioso é que, ao redor, todos os bares estavam às moscas, enquanto no Pezão havia fila de espera! No cardápio, muitas porções interessantes... cervejas também (a escolhida foi a famosa Brahma de Agudos - difícil de encontrar em SP).


O Jorge ainda pediu um "pratinho infantil"!


No domingo, nossa largada foi às 10h32. Mas dessa vez o clima não estava dos melhores, tanto que a largada dos graduados pró teve que ser atrasada... Choveu a noite inteira e a garoa só deu trégua em cima da hora da largada.


A primeira parte da prova, que aconteceu dentro da própria pousada, foi bem tranquila (tinha até PC fofoqueira - pendurado na janela!). Saímos da pousada pelo portão ao norte e descemos margeando a cerca. 100 m antes da referência, no PC 1, fomos informados que o trecho que deveria passar por dentro do riacho havia sido cancelado, por razões de segurança devido à chuva (o pessoal da NorthBrasil sempre prezando pela segurança!). Daí, fizemos um deslocamento até um ponto mais seguro no riacho. Aguardamos alguns minutos para continuar a prova.


Subindo o rio, encontramos o PC 4, quase afogado, coitado! Foi meio complicado sair do rio e ficamos atolados até a metade da canela! Com isso, acabamos atrasando uns 4 minutos... O problema é que a sequência da prova era toda em subida... Subimos até os PCs 8 e 9 num ritmo bem forte, mas o barro vermelho grudava nas botas e tornava a subida ainda mais difícil. Chegamos no PC 8 com apenas 11 segundos de atraso! A seguir, descemos pelas grandes pedras das colinas, cruzamos a rota que usamos para subir e fomos em direção ao neutro (nessa prova, passamos pelo neutro duas vezes, sendo que na primeira passagem foram 5 minutos para recuperar o fôlego).


Saímos do neutro descendo pelas pedras e veio o bendito rally de bússola. Logo no início dessa parte, caímos na pegadinha: passamos antes por debaixo das pedras e adiantamos mais de três minutos. Que pena!

A seguir, o Marcelo avisou que, pelos picotes da ficha de controle, devíamos ter perdido o PC 15, criando um certo desânimo na equipe (só no final da prova ficamos sabendo que esse PC havia sido cancelado). É, essa parte da prova ainda não está afinada...

Continuamos descendo até que chegamos a um trecho de floresta, onde ficamos na dúvida em relação a um dos trechos... Nessa hora a gente vê a importância da contagem de passos correta e da velocidade correta: resolvemos a dúvida comparando a distância com o tempo e acertamos a trilha! O problema é que, para confundir, haviam 2 PCs muito próximos (só 9 segundos de diferença). Sempre bate aquela dúvida...

Saindo da mata, começamos a subir de novo. Pelo que lembrávamos da altimetria publicada no briefing, seria a subida mais longa e íngreme da prova. No meio da subida, lembramos das lições aprendidas e subimos acompanhando a velocidade da Daniela. Resultado: zeramos o PC no meio da subida.

Lá no alto, estava novamente o neutro, dessa vez com 8 minutos de descanso. Deu até para aproveitar a bela paisagem.


O trecho seguinte foi de descida, em direção à pousada, seguindo por uma trilha paralela à estradinha que usamos na subida. Seguimos descendo até encontrar novamente o riacho, no mesmo ponto onde terminamos o deslocamento.


Nesse ponto, demos bobeira e ficamos procurando uma trilha óbvia e perdemos um bom tempo... Acertamos o caminho e... o que é uma goiabeira? Putz, que tristeza, ninguém sabia como uma goiabeira se parecia... Passamos pelo PC 31 e voltamos para a pousada.

Passamos ao lado da igrejinha pelo PC 32 (que também foi cancelado), demos mais uma volta pela pousada e... outro trecho de bússola... Até que fizemos mais ou menos certo, mas perdemos o PC 37 (mas dessa vez, não foi exclusividade nossa: SÓ DUAS equipes encontraram esse PC, dentre TODAS as categorias... esse PC devia estar dentro do banheiro).

Como perdemos algum tempo nesse pedaço e a prova já estava no final, resolvemos dar uma corrida, já que era ladeira abaixo, até a chegada! Mas ainda chegamos com um minuto e meio de atraso...

Terminada a prova, só nos restou cuidar da hidratação!


Essa foi nossa melhor colocação até o momento em provas da North Brasil. Aos poucos vamos aprendendo. Quanto à etapa, teve esforço físico abaixo da média (menos de 8 km, talvez por causa do clima), dificuldade média de navegação e muitas, muitas pegadinhas.


Distância: 7332 m (já corrigido, com o deslocamento aproximado)
Tempo total: 2h 30min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Pinguins do Deserto (1503 pontos)
2 - Pé de Vento (1817 pontos)
3 - Falcão Azul (1872 pontos)
...
13 - Johnnie's Walkers (2370 pontos)

Prato do dia: Costela do Japonês, de Indaiatuba.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Apresentação de artigo no Cobenge

Hoje o Prof. Octavio Mattasoglio realizou a apresentação do artigo "Aplicação de Trekking de Regularidade aos Alunos Ingressantes na Escola de Engenharia Mauá para Apresentação do Campus", submetido ao XXXVIII Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia (COBENGE2010). O Prof. Octavio relatou que havia entre 50 e 60 pessoas na plateia e que houve boa receptividade.

O artigo descreve a atividade "Trekking de Regularidade" aplicada durante o "Projeto Primeira Semana" aos alunos da primeira série desde 2009. Esse trabalho ainda apresenta alguns (poucos) resultados e deverá ser complementado por um segundo artigo com a análise de desempenho dos calouros integrantes das equipes vencedoras ao longo da primeira série.

(Artigo completo - em breve)

Autores: Daniela, Jorge, Marcelo e Roberto.

Apresentador: Octavio.


domingo, 12 de setembro de 2010

Fun Trekking 2010 - Pesqueiro Vale Encantado

Esta etapa começou, como de costume, na sexta-feira, quando foram divulgados o mapa e a tabela de rotas. Gastamos algumas horas para entender a prova, e logo percebemos que seria uma prova com muito esforço físico e que venceria a equipe melhor preparada fisicamente, pois haviam PCs localizados nas benditas "colinas" de Cabreúva e trechos de grandes deslocamentos.

Nossa análise revelou que não seria possível passar em todos os PCs especiais em tempo hábil (5 no máximo), sem realizar rotas inválidas. Isso já deu um certo desânimo, porque nossa linha de estratégia não poderia ser empregada...

Para complicar um pouco mais, a posição dos PCs especiais só seriam informadas no check-in, tínhamos apenas a informação da distância aproximada desses PCs em relação à largada.

Decidimos por uma estratégia que passasse em 5 dos 7 PCs especiais (com a possibilidade de um sexto PC, oculto, usando uma rota inválida). Isso sem contar que, para acessar os 2 PCs ocultos seria necessário passar duas vezes pelo PC 9, um dos mais altos da prova.

Saímos de Santo André às 8h, já que dessa vez (e pela primeira vez nesses quase 3 anos da equipe) somente participariam da prova Daniela e Marcelo, já que os representantes da colônia nipônica tinham compromissos. Pensamos em não participar, mas resolvemos ir lá dar um passeio e representar a equipe!

Recebemos as informações da posição dos PCs especiais (dois estavam na cidade e mais dois na Pousada Colinas de Cabreúva - já bateu aquele trauma!), dos PCs ocultos e das rotas extras (que até hoje não nos ajudaram em nada...). Fizemos a triangulação dos ocultos, reforçamos o café da manhã e partimos para a largada. Largamos às 10h18.


Nosso primeiro PC foi o 15, na outra margem do lago. A seguir, fomos para a cidade, em busca do PC 3. O trajeto era longo e fizemos em velocidade baixa (tanto que fomos ultrapassados por 3 ou 4 equipes).


A prova do PC 3 era supostamente fácil (mas para duas pessoas que não são bons em desenhar, tornou-se complicada): um dos integrantes da equipe recebia uma expressão popular e tinha que fazer um desenho para outro integrante adivinhar (isso vezes 3 em 5 minutos). Não conseguimos fazer nenhuma e com isso não se abriu a rota para o PC 4. Fizemos a rota 3-4 mesmo sendo inválida (o que não foi de todo ruim, pois assim ganhamos 5 minutos).

No PC 4, a prova foi a revanche da prova de conhecimento mútuo da etapa do Magic City: dessa vez tiramos de letra! A Daniela acertou as 3 perguntas necessárias para a conclusão da prova em menos de um minuto! Como era contra o relógio, foi bom para a gente! (mas depois esse PC se tornou um PC de passagem, porque o membro do staff fez alguma coisa errada, e nossa vantagem foi por água abaixo)

Saímos contentes do PC 4 e fomos em direção ao 1, na pousada Colinas de Cabreúva, distante 1,7 km (de subida) da cidade. Fomos com calma e chegamos 5 minutos adiantados. A prova, chamada de bombardeio de bambucha, consistia em arremessar uma bexiga cheia com água para o outro elemento da equipe defender, sem deixar estourar, em duas tentativas. Acertamos em uma!


Como tínhamos tempo sobrando, resolvemos investigar a posição do PC 2, que também estava na área pertencente à pousada: caso o encontrássemos, faríamos rota inválida para ele e depois outra rota inválida para continuar a estratégia original. Não encontramos o PC e tivemos que voltar rápido para o pesqueiro.

A próxima parte da prova tinha tudo para ser traumatizante. E foi. Subimos o morro para encontrar o PC 11. Na subida, encontramos o 18, o 16 e o 14. Nesse, estavam duas moças aparentemente abandonadas por sua equipe.

Durante a subida, o altímetro foi um aliado para localizar os PCs. O altímetro foi calibrado no PC 18, o primeiro na subida.  

A subida não foi fácil mas, diferente da etapa do Colinas de Cabreúva, conseguimos chegar até o fim. Chegamos no PC 11 cinco minutos antes do calculado, tempo suficiente para recobrar o fôlego e beber água: a subida ainda não chegara ao fim...


Como no site do Circuito Paulista havia sido publicado um tracklog com a posição das trilhas no meio da mata fechada (para quem não conhece o lugar, é uma aventura procurar por trilhas em um mapa em que as trilhas não são visíveis!), procurávamos por uma bifurcação na trilha. Deveríamos ficar à direita para chegar ao PC 9. A trilha à esquerda tinha corda para ajudar no trajeto. Seguimos pela direita e encontramos outra corda, mas não o PC 9. Continuamos subindo por uma trilha escorregadia devido ao capim alto deitado na trilha e chegamos ao PC... 8! Eita... volta, passamos. Procura, procura e nada. Desce a corda de novo. Volta até a bifurcação, nada. Moral da história: gastamos 15 preciosos minutos procurando e não encontramos o 9. Adivinha onde ele estava? 


Com tanto tempo perdido, descemos o morro atropelando, meio bravos por não termos encontrado o PC 9. Resolvemos não ir para o PC 19 já que, rota inválida por rota inválida, era melhor ir direto procurar o PC 5. No caminho para o 5, paramos para comprar água (mas não sem antes desviar dos frequentadores do pesqueiro, ou do alambique...), porque nessa altura do campeonato já tínhamos bebido 2 squeezes com água e mais um de Gatorade... Compramos 3 garrafinhas que evaporaram quase instantaneamente.

Sabíamos que o 5 estaria no cupim, na trilha do gado. Qual cupim? Fomos direto para o maior deles e procura, procura e nada. Quando estávamos a ponto de desistir, achamos o PC no chão, preso ao que parecia ser um limpador de pára-brisa de carro...



A seguir, fomos para o PC 24, mas não sem antes ter que socorrer o Marcelo, que sentiu cãibra e precisou ser ajudado pelo staff. O próximo da rota era o 21. Entramos na trilha pelo 15, passamos pelo 17, pelo 19 e nada do 21. Saímos da trilha antes da hora e tivemos que voltar...


Só fomos encontrar o 21 com 2 minutos de atraso! Seguindo pela trilha, fomos até o 23. Nosso próximo PC na rota era o 7, oculto. Nessa hora deu branco e esquecemos que podíamos atravessar o pasto e fizemos o caminho mais longo (ou não quisemos acreditar no tamanho da subida). O caminho que escolhemos, pelo PC 30, era uma bela duma subida também... Quase desistimos... Duas vezes...

Vimos o PC 7 lááá no alto. O sol refletido nele fazia parecer que o PC estava piscando para nós. Ou então eu estava tendo alucinações, sei lá. Sei que no meio dessa subida, o Marcelo desistiu e a Daniela subiu o restante sozinha! Vencida a subida, bipamos o PC com um atraso que nem importava mais...


Descemos pelo pasto (pelo caminho que deveríamos ter feito para subir) em direção ao PC 22, já no limite das forças e determinados a encerrar a prova. No caminho para a chegada, ainda bipamos o PC 20. Ufa...

Esta foi uma prova diferente, com menos "Fun" e mais "Trekking". Muitas regras, muitas novidades, estratégia difícil de ser montada, relevo desfavorável (para equipes que, como a nossa, não possuem preparo físico como ponto forte, muito pelo contrário...) e um lugar pouco convidativo (apesar de ter belas trilhas em mata) tornaram a prova extremamente cansativa.

Quanto ao reduzido número de participantes na equipe, até que não influenciou no resultado da prova. O que interferiu no desempenho foi a topografia do local (que privilegia equipes mais bem preparadas fisicamente) e o desconhecimento do local. Dificultou também a marcação dos PCs com a fita em volta de troncos, cercas etc. Quando as fitinhas balançavam ao vento, e em amarelo-limão e laranja, eu tinha mais facilidade em vê-las.

Da nossa estratégia inicial, deixamos de passar em 4 PCs, sendo que um era o 6, oculto (estava muito longe, se a gente fosse para lá, íamos ter que voltar de ambulância). Não dava para fazer melhor que isso... Afinal, as provas do Fun Trekking tem dado de 5 a 7 km. Nessa, quando o GPS estava marcando 10 km, resolvemos parar.

Visualizar Fun Trekking - Pesqueiro Vale Encantado em um mapa maior


Distância: 11,3 km (GPS)
Tempo total: 3h 44min

Participantes: Daniela e Marcelo.

Resultado:
1 - Bora Bora (47864 pontos) (segunda etapa dessa equipe - parabéns!)
2 - Os Groselhas (46902 pontos)
3 - BigBlue (42477 pontos)
...
10 - Johnnie's Walkers (24409 pontos)

Prato do dia: devido ao avançado estado de putrefação dos sobreviventes participantes, ficamos mesmo com Frangolino e Lanche do Patrão do Frango Assado da Rod. dos Bandeirantes.


Menção honrosa aos dois troféus, relativos ao terceiro lugar na etapa do Magic City e ao primeiro lugar da etapa do Ski Mountain Park.

domingo, 29 de agosto de 2010

Northbrasil 2010 - Parque D'Anape - Jarinu

Essa foi a primeira vez que repetimos uma prova da NorthBrasil. Já havíamos participado da prova no Parque D'Anape em 2009, sem o Alberto. Naquela oportunidade, a chuva não perdoou.

Dessa vez, quem não deram trégua foram o sol, que estava de rachar, e o tempo seco, que fez a prova ficar sofrida.

Saímos de SP às 8h30 e chegamos ao Parque D'Anape às 9h45, com tempo de sobra para fazer check-in, reforçar o café da manhã, conferir o equipamento, transcrever os passos e combinar a estratégia.

Nessa prova, deixamos o Jorge recalibrar os passos, já que estávamos sentindo que 60 cm para os passos dele não estava funcionando. Assim, mesmo tendo os passos calculados, ele ficou responsável somente por anotar os passos de cada trecho (e tirar fotos, claro).

Largamos às 11h18 (mais tarde que o normal, porque deu "pobrema" no banco e demoramos para confirmar a inscrição).


Na primeira parte da prova, demos uma volta na pousada, subimos o morro (que tirou nosso fôlego em 2009) e cruzamos a mata.


A seguir, beiramos a mata até chegar na trilha que leva ao "labirinto" de trilhas. Foi aí que dançamos em 2009 e foi aí que dançamos em 2010 e provavelmente será aí que dançaremos em 2011. Pegamos uma trilha errada e entramos numa trilha cheia de espinhos. Além de nosso orgulho, nós também saímos arranhados... Só conseguimos voltar para a prova graças à ajuda do staff da NorthBrasil, mesmo assim com 5 minutos de atraso...

Por sorte, a equipe Thrix, que ia à nossa frente, foi solidária e nos deu passagem. Rasgamos aquela mata e descemos na direção da pousada novamente, já com 3 minutos de atraso. A seguir, descemos para as cocheiras e fomos em direção ao charco: lama e água até a cintura! O staff avisou para tirar os equipamentos eletrônicos dos bolsos porque ia molhar! Atravessamos rapidinho e conseguimos tirar mais dois minutos!

Como a continuação desse trecho era em velocidade baixa, conseguimos descontar todo o atraso (agora só braços e pernas continuavam arranhados). Em seguida, veio um trecho longo de virtual, com um neutro bem no meio! E aí, a primeira pegadinha dificuldade técnica da prova: o neutro estava entre dois PCs, sendo que o segundo estava escondido na beira do caminho: quem não estivesse prestando atenção, iria fazer o neutro no lugar errado. E aí já viu!

Seguimos ainda no virtual e passamos pelas cocheiras. Outro neutro no meio do caminho, logo antes de um PC. Passamos de novo perto da pousada e entramos no pesqueiro.

Demos a volta por dentro do pesqueiro, desviando do povo que tentava arremessar a isca para dentro do lago. Nesse pedaço, veio a segunda dificuldade técnica da prova: um trecho a 35 m/min e outro na sequência a 105 m/min. Optamos por manter a velocidade atual, porque esse trecho fazia parte de um virtual. E mesmo porque não somos tão bons assim no controle de velocidade...


Terminamos a volta pelo pesqueiro 30 segundos adiantados. Na saída do pesqueiro, tinha um PC, bem num neutro. Ficamos na dúvida se tínhamos que passar no PC antes ou depois do neutro. Bem, enfim, foi meio no chute mas fizemos 1 ponto nesse PC.

A próxima parte não era muito animadora. Em 2009, descemos o morro pela rua próxima ao Objetivo, então já sabíamos o que esperar. Mas como a velocidade era baixa e como viramos à esquerda no meio da subida, não foi tão traumático...

Neutro. Ufa! Finalmente um gatorade gelado e umas bananinhas para tapear a fome, porque já era uma da tarde... do neutro dava para ver as equipes no morro à frente, fazendo o rally de bússola... Tinha gente indo para tudo quanto é lado!


Na saída do neutro, veio uma subida a 35 m/min, mas para variar fizemos mais rápido e passamos adiantados nos dois PCs. A Daniela vinha atrás, e foi a única que subiu na velocidade certa. Sobe o morro, desce o morro. Na entrada do rally, a primeira dúvida - a bússola apontava diretamente para um PC: passa ou não? Passa. Deu certo (muitos laços depois, passamos de novo nesse PC. Aí bateu a dúvida mas já era tarde)... Anda, anda, anda, roda, roda, roda... E passa nos mesmos lugares váááárias vezes. E tanto lugar bonito para se ver.


Na saída do rally veio uma subidinha daquelas que você vê a árvore lááá em cima e pensa: "Não, não temos que ir até lá, né? ALGUÉM ME DIZ QUE NÃO TEMOS QUE SUBIR LÁ"! Subimos, mas dessa vez fomos espertos e acompanhamos a velocidade da Daniela.

Depois disso, foi só ladeira abaixo na direção da sede do Parque. Atrasamos para passar na chegada, já que estávamos sempre adiantados...

 
Antes de ir para casa, um banho rápido em um dos chalés, com relação custo/benefício igual a zero!
 
Essa prova foi bem técnica, mais que o normal para a NorthBrasil. Gostamos! O esforço físico foi adequado, mas o tempo quente e seco fez parecer que o esforço foi muito maior. Não teve muita água, pena... Não teve muita lama, mas também com um tempo desses...

Apesar da nossa colocação, o resultado não foi tão ruim, já que ficamos em terceiro no Bota de Ouro (que mostra a performance nos PCs virtuais) e conseguimos navegar melhor no rally de bússola. No início do ano, estávamos apanhando nos virtuais e agora acertamos. No rally de bússola, ainda falta um pouco, mas as bússolas novas ajudaram muito (exceto a da Decathlon, que travou...).


Distância: 8639 m
Tempo total: 2h 53min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Popatapataio (971 pontos)
2 - Força Tarepa (1519 pontos)
3 - Mais Aventura (1542 pontos)
...
35 - Johnnie's Walkers (3862 pontos)

Prato do dia: Chesseburgeres e beirutes do Frevo.


Menção honrosa para o nosso terceiro lugar no Bota de Ouro. Devemos pular para primeiro no ranking do Bota de Ouro da segunda etapa...