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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 22 de maio de 2011

Northbrasil 2011 - Pesqueiro Maeda - Itu

Em mais uma prova na capital mundial do trekking, resolvemos nos hospedar num hotel no centro da cidade, já que concordamos que os chalés do Maeda não são lá grandes coisas... Ficamos hospedados no Hotel KK, torcendo para ele não ir para o Nomes Óbvios...

Saímos de SP em torno das 17h45, com o carro do Alberto. Fizemos check-in no hotel (que estava com lotação esgotada. Os quartos eram bem razoáveis e - milagre! - reservados corretamente!) e fomos jantar kassler e filé à parmegiana no Bar do Alemão.

No domingo, acordamos cedo para o café da manhã, que poderia ser melhor. Saímos do hotel um pouco antes das 9h, porque o pesqueiro Maeda fica a meia hora do centro da cidade.

O dia estava ensolarado, mas um pouco frio. Céu azul!


O check-in foi rápido, etiquetamos as planilhas e ficamos prontos para a largada.


Largamos às 10h38. Logo no início da prova, deu para ver que ela seria muito técnica. No final do primeiro trecho, uma medição de bússola por 220 m nos fez passar pelo PC 37, embaixo da árvore. A seguir, na marcação a LESTE, ficamos na dúvida entre seguir a cerca viva pela direita ou pela esquerda. Nessa cerca, encontramos o PC 38.

Logo à frente, entramos pela mata no primeiro trecho de virtual, com os PCs 34 a 36. E aí tivemos a sensação que a contagem de passos não estava afinada. Ao longo da prova, comprovamos essa sensação, porque as distâncias quase nunca batiam entre os três contadores...

Passamos pelo PC 1 e fomos em direção a um portão que dá acesso ao pesqueiro, onde encontramos o PC 2. 


Desviamos dos anzóis e fomos para um portão que sai do pesqueiro. Logo ali, estava o PC 8, encostado numa árvore, a uns 5 m da trilha. Alberto ficou bravo, porque o PC estava fora da trilha...

Depois chegamos em uma plantação de lichia (só conhecia dentro da pinga). Descemos a 279° até chegar no capim alto, passando pelo PC 4. A seguir, veio mais um trecho de dúvida, pois tínhamos que atravessar o capim alto por uma passagem estreita. Vimos uma passagem no capim por onde era possível ver o PC 5 do outro lado... Mas Jorge disse que os passos não tinham terminado e seguimos em frente.. Achamos a passagem certa (pensei que teria um PC ali, mas não tinha - será que deveria ser o 6?)!

A seguir, veio um trecho de 325 m, com um neutro no final. Já imaginamos que teria um daqueles PCs imediatamente antes ou depois do neutro... Dessa vez, no 2 contra 1, Alberto parou antes do PC, Marcelo e Jorge pararam depois. Passamos antes de parar e erramos por 9 segundos!

Cruzamos por uns lagos que não conhecíamos, onde o povo pescava tranquilamente.


No final dos lagos, a velocidade média caiu de 58 para 50 m/min, mas nos distraímos e passamos no PC 10 trinta segundos adiantados...

A seguir veio uma subida com um neutro lá no alto. Como adiantamos, o neutro foi longo!


Nesse neutro iniciava mais um trecho de virtual. E esse foi bem longo. Descemos em direção a uma mata mais fechada, onde encontramos o PC 11. Desta vez, o neutro estava depois desse PC. Logo à frente, estava o PC 12, virtual.



Os próximos trechos foram puxados, só subida. Mais um trecho longo, com um neutro imediatamente antes do PC 13, o virtual 14 na sequência. Continuamos a subida e paramos antes do PC 33, mas nesse nós erramos, porque era para fazer o neutro de 40 segundos depois dele, e levamos 53 pontos à toa...

Continuamos subindo e encontramos o PC 15, na porteira. 

Terminada a subida, no final do trecho 23, estávamos um pouco adiantados e resolvemos parar. Marcelo mandou zerar a contagem de passos, mas anotou o acumulado. Passamos pelo PC 16 (o nome do PC era "barracão Xing Ling", sugestivo...) adiantados. E aí, veio o problemão. No PC 17, virtual, por alguma razão ainda desconhecida, fizemos 208 pontos... Alguém errei e não sei quem fui, alguém devo ter se atrapalhado com a calculadora... eram muitos botões... Esses 200 pontos a mais iriam fazer diferença (e muita) no resultado.

A seguir, veio o neutro. Isso. Até aqui só deu metade da prova... Apesar da maioria dos trechos ser em áreas abertas e sem muita dificuldade, até aqui já tinham sido 5620 m. É, a prova estava puxada...



Relargamos às 13h31m06, rumo ao labirinto no bosque do Maeda. Por lá, pegamos os PCs 18 a 23. Apesar do dia não estar muito quente, sob as árvores a sensação térmica é sempre muito agradável. As trilhas nesse miolo são amplas e bem fáceis, fazendo nosso desempenho melhorar (maior erro foi de 8 segundos).

Saindo do bosque, começamos a retornar para a chegada. No próximo trecho veio a novidade da prova. A velocidade do último trecho não foi dada na planilha, e a determinação dessa velocidade deveria ser feita pela contagem de passos do trecho 60: havia 5 placas com as velocidades de 42 a 82 m/min em 5 árvores, lado a lado (a distância entre elas era de ±2m). Alberto parou na placa de 82 m/min (logo antes da placa de 62 m/min) e o Jorge só parou depois de todas as placas. Como ficamos na dúvida, resolvemos fazer a média de todas as placas, e deu 62 m/min. Decidimos por essa velocidade, que parecia compatível com o final da prova, e fomos em frente.

Nos próximos trechos, havia um pequeno rally de bússola. Próximo à cerca viva, vimos de longe o PC 27, antes da cerca. Como a contagem de passos só terminou depois dessa cerca, decidimos passar depois dela. Aí, como a próxima referência acabou muito perto desse PC, mas do outro lado da cerca, e pela próxima referência dava a entender que estávamos do lado errado da cerca viva, voltamos e pegamos o PC 27. Passamos atrasados mas não perdemos o PC. Ainda nesse trecho de bússola, pegamos também o PC 28.

A seguir, veio mais um trecho de virtual, o último da prova. Nesse trecho, achamos o PC 29, escondido atrás da cerca viva, pegamos o PC 31 e passamos no PC 30, virtual. Como no trecho anterior estávamos atrasados, aceleramos e passamos muito adiantados no PC 39. Falha nossa!

Logo depois desse PC, deveríamos ir a 294° depois do portão. Como a contagem de passos nos levaria para muito depois do portão, ficamos na dúvida e gastamos algum tempo para ter certeza do que deveríamos fazer. Achamos o caminho certo e aí foi só chegar!


A prova foi bem puxada, tanto física quanto tecnicamente. A parte física ficou por conta da distância percorrida e do tempo de prova, deve ter sido a prova mais longa que já fizemos na Northbrasil. A parte técnica, nem precisa falar... Foi uma pena o erro no PC 17, pois teríamos ficado em 9°. Sem querer desmerecer nenhuma equipe, teria sido uma colocação mais justa para nossa equipe. 

A Fazenda Maeda é um lugar muito legal para o trekking, porque tem muitas possibilidades. Mas, na boa, estamos ficando enjoados de Itu...


Distância: 9452 m
Tempo total: 2h 54min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Plano B (372 pontos)
2 - Pé na Tábua (493 pontos)
3 - On Jack Tall Ze (573 pontos)
...
13 - Johnnie's Walkers (985 pontos - média de 28,1 pontos por PC)
...

Prato do dia: Hamburguer, batata frita e cachorro-quente da Hamburgueria Oregon.


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