Visite nosso blog "gourmet": http://jwalkersgourmet.blogspot.com/

Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 9 de junho de 2013

Northbrasil 2013 - Jeep Clube - Piracaia

Finalmente um lugar novo! E muito bonito, por sinal... Mas as primeiras impressões assustaram! A sede de campo do Jeep Clube do Brasil em Piracaia fica incrustada num vale, e para qualquer lado que se olha só se vê morro.


De última hora, Jorge avisou que não participaria em virtude do falecimento de sua tia e de sua tia-avó, então pegamos Alberto às 7h30 e chegamos na sede do Jeep Clube em torno das 9h, com tempo suficiente para reforçar o café da manhã (R$ 7,00 por pessoa) e preparar a largada.

Largamos às 10h04, porque ficamos em 5° lugar na etapa anterior. Começamos fazendo um laço entre os chalés próximos à sede e descemos para a pista de off road.


Depois, fomos em direção à portaria, pegamos uma estradinha de terra à esquerda beirando o clube e descemos em direção a um lago, com uma ponte. Passamos perto da largada e tomamos uma estradinha à direita.


Subimos umas escadas e pegamos uma trilha em meio à mata. A descida foi cruel e começamos a perder tempo.


Cruzamos um riacho mais à frente e ali erramos na medição da distância e ficamos meio perdidos. Contar passo ladeira abaixo é osso... Achamos o rumo e o PC 03, literalmente no atoleiro...

Logo mais à frente, entramos no mesmo riacho que havíamos cruzado antes. Foram uns 400 m de água gelaaaada, mas rasa e limpa.


E o atraso só aumentava. Quando saímos do riacho, encaramos um baita dum atoleiro...


...e depois uma subida com corda! Quando saímos da mata, já estávamos 2 minutos atrasados.

Passamos ao lado da piscina e voltamos a passar ao lado da largada, agora seguimos em frente...


...e passamos por um trecho na mata, saindo na região do neutro. Descemos em direção da capela, tentando tirar o atraso, que agora estava em 1 minuto. Mas o trecho à frente não era muito animador. Mais subida. Aceleramos e acabamos passando adiantados no PC 11.


A vista era bonita mas erramos a medição da distância e passamos muito atrasados no PC 12. Começamos a descida e saímos próximos ao atoleiro do PC 03.

Passamos pelo PC 14 (já sabíamos desse PC, numa das vezes que a gente errou...) e voltamos para a estradinha de terra que dava naquela descida braba... deu até frio na espinha só de pensar em subir aquilo! Mas saímos da estradinha e pegamos uma trilha fechada em meio à mata. A subida, apesar de menos íngreme, era mais longa. Diminuímos nosso atraso para uns 30 segundos quando saímos num portão, bem no meio de uma subida.

Tomamos fôlego e começamos a descer. Entramos por uma trilha à direita e seguimos até encontrar o neutro, finalmente!



Apesar da dificuldade física, a prova estava muito divertida. E mesmo sabendo que o pior ainda estava por vir, decidimos seguir em frente.

Logo na saída do neutro, encaramos aquela subida até o portão, que descemos para chegar no neutro (achamos que deu uma diferença na medição entre a terceira e a quinta referências do trecho 23, mas não fez diferença por conta do neutro de 40 segundos). Continuamos subindo até a porteira, onde começou o trecho de virtual. Só subida.


No primeiro PC virtual, número 20, fomos bem e fizemos 8 pontos. Mas continuávamos atrasados entre 30 e 60 segundos...

No trecho 30, veio a parte mais temida da prova: uma subida de inclinação absurda, a 35 m/min, que já havíamos sido avisados que não teria PC de tempo (mas tinha virtual...), e nos fez lembrar aquela subida de Caraguatatuba, inclusive pelo belíssimo visual!



No PC virtual 24, no meio da subida, a medição de distância de Alberto e Marcelo estavam muito diferentes, e Marcelo optou por lançar somente a distância do Alberto, mas não foi uma boa estratégia. As subidas mudaram demais o tamanho do passo e acabamos errando por 65 m (mais de 7% de erro). No final da subida havia um neutro de 4 minutos. Esperamos a Daniela chegar e seguimos em frente, por uma estradinha de terra que nos levou até bem próximo da sede do clube, mas antes passamos por mais um neutro, no trecho 38, que permitiu apreciarmos uma bela vista de todo o vale!



(difícil escolher a foto mais bonita)

Continuamos a descida, sempre errando na contagem de passos e sempre atrasados... No trecho 45, entramos novamente em meio à mata e encontramos o PC virtual 36. Olha a situação... Tanto para Alberto quanto para Marcelo, o trecho já tinha acabado (há uma tempo, aliás)... Tivemos que escolher arbitrariamente (engenheiro não chuta...) uma distância menor que o total para fazer algum sentido. Erramos por 58 m (menos que os dois virtuais anteriores - que beleza).

Dali para a chegada foi um pulo.

A prova foi difícil fisicamente... não sei o que são piores, as subidas ou as descidas. Principalmente nessas provas, precisamos muito dos dois contadores (navegador metido a contador de passos não rola). O lugar é bacana, com belíssimas vistas e muitas possibilidades, pena que hospedagem por perto é difícil.

Ainda estamos entre as primeiras equipes no campeonato, e vamos receber troféu da primeira fase do campeonato (êêêêêêê!!!), mas ainda não queremos passar para a categoria graduados!

(fotos no Picasa)

Distância: 7642 m
Tempo total: 2h 51min

Participantes: Alberto, Daniela, e Marcelo.

Resultado:
1 - Desnorteados (1038 pontos)
2 - Estrombelete de Pombo (1061 pontos)
3 - Tarahumaras (1188 pontos)
...
16 - Johnnie's Walkers (2752 pontos - média de 74,4 pontos por PC. Levamos um coco na Bota de Ouro)

Prato do dia: Hambúrgueres do Twin Burger (não tem site)

sábado, 4 de maio de 2013

Northbrasil 2013 - Solar das Andorinhas (noturna)

Na primeira etapa noturna do ano, fizemos questão de pernoitar no local da prova, o Hotel Fazenda Solar das Andorinhas, porque a semana foi puxada e queríamos aguardar a premiação.

Fomos em carros separados, porque o Jorge planejava voltar mais cedo no domingo. Chegamos no hotel fazenda em torno das 17h. Ainda tivemos tempo de jantar antes da largada!

Nossa largada foi às 20h30, abrindo a categoria Trekkers, em virtude do primeiro lugar obtido na etapa anterior!



Nos primeiros trechos, seguimos por ruas de terra por dentro do hotel, até uma cerca que separa o hotel da mata. Seguimos a cerca até o trecho 03 e descemos em direção ao campo de futebol. Em seguida, no trecho de deslocamento, cruzamos a ponte pênsil... Sinistro!



Passada a ponte, seguimos por trilhas que cruzavam riachos secos e no trecho 09 cometemos nosso primeiro erro... Ficamos na dúvida ao ver os PCs 07 e 04 e duas trilhas próximas. Decidimos fazer o básico e voltamos para a última referência do trecho 08. Refizemos aquela parte e, agora sim, tínhamos certeza que pegamos o PC 04 na ordem certa! Isso, erramos... Era o 07 primeiro... Ainda tomamos 4 minutos de atraso.

Demos uns laços nos lagos e passamos pela ponte onde foi o neutro da prova de 2010. Pegamos a rua de terra à direita e passamos no posto de Red Bull...


A subida pelo bambuzal foi tensa, porque havia umas duas equipes na nossa bota fazendo pressão. Acabamos errando feio e perdemos os PCs 09 e 10 na sequência! A boa notícia é que havíamos descontado todo o atraso.

Os trechos 14 a 16 foram todos em calçamento, dentro da área principal do hotel. A navegação com bússola e a contagem de passos foram precisas e as pontuações nos PCs foram baixas nesses trechos.

A próxima parte da prova foi tensa. O trecho 17 foi inteiramente dentro do labirinto no bambuzal, que já nos trouxe muita dor de cabeça. Foram três páginas de planilha praticamente só de bússola! Adotamos uma estratégia com Alberto e Jorge exclusivamente contando passos, Marcelo na bússola e Daniela só caçando PCs, todos sempre muito próximos. Deu certo e não cometemos nenhum erro!

Quando saímos do labirinto, demos um laço próximo à cerca a sudeste do hotel e descemos na direção do pesqueiro na região da largada das etapas de 2010 e 2011. Ali aconteceu o trecho sujo da prova: na segunda referência do trecho 21, havia um atoleiro brabo e atolamos literalmente até o joelho... As tábuas que haviam sido colocadas para auxiliar na travessia há muito haviam afundado com a passagem das equipes à nossa frente. Não teve jeito, tivemos que encarar a lama! Ainda bem que o neutro estava próximo e estávamos no tempo certo.



Relargamos um minuto antes para passar a cerca de arame farpado. Estávamos fora do hotel e o trecho seria longo. A trilha era apertada, íngreme em alguns trechos e parecia ser bem agradável para uma prova diurna. Como as velocidades eram baixas, fomos avançando na mata fechada. Quando chegamos a uma pequena barragem (coisas que você não imagina encontrar naquele lugar, naquele momento), havia um trecho de deslocamento, pela periculosidade da trilha naquele trecho.


Passado o deslocamento, seguimos nos afastando da sede do hotel e raramente víamos ou ouvíamos outras equipes.

Estávamos todos concentrados, em alguns momentos a contagem de era fundamental para encontrar as referências encobertas pela noite. No trecho 28, uma referência "siga a" no meio do nada nos fez sair da trilha e descer por um barranco, mas estávamos confiantes e logo vimos o PC 28, que era referência na planilha... Vantagens da prova noturna, dá para ver o PC de longe!

Passamos ao lado da criação de abelhas, todos seguindo estritamente a observação da planilha, de manter silêncio! Entramos por uma trilha na mata, a mesma em que nos perdemos em 2011, mas desta vez fizemos tudo certo.

No final do trecho 30, encontramos o Renato, um dos coordenadores técnicos da prova. Toda vez que a gente cruza com ele, fazemos alguma bobagem... Mas dessa vez saímos ilesos - graças a ele... Nesse ponto, começamos o retorno para a sede do hotel, por trilhas de gado e trilhas mais abertas.

No trecho 33, começou o virtual. Acertamos os dois PCs com neutros próximos e no PC 35 (que depois foi cancelado), fizemos 9 pontos (1,9%). Nesse PC fomos atrapalhados por uma equipe graduada que passou na nossa frente e ficou enrolando, paciência! Voltamos a descer pela trilha ao lado da bendita cerca (acho que não teve um que não se machucou nela) até o PC 36, no qual fizemos 30 pontos, devido à muvuca de equipes ao redor (contei 2 graduadas e duas turismo).

Já de volta à sede, quando fomos passar no segundo PC virtual, vimos que o contador do Alberto havia zerado em algum momento... Passado o frio na espinha, calculamos a distância só pelo Jorge e erramos por 20 m (1,8% de erro)!

Dali para a chegada foi um pulinho!

Essa prova foi muito divertida e muito variada, teve de tudo! De lama a bússola, de pasto e erosão a trilhas fechadas. Foi uma boa colocação, nossa melhor prova noturna até o momento, e mesmo que tivéssemos encontrado os PCs 09 e 10 (que provavelmente perdemos de orelhada), não conseguiríamos repetir a colocação da etapa anterior... Enfim, com um 13°, um 1° e um 5° lugar em 2013, estamos em segundo no campeonato! Assim vamos acabar como graduados em 2014 - e eu não estou a fim de acordar cedo!

Premiação da etapa anterior

(fotos no Picasa)

Distância: 8302 m
Tempo total: 2h 48min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - O3-Ozonio (1447 pontos)
2 - Alfinetes Cinzas (2442 pontos)
3 - Tarahumaras (3093 pontos)
...
5 - Johnnie's Walkers (3919 pontos - média de 98,0 pontos/PC)
...

Pratos da noite (sim, no plural):

  • Antes da prova: Jantar do Solar das Andorinhas.
  • Depois da prova: Hot dog da lanchonete montada no local da premiação.


Menção honrosa ao troféu da etapa que, sendo noturna, acendia!



domingo, 7 de abril de 2013

Northbrasil 2013 - Parque Maeda

Na segunda etapa do ano em Itu, capital mundial do trekking, pernoitamos no Hotel Gandini, que parecia ser bem confortável. Pegamos o Jorge na casa nova às 15h30 e depois pegamos o Alberto no condomínio Reserva da Serra, a caminho de Itu.


Fizemos check-in e saímos para comer. Passamos no Pão de Açúcar para comprar água e insumos para a reunião estratégica. Fizemos um jantar leve no Bar do Alemão, com direito a antepasto, batatas chips e um mini filé à parmegiana (para duas pessoas), que deu para os 4 e só não sobrou porque o Jorge estava junto.


De volta ao hotel, fizemos nossa reunião estratégica à beira da piscina. Erramos na dose, literalmente. Quando demos conta, percebemos que sobraram dois dedos de Gentleman Jack na garrafa. Pagaríamos o preço na manhã seguinte.

Com nossa largada agendada para 10h30, combinamos de sair do hotel às 9h, mas foi difícil levantar, porque a ressaca estava brava... Chegamos no Maeda umas 9h45, fizemos check-in e nos preparamos para  a largada. Percebemos que teria muita bússola e Marcelo sugeriu que tivéssemos paciência na prova, porque só a Daniela estava inteira e a prova seria tecnicamente difícil.


Largamos às 10h30 e até o final do trecho 04 não tivemos surpresas. 


No trecho 05, começaram as benditas medições de bússolas. No trecho 06, erramos a passagem pela cerca viva e só percebemos quando já estávamos chegando na próxima referência, quando passamos ao lado de uma árvore e vimos o PC 38, que seria o próximo da nossa sequência. Decidimos arriscar e pegar. A seguir, consideramos que o "siga a 263°" seria equivalente a "margeando a cerca viva" e que em "sul por 2 m" deveríamos passar para o outro lado da cerca viva. Por sorte, erramos e acabamos pegando o PC 4 antes de ir para o outro lado da cerca. No final da cerca percebemos o erro, com ajuda do staff. No final, o erro não nos prejudicou.


Seguimos para o labirinto na mata e ficamos andando por lá do trecho 08 até o 15, sempre em velocidades baixas e sem errar, fazendo poucos pontos nos PCs. Estávamos calados, apesar da trilha fácil... Cada um tentando poupar fôlego e metabolizar álcool.



A novidade ficou por conta da teia-de-aranha no meio da trilha.


Quando saímos da mata, o tempo havia melhorado um pouco. Mais alguns metros e chegamos ao neutro.



Incrível a semelhança entre a foto da esquerda (neutro na etapa do Maeda de 2010) e a da direita (neutro na etapa do Maeda de 2013):


A razão também foi a mesma...

A continuação da prova foi numa região nova para a gente, entre pastos. Encontramos o PC 17 no meio do charco e Alberto prontamente se jogou lá dentro (para tentar curar a ressaca, acho) e bipou com 10 s de atraso!

Cruzamos algumas cercas (de arame liso, bem mais fácil) e ganhamos asas no início do virtual.


O trecho de virtual foi numa estrada de terra bem agradável.


No primeiro virtual, PC 21, fizemos 7 pontos (erro de 1,7%). Continuamos descendo pela estrada de terra até uma região de pesca que já conhecíamos de 2011. No PC 24, segundo virtual da prova, as distâncias medidas estavam muito diferentes, mas resolvemos fazer a média e erramos por 24 metros (erro de 2,6%).

Terminado o virtual, veio a única subida da prova. Com velocidades baixas e no tempo, nem foi tão trágico. Duro foi o cheiro dos lagos de... de... de... sei lá que coisa fedida é aquela...

Essa subida nos levou à plantação de lichia, que deu trabalho para nossa equipe em 2011. Como era um rally de bússolas, combinamos de fazer o trecho o mais rápido possível, porque sempre atrasamos nesses trechos. Assim, em caso de dúvidas, perderíamos menos tempo refazendo algum trecho ou re-medindo em caso de dúvida.

Fizemos o trecho com maestria, sem erros (quer dizer, no final da prova ficamos sabendo da pegadinha do PC 30, que uma única equipe - entre todas as categorias - conseguiu encontrar), mas atrasamos 40 segundos.

O final da prova foi tão tranquilo quanto a primeira parte, mas adiantamos um pouco e tivemos que parar e esperar antes de chegar!


Não foi nossa melhor prova, erramos um pouco e os passos não estavam batendo. O desempenho estava seriamente comprometido pela ressaca.

Mas as surpresas vieram no final da prova, quando pegamos a ficha técnica e ficamos sabendo que as equipes não conseguiam encontrar o PC 30. Talvez conseguíssemos uma boa posição?! Nah, nem fomos tão bem assim. Por isso e pelo check-out combinado às 15h com o hotel, resolvemos ir embora.

Chegando em SP, recebemos o seguinte SMS:

Parabens Johnnie! Voce concluiu a Etapa 100 da COPA NORTH de Enduro a Pe em 1o., c/ 1598 pt. Ate 4/maio, no Night Trekking. Equipe NORTHBRASIL

Oi? Eh, como? É primeiro ou décimo? É sério??? Tivemos que esperar até segunda-feira para ter certeza que não era pegadinha! Ganhamos mesmo a nossa primeira na Northbrasil!

(fotos no Picasa)

Distância: 8508 m
Tempo total: 2h 41min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge, Marcelo e Yumi.

Resultado:
1 - Johnnie's Walkers (1598 pontos - média de 51,5 pontos por PC)
2 - Olibobeiras Return (1726 pontos)
3 - Estrombelete de Pombo (1854 pontos)
...

Prato do dia: Yakissoba do Rong He da Rua Tutóia.