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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 1 de julho de 2012

Northbrasil 2012 - Ski Mountain Park

Exceto pela Daniela, estávamos ansiosos por essa prova, principalmente o Jorge que não participou da última etapa. Logo pela manhã o céu estava limpo, prometendo um bom dia de caminhada.

Levamos em torno de 1h 20min até o Ski Mountain Park, mas demoramos uns 15 minutos para chegar até a barraca do check-in, pois o transporte dos estacionamentos na base da montanha até o topo era deficiente (aparentemente só havia um transporte para os competidores). Com isso, optamos por subir para o check-in já prontos para a largada.

Antes da largada, notamos a presença da TV TEM (afiliada da TV Globo) fazendo a cobertura da etapa. Exceto pela gafe do repórter, a reportagem ficou bem legal (GPS, né fio? Tem que estudar antes de cobrir um evento esportivo... Sugiro começar por aqui).

Largamos às 10h28.


Começamos a prova dando uma passeada na parte alta do Ski Mountain, onde ficam as principais atrações.


Descemos pela rampa que leva ao tobogã, cruzamos a pista de bike, atualmente abandonada, descemos por uma trilha, pegamos o PC 01 (é raro haver PC no trecho 01) e saímos naquela bendita subida que sai ao lado do paintbal. Seguimos acompanhando o alambrado, passando por trás das barracas e cercados ao lado do check-in e, quando estava começando a bater a dúvida quanto ao caminho, surgiu o PC 02.

Quase ao final do trecho 03, Alberto alertou para um possível erro na navegação e dividimos a equipe: Alberto seguiu pelo alto do barranco e os demais seguiram pela parte baixa. Por sorte, não havia PC em nenhum dos dois caminhos, mas ficamos um pouco atrasados até encontrar a rota certa.

Na sequência subimos na direção do topo da pista de esqui e pegamos o PC 03 com 50 segundos de atraso. Esse atraso foi tirado rapidamente no trecho 05, porque a velocidade média desse trecho era de 54 m/min. Passamos pelo arvorismo e encontramos o PC 04, que estava escondido. Medimos os 66° na bússola e voltamos para o mesmo ponto em que o navegador errou na passagem anterior, mas dessa vez acertamos. Descemos o barranco, pegamos o PC 05 e entramos para a área dos cavalos, no sentido da pista de motocross. Nesse momento, apareceu uma pegadinha: o PC 06 estava à beira da estrada, logo antes da referência que exigia a medição de 296°... Essa direção era praticamente voltando pela estrada e nas observações estava escrito "no poste de madeira, siga pela trilha na mata", mas nossa bússola apontava para um poste de metal... Por sorte, não haviam muitos postes de madeira com trilhas próximas. Acertamos a trilha e achamos o PC 07.

No trecho 09 entramos pela mata, descendo por uma trilha escorregadia, velha conhecida das provas do Fun Trekking. A continuação dessa trilha levou a uma subida íngreme, onde foi necessário utilizar cordas para facilitar a subida. No alto dessa subida, encontramos o PC 08 (erramos por 2 s) e seguimos pela trilha (essa trilha foi onde Marcelo e Paulo pagaram caro por fazerem um atalho pelo meio do mato na última prova do Fun Trekking).

Demos mais uma volta nesse labirinto de trilhas em meio à mata e quando saímos apareceu mais uma pegadinha, com um vai-e-vem na beira da estrada, que só foi resolvida com ajuda do staff... Seguimos pela estrada de terra, passamos atrás da arquibancada da pista de motocross e erramos na determinação dos 239 m, que foi corrigido na navegação visual. Entretanto, o PC 14 estava posicionado muito próximo da primeira referência do trecho 13 dando margem a dúvida, mas decidimos (corretamente) não pegá-lo. Até acertarmos a essa parte da prova perdemos algum tempo, mas fizemos tudo certo.


O PC 12 estava junto a uma porteira no trecho 13. Saímos da pista de motocross, demos uma volta por uma estrada de terra e, quando voltamos para a pista, iniciou-se o primeiro trecho de virtual (a referência estava devidamente identificada!).

Curva vai, curva vem, passamos pelo PC 14 (na ordem certa e com 2 s de adiantamento). No PC 15, primeiro virtual da prova, os passos de Jorge e Alberto deram diferença de 2 m entre eles, e erramos por 2 m!


Sobe morro, desce morro, passamos no PC 16 e, ao passar no PC 17, aconteceu a cena tragicômica da prova: Marcelo, ao tentar vencer a inclinação da curva da pista de motocross, escorregou e caiu feito um saco de batatas! Erramos o PC 17 por 30 m.

Saímos da pista e começamos a descida para o neutro. No início do trecho 19, quase erramos numa referência muito curta e entramos por um trecho de mata inédito para nós.


No trecho 19, havia uma subida escorregadia, onde muitas equipes estavam tendo dificuldades para subir. O PC 20 estava bem no alto dessa subida. Terminado o barranco, o navegador ficou para trás e erramos a medição dos 131° (mas não formos os únicos, porque pelo menos umas três equipes estavam perdidas numa clareira à direita do final da subida). O neutro de um minuto (quase) zerou nosso atraso. Sem muitas surpresas, seguimos até o neutro, mas no último trecho acabamos acelerando o passo e passamos 49 s adiantados no PC 22. Esse erro, ao contrário dos demais erros cometidos até esse ponto da prova, influenciou diretamente no resultado da prova...

 

A segunda parte da prova começou com virtual, por uma estrada de terra já bastante conhecida.

Um dos momentos pitorescos da etapa foi a busca pela primeira referência do trecho 25: "ATENÇÃO! saia da estrada, siga pela mata acompanhando o fio de energia". Parece fácil, mas é contra-intuitivo navegar olhando para cima! Saímos da estrada e achamos o PC 23, que pegamos com 1 s de atraso.Voltamos para a estrada e logo à frente estava o PC 24, virtual (a metragem ideal desse PC, 442 m, era a mesma do PC 17. Nossa metragem de passagem nesse PC, 472 m, foi a mesma do PC 17. Qual a probabilidade disso acontecer?), que erramos por 30 m.


Ainda na estrada para o sítio das Mimosas, passamos pelo trecho 28, cuja velocidade média era de 110 m/min, mas nem mudamos o passo... Com isso erramos o PC 25 por 2 segundos!

Chegando no trecho 29, entramos no Acampamento Aldeia, que já conhecíamos da prova noturna de 2010,  mas que é bem diferente durante o dia... Ao entrar no trecho 61, percebemos que estávamos em torno de 1 minuto adiantados e logo avistamos um PC, mas como era virtual resolvemos parar e acertar o tempo nesse PC. Maaaaas... o PC 30 estava escondido atrás da casinha imediatamente antes do PC 31, que era o virtual que tínhamos avistado... Droga, não tivemos como reagir, e acabamos passando 56 s adiantados nesse PC. Esse erro foi decisivo na prova, juntamente com o adiantamento no PC 22 (analisando a ficha de performance, nos dois PCs que erramos caímos de 4° para 5° lugar na prova duas vezes).

Paciência, fomos em frente e demos um passeio pelo Acampamento - vimos, inclusive, os avestruzes, que não conseguimos ver na prova noturna!


No trecho 33, entramos por uma trilha muito agradável, estreita e encoberta por árvores, sem equipes próximas, do jeito que gostamos. No início do trecho 35 passamos no PC 32, único PC que conseguimos zerar. Logo adiante, havia uma descida escorregadia com corda que nos levou a um lago.

Laguinho sinistro esse...

A sequência da prova foi sofrida, só subida... E justamente quando as pernas começavam a dar sinal de cansaço, mas pelo menos as velocidades eram baixas. Até o início do trecho 39, a técnica de acompanhar a velocidade da Daniela deu certo e mantivemos o atraso na casa dos 25 s (isso é para se comemorar, porque estamos sempre adiantados em trechos de velocidade baixa).

No trecho 39, saímos do Acampamento Aldeia e iniciamos o retorno para o Ski Mountain. Pegamos um pedaço da antiga pista de mountain bike e saímos na região das obras que estão sendo executadas no parque, ao lado da rampa de esqui.


Antes da descida, ainda teve um barranco de terra a ser vencido no final do trecho 41, que não foi fácil... Depois, foi só ladeira abaixo!


A parte boa da prova foi a subida da montanha, de teleférico, por conta da Northbrasil, mas não sem antes encarar uma fila básica!

     

     

Como o passeio de teleférico era um trecho de deslocamento e o PC da chegada era de passagem, era só chegar... Mas por via das dúvidas, resolvemos fazer do jeito certo e seguimos a planilha.


Finalmente, a chegada!

 O Japa, fotógrafo da Northbrasil, falou que nunca tinha saído em fotos de equipes. Pronto!


Foi uma prova bacana, num lugar conhecido, explorado à exaustão pelas provas já realizadas por lá, mas com trechos inéditos em trilhas muito interessantes. Foi mais uma prova muito bem elaborada, bem equilibrada e, conforme prometido "com mais descidas do que subidas". O esforço físico foi médio-alto por causa da topologia do terreno. Em termos de dificuldade técnica, foi relativamente fácil, sem muita navegação com bússolas e com poucas pegadinhas - até os PCs estavam na ordem! Nada de bate-e-volta e nem de neutros imediatamente antes ou depois de PCs.

Pela segunda etapa seguida (terceira, se contar a vitória na última etapa do Fun Trekking), nossa equipe teve boa colocação. Fizemos mais uma prova consciente, entregamos a filipeta totalmente picotada (coisa rara, deve ter sido a segunda ou terceira prova da Northbrasil que conseguimos fazer isso), com alguns erros pequenos que foram rapidamente corrigidos, mas com dois erros devidos a adiantamentos que influenciaram o resultado... daria para ter levado nosso primeiro troféu na Copa North. Com esse 5° lugar, estamos em 9° no campeonato e em 5° no Bota de Ouro.


Distância: 8506 m
Tempo total: 2h 52min
Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Pé na Trilha e Olho na Band (539 pontos)
2 - Falcão Azul (677 pontos)
3 - Highway To Hell (759 pontos)
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5 - Johnnie's Walkers (846 pontos - 21,7 pontos/PC) (14° lugar no Bota de Ouro com 126 pontos)
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Prato do dia: Cervejas e coxinhas do FrangÓ.