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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

domingo, 29 de maio de 2011

Fun Trekking 2011 - Camping Colinas de Cabreuva

Demoramos quase um mês para decidir se iríamos participar ou não dessa etapa, porque Cabreuva não nos traz boas recordações... Além disso, todos os integrantes estavam atolados em trabalho. Foi somente no sábado anterior à etapa, no dia 28, que batemos o martelo.

Fizemos a inscrição na etapa por SMS, direto no celular do Jefferson, lá pelas 19h, no melhor estilo: "e aí, tem vaga?". Jorge ligou para Alberto, que não pôde participar, porque estava envolvido em um projeto que tomaria seu fim de semana.

Durante a semana, o clima estava pouco convidativo: frio, chuvoso, encoberto. Por incrível que pareça, o céu no domingo estava completamente azul! Deu até ânimo para levantar cedo (mentira, hehe!).

Saímos da casa do Jorge às 8h15 e chegamos no Camping Colinas de Cabreuva em torno das 9h30, com tempo de sobra para fazer check-in e organizar tudo. Mesmo sem ter certeza se participaríamos da prova, fomos desenvolvendo nossa estratégia ao longo da semana, então já tínhamos tudo preparado. Recebemos nosso troféu de terceiro colocado na última etapa e o nosso brinde, sorteado na prova do barquinho a remo.

Largamos às 10h24, com destino ao PC 4, que estava no pesqueiro Vale Encantado (onde foi a largada de uma das etapas de 2010). Procuramos fazer essa rota um pouco mais rápido para que desse tempo de localizar os PCs ocultos (as informações para localizar esses PCs estava no PC 1, ao lado do PC 4). Tiramos fotos das instruções para localizar os PCs ao longo da prova. Bipamos o PC 4 e fomos para o PC 28, que estava à beira da estrada que corta a área do pesqueiro.


A seguir, fomos para o PC 15. Esse PC estava próximo à entrada da mata, no lado esquerdo da estrada. Havíamos carregado a rota da prova do Pesqueiro Vale Encantado, de 2010, no GPS, assim conseguíamos saber onde estavam as trilhas! Achamos o PC 16, onde achamos que estava o 15, mas logo encontramos o 15.

O próximo PC da estratégia foi o 27, oculto. Demos sorte nesse, porque vimos uma equipe parada nele e nem precisamos calcular sua posição: estava à direita da estrada, numa árvore mais alta.

Voltamos um pouco pela estrada, até o PC 13, que era obrigatório. Nesse PC, havia uma charada:


Essa charada deu um pouco de trabalho, mas até o final da prova conseguimos resolvê-la. E aí, conseguiu?

Depois desse, pela nossa estratégia viria o PC 24, também oculto, mas tínhamos a opção de ir para o 16. Estávamos cheios de confiança, e fomos para o 24. Ele estava longe, lá perto do 25, ou seja, andamos bastante até chegar lá: achamos pelo caminho os PCs 17, 18, 19 e 20 (esse foi meio cômico: Marcelo estava do lado do PC e Daniela dizia: "Qual PC é esse?" e Marcelo respondia: "Que PC? Onde você tá vendo PC?" - Daniela: "Aí, na raiz!" - "Que raiz? Essa? Ah, olha! Um PC!!! Oh, wait!"). Chegamos a uma região que, pela foto de satélite, parecia ser um descampado, mas tinha mato alto e atrapalhava a localização dos pontos de referência. Novamente, contamos com uma equipe parada do lado daquele PC. Ficamos esperando uns 5 minutos para bipar, e Marcelo resolveu sentar num formigueiro (literalmente) para dar mais emoção na prova...


A seguir, voltamos para o bendito PC 20, um PC de raiz (tá, essa foi ruim). Estávamos esperando o tempo quando passou uma equipe perguntando para a gente se tínhamos encontrado o PC 24... "Velho, PC oculto, acha aê"! Acho que ele não ficou feliz com a resposta...

Depois, subimos de novo pela estradinha, em busca do PC 23. Quando estávamos no PC 24 esperando para bipar, deu para dar uma olhada numa trilha para o 23, então não foi difícil de encontrá-lo.

Voltamos de novo e passamos pelo PC 18.


Subimos de novo pela estrada para encontrar o 22. Sabíamos que esse daria trabalho, porque a trilha para ele deveria ser pelo PC 23. Ao invés disso, resolvemos seguir pela estrada até o GPS apontar um ângulo de 90° para o PC. Encontramos uma trilha e seguimos por ela. Nessa hora, o GPS não nos deixou na mão e achamos rapidinho esse PC. Ainda deu tempo de pensar na resposta da charada do PC 13.

Nesse momento, Daniela ficou para trás, sem fôlego. Encontramo-na e seguimos nossa rota, agora na direção da sede do pesqueiro, passando pelo PC 19.

O próximo PC da estratégia era o 12. Para chegar nele, era necessário entrar por uma trilha que termina próxima ao PC 15. Entretanto, não tínhamos certeza de onde e perdemos alguns minutos procurando. Marcelo e Daniela não lembravam direito de onde era, mas acabamos encontrando a passagem por baixo do arame farpado. Nessa trilha ainda encontramos o PC 14.

Chegamos ao PC 12 com pouco tempo sobrando. Bipamos e seguimos pela trilha, passando próximo ao PC 10, mas nosso destino era o PC 1 e a prova do pedalinho.

Já sabíamos o que esperar: dor e desespero. Tínhamos que cumprir a prova em 10 minutos, mas combinamos terminá-la em 5, para sobrar 5 minutos para comer alguma coisa. Daniela ficou na margem tirando foto.


A prova consistia em realizar um percurso pelo lago, demarcado por uma garrafa de água (era necessário dizer a marca da água para o staff na volta) numa margem e por uma bolinha laranja na outra margem.


(tentamos usar o zoom da máquina para ganhar tempo, mas não deu certo...)

Duro mesmo foi ver o pedalinho rosa de duas menininhas indo mais rápido que o nosso... Fizemos o trecho em ±6m30 (ganhamos um brinde por termos feito o terceiro melhor tempo). Como sobrou tempo, coseguimos comer algo e relaxar um pouco, indo para o PC 10.


Chegamos no PC 10 com 5 minutos de folga e depois fomos para o PC 6, que era obrigatório. Optamos pela trilha mais segura, pelo PC 05, pois já conhecíamos a trilha.

Chegando no PC 06, encontramos outra charada:


Essa foi fácil, hein?

Desse PC, deveríamos passar pelo PC 09. Mas sabe-se lá por quê Marcelo achou que tinha transcrito errado para a ficha, e entendeu que deveria ir para o 99 (chegada). Incrivelmente, Daniela cometeu exatamente o mesmo erro (lição aprendida: sempre transcrever os PCs com DOIS dígitos). Enfim...

A seguir, voltamos para o camping. A rota para o PC 99 deveria ser feita em 28 minutos, mas como queríamos pegar o PC 32, combinamos em voltar mais rápido. Mas quem disse que conseguimos? As pernas já não respondiam direito e fizemos em quase 25 minutos. Chegamos no camping e começamos a procurar pelo PC 99, que era oculto. Pela altitude, sabíamos que ele deveria estar próximo à entrada do camping. Juntamos forças com outra equipe que também procurava por ele e achamos o PC na ilha!

PC 99 encontrado, tratamos de ir ao 32. Mas começamos a sentir o peso dos 10 km já percorridos. Resolvemos mudar a estratégia e, ao invés de buscar pelo PC obrigatório, fomos atrás do PC 29, na tentativa de ser a única equipe a passar por ele. Mesmo fazendo rota inválida, esse PC ainda valeria 4.500 pontos: 6.000-300 (pela rota inválida para ele)-900 (pela rota inválida a partir dele)-600 (pela penalização por não passar no PC obrigatório).

Daniela já estava pregada e abandonou a prova: ficou na estradinha esperando. Jorge e Marcelo conseguiram fôlego para procurar o 29. Entraram no bosque, margeando a mata e procurarm e procuraram e procuraram. E nada encontraram. Resolvemos ir para outro PC, o 30. Olhando no relógio, ficamos na dúvida se daria ou não para terminar a prova e resolvemos ir para o PC 99. Foi aí que o Jorge viu o tal PC 29, ufa! Bipamos esse PC e descemos correndo para o 99!


Duro foi subir de volta para a chegada... Quase ligamos para Daniela descer de carro e resgatar a gente! Ainda conseguimos pensar na resposta do enigma do PC 13.

Desta vez, deu para notar que os tempos das rotas estavam mais folgados, permitindo velocidades menores, sobrando tempo para localizar os PCs e dando até para descansar um pouco nos PCs. Nem foi preciso recalcular os tempos nos PCs, já que cravamos todos os tempos, e isso ajuda a manter a concentração na prova.

Os PCs colocados no camping, sem rota válida para eles, dificultaram a elaboração da estratégia, mas introduziram uma variável aleatória: foi preciso estimar o número de equipes que passariam nesses PCs, porque se muitas equipes passassem por eles, a penalização por rota inválida seria maior que a pontuação alcançada, e o saldo seria negativo! Essa foi a única falha na nossa estratégia: consideramos que pelo menos 8 equipes passariam no PC 32 (12.000 pontos - só 3 passaram), pelo menos 5 passariam no PC 33 (12.000 pontos - só 1 passou) e que pelo menos 3 passariam no PC 34 (8.000 pontos - só 1 passou). Fazendo as contas, valeria mais pontos passar sozinho em algum PC de 6.000 pontos, se nossas estimativas estivessem corretas. Isso explica a diferença de 11.000 pontos da primeira para a segunda colocada. Se mais equipes tivessem participado dessa prova, possivelmente o resultado teria sido diferente.

Apesar da estratégia e do uso da tecnologia a nosso favor, a falta de preparo físico pesou contra. Pelo menos, Cabreuva não é mais um tabu para nossa equipe! Além do mais, foi uma prova muito divertida, nem nos importamos tanto com o resultado.

Por fim, um comentário importante: o resultado parcial saiu na hora. Isso é ótimo, porque dessa forma o resultado publicado já é o oficial.

(fotos no Picasa)


Distância: ±11 km
Tempo total: 3h55m

Participantes: Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Big Blue (59.722 pontos)
2 - Bora Bora (48.870 pontos)
3 - Bulldog (37.103 pontos)
...
6 - Johnnie's Walkers (33.060 pontos) (+3000 pontos da prova do pedalinho, que não foi computado para nós - ficaríamos em 4° lugar, mas só vimos depois do resultado oficial ser publicado)
...

Prato do dia: Comida chinesa do Rong He. Ligamos para o Alberto que nos encontrou lá.


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