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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

sábado, 4 de maio de 2013

Northbrasil 2013 - Solar das Andorinhas (noturna)

Na primeira etapa noturna do ano, fizemos questão de pernoitar no local da prova, o Hotel Fazenda Solar das Andorinhas, porque a semana foi puxada e queríamos aguardar a premiação.

Fomos em carros separados, porque o Jorge planejava voltar mais cedo no domingo. Chegamos no hotel fazenda em torno das 17h. Ainda tivemos tempo de jantar antes da largada!

Nossa largada foi às 20h30, abrindo a categoria Trekkers, em virtude do primeiro lugar obtido na etapa anterior!



Nos primeiros trechos, seguimos por ruas de terra por dentro do hotel, até uma cerca que separa o hotel da mata. Seguimos a cerca até o trecho 03 e descemos em direção ao campo de futebol. Em seguida, no trecho de deslocamento, cruzamos a ponte pênsil... Sinistro!



Passada a ponte, seguimos por trilhas que cruzavam riachos secos e no trecho 09 cometemos nosso primeiro erro... Ficamos na dúvida ao ver os PCs 07 e 04 e duas trilhas próximas. Decidimos fazer o básico e voltamos para a última referência do trecho 08. Refizemos aquela parte e, agora sim, tínhamos certeza que pegamos o PC 04 na ordem certa! Isso, erramos... Era o 07 primeiro... Ainda tomamos 4 minutos de atraso.

Demos uns laços nos lagos e passamos pela ponte onde foi o neutro da prova de 2010. Pegamos a rua de terra à direita e passamos no posto de Red Bull...


A subida pelo bambuzal foi tensa, porque havia umas duas equipes na nossa bota fazendo pressão. Acabamos errando feio e perdemos os PCs 09 e 10 na sequência! A boa notícia é que havíamos descontado todo o atraso.

Os trechos 14 a 16 foram todos em calçamento, dentro da área principal do hotel. A navegação com bússola e a contagem de passos foram precisas e as pontuações nos PCs foram baixas nesses trechos.

A próxima parte da prova foi tensa. O trecho 17 foi inteiramente dentro do labirinto no bambuzal, que já nos trouxe muita dor de cabeça. Foram três páginas de planilha praticamente só de bússola! Adotamos uma estratégia com Alberto e Jorge exclusivamente contando passos, Marcelo na bússola e Daniela só caçando PCs, todos sempre muito próximos. Deu certo e não cometemos nenhum erro!

Quando saímos do labirinto, demos um laço próximo à cerca a sudeste do hotel e descemos na direção do pesqueiro na região da largada das etapas de 2010 e 2011. Ali aconteceu o trecho sujo da prova: na segunda referência do trecho 21, havia um atoleiro brabo e atolamos literalmente até o joelho... As tábuas que haviam sido colocadas para auxiliar na travessia há muito haviam afundado com a passagem das equipes à nossa frente. Não teve jeito, tivemos que encarar a lama! Ainda bem que o neutro estava próximo e estávamos no tempo certo.



Relargamos um minuto antes para passar a cerca de arame farpado. Estávamos fora do hotel e o trecho seria longo. A trilha era apertada, íngreme em alguns trechos e parecia ser bem agradável para uma prova diurna. Como as velocidades eram baixas, fomos avançando na mata fechada. Quando chegamos a uma pequena barragem (coisas que você não imagina encontrar naquele lugar, naquele momento), havia um trecho de deslocamento, pela periculosidade da trilha naquele trecho.


Passado o deslocamento, seguimos nos afastando da sede do hotel e raramente víamos ou ouvíamos outras equipes.

Estávamos todos concentrados, em alguns momentos a contagem de era fundamental para encontrar as referências encobertas pela noite. No trecho 28, uma referência "siga a" no meio do nada nos fez sair da trilha e descer por um barranco, mas estávamos confiantes e logo vimos o PC 28, que era referência na planilha... Vantagens da prova noturna, dá para ver o PC de longe!

Passamos ao lado da criação de abelhas, todos seguindo estritamente a observação da planilha, de manter silêncio! Entramos por uma trilha na mata, a mesma em que nos perdemos em 2011, mas desta vez fizemos tudo certo.

No final do trecho 30, encontramos o Renato, um dos coordenadores técnicos da prova. Toda vez que a gente cruza com ele, fazemos alguma bobagem... Mas dessa vez saímos ilesos - graças a ele... Nesse ponto, começamos o retorno para a sede do hotel, por trilhas de gado e trilhas mais abertas.

No trecho 33, começou o virtual. Acertamos os dois PCs com neutros próximos e no PC 35 (que depois foi cancelado), fizemos 9 pontos (1,9%). Nesse PC fomos atrapalhados por uma equipe graduada que passou na nossa frente e ficou enrolando, paciência! Voltamos a descer pela trilha ao lado da bendita cerca (acho que não teve um que não se machucou nela) até o PC 36, no qual fizemos 30 pontos, devido à muvuca de equipes ao redor (contei 2 graduadas e duas turismo).

Já de volta à sede, quando fomos passar no segundo PC virtual, vimos que o contador do Alberto havia zerado em algum momento... Passado o frio na espinha, calculamos a distância só pelo Jorge e erramos por 20 m (1,8% de erro)!

Dali para a chegada foi um pulinho!

Essa prova foi muito divertida e muito variada, teve de tudo! De lama a bússola, de pasto e erosão a trilhas fechadas. Foi uma boa colocação, nossa melhor prova noturna até o momento, e mesmo que tivéssemos encontrado os PCs 09 e 10 (que provavelmente perdemos de orelhada), não conseguiríamos repetir a colocação da etapa anterior... Enfim, com um 13°, um 1° e um 5° lugar em 2013, estamos em segundo no campeonato! Assim vamos acabar como graduados em 2014 - e eu não estou a fim de acordar cedo!

Premiação da etapa anterior

(fotos no Picasa)

Distância: 8302 m
Tempo total: 2h 48min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - O3-Ozonio (1447 pontos)
2 - Alfinetes Cinzas (2442 pontos)
3 - Tarahumaras (3093 pontos)
...
5 - Johnnie's Walkers (3919 pontos - média de 98,0 pontos/PC)
...

Pratos da noite (sim, no plural):

  • Antes da prova: Jantar do Solar das Andorinhas.
  • Depois da prova: Hot dog da lanchonete montada no local da premiação.


Menção honrosa ao troféu da etapa que, sendo noturna, acendia!



domingo, 7 de abril de 2013

Northbrasil 2013 - Parque Maeda

Na segunda etapa do ano em Itu, capital mundial do trekking, pernoitamos no Hotel Gandini, que parecia ser bem confortável. Pegamos o Jorge na casa nova às 15h30 e depois pegamos o Alberto no condomínio Reserva da Serra, a caminho de Itu.


Fizemos check-in e saímos para comer. Passamos no Pão de Açúcar para comprar água e insumos para a reunião estratégica. Fizemos um jantar leve no Bar do Alemão, com direito a antepasto, batatas chips e um mini filé à parmegiana (para duas pessoas), que deu para os 4 e só não sobrou porque o Jorge estava junto.


De volta ao hotel, fizemos nossa reunião estratégica à beira da piscina. Erramos na dose, literalmente. Quando demos conta, percebemos que sobraram dois dedos de Gentleman Jack na garrafa. Pagaríamos o preço na manhã seguinte.

Com nossa largada agendada para 10h30, combinamos de sair do hotel às 9h, mas foi difícil levantar, porque a ressaca estava brava... Chegamos no Maeda umas 9h45, fizemos check-in e nos preparamos para  a largada. Percebemos que teria muita bússola e Marcelo sugeriu que tivéssemos paciência na prova, porque só a Daniela estava inteira e a prova seria tecnicamente difícil.


Largamos às 10h30 e até o final do trecho 04 não tivemos surpresas. 


No trecho 05, começaram as benditas medições de bússolas. No trecho 06, erramos a passagem pela cerca viva e só percebemos quando já estávamos chegando na próxima referência, quando passamos ao lado de uma árvore e vimos o PC 38, que seria o próximo da nossa sequência. Decidimos arriscar e pegar. A seguir, consideramos que o "siga a 263°" seria equivalente a "margeando a cerca viva" e que em "sul por 2 m" deveríamos passar para o outro lado da cerca viva. Por sorte, erramos e acabamos pegando o PC 4 antes de ir para o outro lado da cerca. No final da cerca percebemos o erro, com ajuda do staff. No final, o erro não nos prejudicou.


Seguimos para o labirinto na mata e ficamos andando por lá do trecho 08 até o 15, sempre em velocidades baixas e sem errar, fazendo poucos pontos nos PCs. Estávamos calados, apesar da trilha fácil... Cada um tentando poupar fôlego e metabolizar álcool.



A novidade ficou por conta da teia-de-aranha no meio da trilha.


Quando saímos da mata, o tempo havia melhorado um pouco. Mais alguns metros e chegamos ao neutro.



Incrível a semelhança entre a foto da esquerda (neutro na etapa do Maeda de 2010) e a da direita (neutro na etapa do Maeda de 2013):


A razão também foi a mesma...

A continuação da prova foi numa região nova para a gente, entre pastos. Encontramos o PC 17 no meio do charco e Alberto prontamente se jogou lá dentro (para tentar curar a ressaca, acho) e bipou com 10 s de atraso!

Cruzamos algumas cercas (de arame liso, bem mais fácil) e ganhamos asas no início do virtual.


O trecho de virtual foi numa estrada de terra bem agradável.


No primeiro virtual, PC 21, fizemos 7 pontos (erro de 1,7%). Continuamos descendo pela estrada de terra até uma região de pesca que já conhecíamos de 2011. No PC 24, segundo virtual da prova, as distâncias medidas estavam muito diferentes, mas resolvemos fazer a média e erramos por 24 metros (erro de 2,6%).

Terminado o virtual, veio a única subida da prova. Com velocidades baixas e no tempo, nem foi tão trágico. Duro foi o cheiro dos lagos de... de... de... sei lá que coisa fedida é aquela...

Essa subida nos levou à plantação de lichia, que deu trabalho para nossa equipe em 2011. Como era um rally de bússolas, combinamos de fazer o trecho o mais rápido possível, porque sempre atrasamos nesses trechos. Assim, em caso de dúvidas, perderíamos menos tempo refazendo algum trecho ou re-medindo em caso de dúvida.

Fizemos o trecho com maestria, sem erros (quer dizer, no final da prova ficamos sabendo da pegadinha do PC 30, que uma única equipe - entre todas as categorias - conseguiu encontrar), mas atrasamos 40 segundos.

O final da prova foi tão tranquilo quanto a primeira parte, mas adiantamos um pouco e tivemos que parar e esperar antes de chegar!


Não foi nossa melhor prova, erramos um pouco e os passos não estavam batendo. O desempenho estava seriamente comprometido pela ressaca.

Mas as surpresas vieram no final da prova, quando pegamos a ficha técnica e ficamos sabendo que as equipes não conseguiam encontrar o PC 30. Talvez conseguíssemos uma boa posição?! Nah, nem fomos tão bem assim. Por isso e pelo check-out combinado às 15h com o hotel, resolvemos ir embora.

Chegando em SP, recebemos o seguinte SMS:

Parabens Johnnie! Voce concluiu a Etapa 100 da COPA NORTH de Enduro a Pe em 1o., c/ 1598 pt. Ate 4/maio, no Night Trekking. Equipe NORTHBRASIL

Oi? Eh, como? É primeiro ou décimo? É sério??? Tivemos que esperar até segunda-feira para ter certeza que não era pegadinha! Ganhamos mesmo a nossa primeira na Northbrasil!

(fotos no Picasa)

Distância: 8508 m
Tempo total: 2h 41min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge, Marcelo e Yumi.

Resultado:
1 - Johnnie's Walkers (1598 pontos - média de 51,5 pontos por PC)
2 - Olibobeiras Return (1726 pontos)
3 - Estrombelete de Pombo (1854 pontos)
...

Prato do dia: Yakissoba do Rong He da Rua Tutóia.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Northbrasil 2013 - Fazenda das Pedras

Na primeira etapa do ano, acontecida na capital mundial do trekking, pernoitamos nos apartamentos da Fazenda das Pedras, mas dessa vez pegamos três apartamentos. Alberto e Yumi foram para Itu mais cedo, porque Alberto queria apresentar a cidade para ela. Daniela, Jorge e Marcelo foram mais tarde e aproveitaram para filar a bóia do casal no Bar do Alemão.



No domingo, acordamos em torno das 8h para preparar a largada, que aconteceu às 10h24.


Nos dois primeiros trechos, demos uma volta pelo mirante e próximo à piscina. O clima estava propício, apesar do calor.


Nos trechos 3 a 5, fizemos parte da prova dos anos anteriores, na ordem inversa, e seguimos até a portaria do camping, por entre os chalés de mensalistas.



O trecho 6 nos fez atravessar pelo estacionamento externo do camping. Estava lotado!


Depois, entramos por um trecho de mata que nos levou até o lago a sudeste da sede, por uma trilha inédita para nossa equipe.



Usamos o trecho 9 (1 minuto de neutro) para passar a porteira, que sempre dá trabalho para a gente, e aí veio a subidona... uns 200 m a 37 m/min, que pareceram intermináveis... e mesmo com toda a lerdeza, ainda adiantamos nos 2 PCs desse trecho.


Como para baixo todo santo ajuda, toca descer... Passamos por poucas trilhas conhecidas (uma trilha de moto, se bem me lembro de 2012), com belas paisagens, para os lados do Clube de Cãopo.


Na segunda referência visual do trecho 14, estava o PC 11, bem no meio do riacho. Apesar de esbravejar e amaldiçoar até a quinta geração do cidadão que colocou aquele PC lá, Marcelo bipou com 1 segundo adiantado, e ainda deu para refrescar os pés. O calor estava de matar. A seguir, começou o primeiro trecho de virtual, com velocidade de 47 m/min e por trilhas no pasto, coisa que não estamos acostumados.

No trecho 15 estávamos muito adiantados, apesar das subidas. No final desse trecho, tinha um posto de Red Bull, que te dá asas, mas nessa hora era melhor que desse pernas. Foi uma novidade bem vinda na prova!


Nos virtuais, fizemos 11 pontos no PC 14 (erro de 2,5%) e 21 no PC 16 (erro de 2,0%). Foi um trecho longo até chegarmos de volta no camping... passamos ao lado do restaurante do camping, descemos pela mangueira, demos uma volta pela área de camping e chegamos na "piscina II", com quase 1 minuto de atraso...

O neutro foi no quiosque imediatamente antes da descida pelas escadas, velhas conhecidas... Deu para refrescar e descansar!



Descemos as escadas e seguimos para o pasto próximo à rodovia. No trecho 22, ao seguir pelos 260°, encontramos o PC 27, literalmente incrustado nas pedras... Na dúvida, pegamos!


Descemos pela canaleta de concreto e, em seu final, medimos os 18° e seguimos, maaaas... não pelos 74 metros indicados na planilha...


Vimos uma trilha contornando o barranco e pensamos que não havia trilha no barranco de baixo, mas ficamos ressabiados. Quando vimos o PC 25 lá no meio do charco, Alberto e Marcelo se atiraram ribanceira abaixo e pegaram o PC 25, mas acabamos perdendo o PC 26... Foi nosso único erro na prova e acabou custando caro.



Seguindo a planilha, Marcelo e Alberto chinelaram dentro do rio enquanto o restante da equipe passou por fora.


Matamos o neutro de 2 minutos e fizemos a trilha de volta para a cerca próxima ao lago, onde iniciava o segundo trecho de virtual da prova (foram 15 pontos no PC 32 - erro de 3,8% - e 21 no PC 34 - erro de 2,5%).

Demos a volta no lago e subimos em direção ao camping.



Yumi e Daniela ficaram de língua de fora e resolveram cortar caminho para a chegada. Fizemos a volta pelas varandas dos apartamentos e reencontramos as meninas para a chegada.



Boa prova, distância suficiente, sem muitas velocidades altas, bom clima. Pena ter sido de novo em Itu (e a próxima também será - vamos alugar uma casa por lá?). Resultado dentro das possibilidades, que teria sido melhor se não tivéssemos cometido aquele único erro... Paciência, vamos para a próxima.

(fotos no Picasa)

Distância: 7488 m
Tempo total: 2h 39min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge, Marcelo e Yumi.

Resultado:
1 - Highway To Hell (491 pontos)
2 - Tarahumaras (548 pontos)
3 - Por Enquanto So Nois (615 pontos)
...
13 - Johnnie's Walkers (1771 pontos - média de 47,9 pontos/PC)
...

Prato do dia: cheio, no Restaurante das Pedras.