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Hodômetro - quilometragem dos participantes

Participante
Distância percorrida
Alberto
639,4 km
Daniela
810,0 km
Jorge
784,4 km
Marcelo
858,2 km
Paulo
211,2 km
Yumi
145,6 km
(considerando somente os eventos listados neste blog)

sábado, 25 de agosto de 2012

Fun Trekking 2012 - Camping Casarão (noturna)

Depois de algum tempo praticando o esporte, as novidades costumam ficar cada vez mais raras e as provas vão ficando meio monótonas. Essa etapa do Fun Trekking noturno foi realmente uma boa ideia.

Como seria cansativo voltar para SP depois da prova, decidimos ficar no Camping Casarão. O café da manhã de lá é muito bom, apesar dos chalés necessitarem de alguns cuidados. Dessa vez, escolhemos o chalé 56, verdinho, triangular. Ficamos nesse mesmo chalé na etapa do Fun Trekking em 2010.


O pessoal atencioso do camping liberou nosso check-in a partir das 16h, já que largaríamos às 19h09. Ainda no sábado pela manhã fechamos uma estratégia um pouco fora de nossa característica, meio suicida, e com uns pontos bem críticos, como passagem em portais a 2 minutos do fechamento e PCs que sabíamos que estavam em lugares difíceis... Mas ficamos empolgados com a estratégia, porque passaríamos em todos os obrigatórios e em todos os ocultos, e usava o relevo a nosso favor.

Daniela, Jorge e Marcelo saíram de SP em torno das 14h30 e encontraram Alberto e Yumi no Frango Assado da Rod. dos Bandeirantes. Chegamos no Camping Casarão lá pelas 16h30.

Antes da largada, Alberto deu-nos um susto: havia recebido diagnóstico de hérnia na coluna e desfalcaria a equipe. Conversamos bastante e combinamos que ele iniciaria a prova, mas que a abandonaria caso não fosse possível suportar a dor ou percebesse que o esforço iria agravar ainda mais o problema. Alberto foi para o sacrifício!

Com tudo preparado para a prova, fizemos check-in e encontramos Esdras Martins, organizador do Enduro a Pé, que participou da etapa com seu filho, Felipe (na hora, achamos que eles iriam só fazer número, porque seria a primeira participação deles no Fun Trekking, logo numa prova noturna - se bem que o conhecimento que eles possuem do local é notório. O quarto lugar deles nessa etapa foi excelente!). Aí, foi só esperar a largada.



Largamos às 19h09, direto para um posto crítico na nossa estratégia, o 21.


Esse posto era estratégico porque o tempo da rota era curto e nesse posto estava a dica para encontrar o posto oculto 19.


Depois, pegamos o 32, na segunda ponte da trilha (teve congestionamento de equipes nesse posto)... Seguimos a trilha pela mata até o PC 29, aproveitando para encontrar o 31 que estava na nossa estratégia.

Do 29, descemos a escada pela trilha (essa escada é bastante traiçoeira, ainda mais à noite) até o 27, que era obrigatório. Esse PC estava fora da trilha principal, e o encontramos mais facilmente graças às lanternas da equipe que nos precedia.


No caminho para o PC 24, demos uma parada no 26 para anotar a dica do posto oculto 25, que estava mais à frente na nossa estratégia.


O posto 18 estava numa trilha nova para a gente, apesar de todas as provas que já fizemos no Casarão. Como estava numa subida, as meninas ficaram para trás e só os homens subiram.

(Daniela e Yumi ficaram esperando na companhia das vaquinhas)

Descemos a trilha na companhia do Jefferson e fomos para o posto 22, pela primeira vez na etapa contra a gravidade. Esse posto deu trabalho, porque não encontramos a trilha para ele e tivemos que abrir nossa própria trilha. Graças ao GPS, achamos o posto rapidamente. O retorno para a rua de terra foi mais fácil pela trilha certa...

De acordo com a dica obtida no posto 21, a determinação da localização do posto oculto 19 tinha como base o PC 20, portanto fomos até esse PC.

Tínhamos preparado os cálculos para determinar latitude e longitude dos postos ocultos com base nas dicas de navegação, mas como esses cálculos não se mostraram precisos o suficiente, resolvemos fazer da forma tradicional, com bússola e contador de passos (no final das contas, os cálculos bem que poderiam ter sido utilizados, como se pode ver no mapa ao final deste post, nos postos marcados com o ponto de interrogação). Pegamos o 19, mas com 59 segundos de atraso, o que poderia complicar a prova mais para a frente.

Descemos a trilha para encontrar Daniela e Yumi, que não subiram a trilha conosco.


Por um erro de cálculo até agora não encontrado, passamos 7 segundos adiantados no PC 20, invalidando a rota e acarretando perda de 300 pontos que não estavam planejados... Enfim, continuamos trabalhando para que esses erros bobos não aconteçam novamente.


Do 20, subimos a estrada de terra até a entrada da trilha e, por uma tremenda sorte, vimos uma luz vermelha piscando na pista de motocross. Alberto e Marcelo correram até lá para conferir e encontraram um posto marcado como oculto. Qual seria esse posto?

Seguimos para o PC 33, na trilha mal definida. O GPS ajudou e encontramos esse PC facilmente. De lá fomos ao 31, onde foi necessária alguma manobra para conseguir bipar...


O PC 34 era crítico na estratégia, tanto pelo tempo quanto pela sua localização: sabíamos que o caminho para a cascata é escorregadio e que o PC poderia estar num lugar de difícil acesso. Jorge e Marcelo chinelaram naquela trilha para pegar o PC a tempo. Qualquer atraso implicaria em pegar o posto 02 fechado, e aí adeus estratégia! Chegamos no 34 faltando 10 segundos!

Se o caminho para o PC 34 era crítico, o próximo trecho era ainda pior. Fizemos uma rota inválida para o posto 23, que ficava numa trilha no final da estrada de terra que vai até os lagos do camping. Durante o planejamento, estabelecemos um tempo de 8 minutos para fazer essa rota, mas por causa do atraso acumulado até o momento não podíamos gastar mais de 7... Jorge e Marcelo literalmente sumiram na frente e deixaram o restante da equipe para trás. Resultado: fizemos o trajeto em 5m46! Estávamos de volta à prova!

O próximo da estratégia era o oculto 25 que, de acordo com a dica obtida no 26, deveríamos partir do posto 24. Jorge e Marcelo fizeram a navegação com bússola e contagem de passos, mas como a contagem terminou antes, tiveram que abrir trilha no peito, no meio dos espinhos. Atrasamos 19 segundos, mas conseguimos encontrar!

O restante da equipe estava aguardando nas proximidades do lago. O PC 16, que era o próximo da estratégia, já havia sido encontrado anteriormente.



Esse posto marcou a metade da nossa estratégia, e agora iríamos atrás dos PCs na região da gruta do camping, começando pelo 13, onde chegamos com quase 5 minutos de antecedência. Deu para descansar e relaxar um pouco.


O PC 10 deu algum trabalho, tanto para encontrá-lo quanto para chegar nele, porque era uma trilha curta mas íngreme que começava dentro do riacho. Pegamos a dica para o oculto 09 e seguimos para o primeiro portal da nossa estratégia, de número 02. Chegamos bem adiantados e com folga...


O portal 08, próximo da nossa estratégia, também foi encontrado facilmente. Até esse ponto, a estratégia estava funcionando e os pontos críticos haviam sido superados. Claro que ainda restava localizar os ocultos, mas isso até que é divertido!

Como a dica para encontrar o oculto 06 estava no posto 05 (e só passaríamos nele mais tarde), tivemos que ir até o 05 para ver a dica. Achamos facilmente o 05, mas precisávamos voltar até o 07, pois esse era a referência de partida para encontrar o 06. Entendeu?

Voltamos para o 07, fizemos as medições necessárias e encontramos o oculto 06, maaaas... Estávamos do lado errado da cerca de arame farpado! Marcelo, com ajuda de Alberto e Jorge, enfiou-se pela cerca e passou para o lado certo. Passamos com quase 6 minutos de atraso.

Como Alberto e Jorge estavam de um lado da cerca e Marcelo estava do outro lado, voltamos juntos, cada um do seu lado da cerca. Mas como Marcelo já estava do lado do próximo posto da estratégia, que era o 05, decidiu descer diretamente para ele e ficou esperando o restante da equipe. As meninas resolveram ficar passando frio perto do posto 01 enquanto fomos até o PC 03. Por mais que conheçamos as trilhas do Camping Casarão, essa parte a seguir era novidade para nós.

O PC 03 deu trabalho. Marcelo insistiu em seguir por uma trilha que ele supostamente conhecia (dá para ver claramente no tracklog no final do post), mas a trilha estava fechada e tudo que conseguimos foi um monte de arranhões (analisando depois da prova, deu para ver que chegamos perto). A solução foi retornar até a trilha que leva até o 18 e descer mais um pouco, até encontrar uma trilha mal definida à direita. A subida dessa trilha foi meio sofrida, mas ficamos animados quando encontramos o posto 04. Subimos mais um pouco e chegamos ao PC 03. Pegamos a dica para encontrar a chegada (tremenda mancada essa coisa de ocultar a chegada: o cara já tá morto, querendo ir logo para casa e ainda tem que achar um maldito PC para não perder quase todos os míseros pontos que fez! Isso é sadismo!) e só confirmamos que o PC encontrado na pista de motocross era a chegada. Mesmo com toda a dificuldade em encontrar o PC 03, registramos com "apenas" 1m 16s de atraso.


O cansaço já começava a mudar o humor da equipe, e o retorno do PC 03 até o posto 07 foi silenciosa e puxada. Os ânimos estavam em baixa.


O oculto 09 foi um desafio à parte e já começou errado. Diferentemente dos demais ocultos dessa prova, não era possível navegar diretamente a partir do posto de referência (no caso, o portal 08), mas era necessário determinar sua posição pelo mapa. Pela indicação, sabíamos que sua posição estava relacionada com a gruta, ou com a trilha que passa por dentro dela. Cruzamos a gruta, andamos um trecho na trilha, não encontramos nada e voltamos.

Ao sair da gruta, fomos na bota de uma outra equipe que também procurava um oculto naquela região. Essa equipe passou por baixo de um arame farpado, entrou numa região de pasto e rumou para a trilha, do outro lado da gruta, com Marcelo e Jorge na cola deles. Antes de chegar na trilha, Marcelo avistou o tão procurado oculto e até chegou a apontá-lo para a outra equipe que, na verdade, procurava o 06. Marcelo chamou pelo Jorge, que havia voltado para a junto do restante da equipe. Marcelo conferiu o posto (mas não o registrou, porque o bipe fica com Jorge) e voltou correndo pela trilha, até se reencontrar com a equipe. Contrariado por ter sido deixado sozinho, surtou, jogou seu equipamento no chão, xingou todo mundo, tomou o bipe da mão do Jorge e voltou correndo para registrar o oculto... Em todos esses anos nessa indústria vital, essa é a segunda vez que rola stress na equipe. Olhando em perspectiva, até que não é muito!

Com o tempo fechado na equipe, fomos ao posto 01, já encontrado anteriormente. Desse posto, faríamos uma rota inválida para o posto 04 e depois para o 14, mas em virtude da dificuldade em se chegar ao posto 04 e da dificuldade de ir do 14 para a chegada, além dos atrasos acumulados nos últimos registros, decidimos ir direto para a chegada. No caminho para a chegada, as meninas resolveram ficar no chalé. Alberto, Jorge e Marcelo, em silêncio, aceleraram o passo até a pista de motocross, para não estourar o tempo de prova. Registramos com folga de apenas 3 minutos...

O Camping Casarão, apesar de manjado, ainda oferece muitas opções para o esporte. Por ser um lugar bem conhecido por todos, ofereceu alguma segurança para a equipes nessa prova noturna.

Em relação à prova, a novidade foi um grande sucesso, na nossa opinião. A prova noturna não foi mais difícil que a diurna e ainda não teve o calor típico de Itu. A sinalização dos PCs com luzes piscantes funcionou perfeitamente e a ideia do organizador de removê-las (mantendo somente as fitas reflexivas) a partir da próxima etapa noturna deveria ser repensada. Esperamos que, em 2013, existam mais etapas noturnas (aliás, diurnas também...) no calendário do Fun Trekking.

Apesar de termos ficado empolgados com a nossa estratégia (mesmo sendo cheia de pontos críticos), não foi suficiente para vencer a prova. Nem mesmo o erro cometido no PC 20 não afetaria o resultado da prova. Com o terceiro lugar, não dependemos mais somente de nossos resultados para sermos campeões. Além disso, a última etapa do ano será em Paranapiacaba, local que temos um terceiro lugar como melhor resultado. Ah, quem se importa? O importante é que essa etapa foi divertida para caramba!

Na manhã seguinte, ainda demos um passeio pelo camping para apresentar o camping para a Yumi (dessa vez, de dia...) e deu para aproveitar a piscina.






Distância: 9,04 km (Garmin)
Tempo total: 2h 57min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge, Marcelo e Yumi.

Resultado:
1 - Bulldog (28466 pontos)
2 - BigBlue (26537 pontos)
3 - Johnnie's Walkers (25116 pontos)
...

Prato do dia da noite: Pizza de emergência do Camping Casarão. Como de costume, estava boa... De sobremesa, destilados. Até 4h20.

Prato do dia seguinte: hambúrgueres do The Burger Map, em Santo André, eleito o melhor hambúrguer do ABC pela Veja Comer & Beber ABC 2012/2013.


domingo, 19 de agosto de 2012

Northbrasil 2012 - Camping Macuco

Como já constatamos em 2010, apesar da hospitalidade do povo do Camping Macuco, a hospedagem e o café da manhã não valem a pena, por isso decidimos acordar mais cedo e ir direto de SP. Ainda mais nessa etapa, porque fomos a 5ª equipe trekker a largar (o regulamento exige que as equipes larguem nas posições de chegada na etapa anterior, até a 5ª colocada).

Com isso, saímos de SP em torno das 7h30, caindo pelas tabelas... Chegamos no camping um pouco antes das 9h, com tempo suficiente para os procedimentos de largada.



Nossa largada foi às 10h08.


Demos uma passeada pelo lago maior do camping e depois pelo campo de futebol. Logo no trecho 05, começou um trecho de virtual, por entre os chalés do camping. No PC virtual (39), fizemos 28 pontos.



Em seguida, descemos em direção ao lago mais ao sul, contornamos o lago e caímos na pegadinha do PC 03: era para passar depois... Subimos pela estrada de terra, entramos pela erosão, descemos pelas pedras e, pegamos o PC 04 e erramos... Não achamos o barranco e acabamos passando uma cerca de arame farpado, onde havia uma equipe perdida, pura falta de atenção.

Achamos o caminho e logo no início do trecho 10 erramos de novo. Passamos reto na referência e decidimos ir no feeling, o que acabou dando certo, mas daí percebemos o erro no PC 03. Após alguma hesitação na medição dos 21°, achamos o caminho de novo, mas com mais de 4 minutos de atraso.

Marcelo disparou na frente, na certeza do caminho e, ao medir os 129° do outro da piscina natural, descobriu o PC 06 muito bem escondido...


A seguir, seguimos por uma estrada de terra, a leste do lago maior. Descemos o barranco, também velho conhecido (no ano anterior, esse barranco foi explorado à exaustão...) e pegamos a estrada de terra para a direita.

Quando desviamos da estrada de terra, começou o labirinto, literalmente. Medições de bússola uma atrás da outra, 5 páginas de planilha com trechos curtos em trilhas em meio à mata fechada, que culminaram no pior trecho da prova.



No trecho 17 começou a parte molhada. Logo na primeira subida foi um festival de tombos... Alberto caiu e quase perdeu os óculos, Daniela caiu e machucou o dedo... Parcialmente recuperados, seguimos em frente. Entramos pelo riacho e saímos num atoleiro com uma subida com corda. Daniela, com o dedo machucado, teve dificuldades para subir.

A sequência da prova teve mais trechos em mata, descidas íngremes, trechos em capinzais e em riachos, até voltarmos à primeira referência do trecho 17. Passamos pelo charco, voltamos para a estrada de terra e saímos a norte do lago maior, onde estava o neutro. Chegamos com 12 minutos de atraso, e portanto só nos sobraram 2 minutos e meio de neutro. Saímos do neutro já atrasados e com duas baixas: Daniela, com o dedo machucado, e Yumi, que ficou para fazer-lhe companhia. Com isso você, atento leitor, notará que não há fotos daqui para frente.

Logo na saída do neutro erramos a subida do barranco e ficamos uns 2 minutos procurando o caminho. Quando achamos a "árvore com cupim", apertamos o passo pela trilha em meio à mata até sairmos novamente no campo de futebol do camping (tinha umas equipes passando por ali, que tinham acabado de começar a prova. Só de pensar em tudo o que eles ainda passariam já dava desânimo...). Demos a volta pelo campo, passamos pelo local onde o carro estava estacionado (encontramos as meninas indo para o chuveiro) e saímos do camping.

Cruzamos a estrada e entramos numa área de mata, já conhecida da etapa de 2010. A trilha nessa área de mata é composta em boa parte por erosões, mas foi uma parte bem tranquila da prova, porque as equipes estavam bem dispersas. Cravando os tempos nas referências, nossa pontuação mais alta nesse trecho foi de 23 pontos (no PC 27).

(ué? E essa foto aí? Presta atenção no logotipo, rapaz!)

O final dessa parte da prova foi no trecho 33, com neutro de 1 minuto e início do trecho de virtual. A primeira parte do trecho 34 foi numa subida de terra, meio esburacada, o que dificultou a contagem de passos.

No PC virtual 33, erramos os 506 m por apenas 1 metro e fomos a melhor equipe nesse PC. Depois desse PC, entramos pela estrada de asfalto, no mesmo trecho da prova de 2010, e depois por uma estradinha de terra à beira do asfalto. A novidade veio no trecho 37, onde a equipe precisou se dividir. Como estávamos em 3, dividimos da seguinte maneira: Alberto e Jorge iriam por um lado enquanto Marcelo fazia o outro trajeto. A escolha de quem ia para qual lado foi na sorte: Alberto e Jorge seguiram pelo trecho A e Marcelo seguiu pelo trecho B.

No final do trecho, já dentro do camping, somamos as distâncias até o ponto de encontro (acho que não era isso, tinha que seguir contando até o PC virtual...) e erramos a distância por 73 metros. Desse ponto em diante, foi só chegar!


Num dia não muito inspirados, fizemos uma prova irregular e caímos (em muitas pegadinhas e também literalmente). Parece que nosso carma mudou de Cabreúva para o Camping Macuco: em 2010 ficamos em 19°, em 2011 ficamos em 20° e agora ficamos em 18°...

Quanto ao camping, está ficando meio manjado, porque as provas lá estão ficando meio parecidas e por isso o nível técnico das provas lá está ficando mais alto.


Distância: 8375 m
Tempo total: 2h 47min

Participantes: Alberto, Daniela, Jorge, Marcelo e Yumi.

Resultado:
1 - Pollo Con Papas (1649 pontos)
2 - Abandonados Na Trilha (1904 pontos)
3 - Bons Ares (2058 pontos)
...
18 - Johnnie's Walkers (8123 pontos - média de 213,7 pontos por PC)
...

Prato do dia: Kostela do Japonês, de Indaiatuba


domingo, 1 de julho de 2012

Northbrasil 2012 - Ski Mountain Park

Exceto pela Daniela, estávamos ansiosos por essa prova, principalmente o Jorge que não participou da última etapa. Logo pela manhã o céu estava limpo, prometendo um bom dia de caminhada.

Levamos em torno de 1h 20min até o Ski Mountain Park, mas demoramos uns 15 minutos para chegar até a barraca do check-in, pois o transporte dos estacionamentos na base da montanha até o topo era deficiente (aparentemente só havia um transporte para os competidores). Com isso, optamos por subir para o check-in já prontos para a largada.

Antes da largada, notamos a presença da TV TEM (afiliada da TV Globo) fazendo a cobertura da etapa. Exceto pela gafe do repórter, a reportagem ficou bem legal (GPS, né fio? Tem que estudar antes de cobrir um evento esportivo... Sugiro começar por aqui).

Largamos às 10h28.


Começamos a prova dando uma passeada na parte alta do Ski Mountain, onde ficam as principais atrações.


Descemos pela rampa que leva ao tobogã, cruzamos a pista de bike, atualmente abandonada, descemos por uma trilha, pegamos o PC 01 (é raro haver PC no trecho 01) e saímos naquela bendita subida que sai ao lado do paintbal. Seguimos acompanhando o alambrado, passando por trás das barracas e cercados ao lado do check-in e, quando estava começando a bater a dúvida quanto ao caminho, surgiu o PC 02.

Quase ao final do trecho 03, Alberto alertou para um possível erro na navegação e dividimos a equipe: Alberto seguiu pelo alto do barranco e os demais seguiram pela parte baixa. Por sorte, não havia PC em nenhum dos dois caminhos, mas ficamos um pouco atrasados até encontrar a rota certa.

Na sequência subimos na direção do topo da pista de esqui e pegamos o PC 03 com 50 segundos de atraso. Esse atraso foi tirado rapidamente no trecho 05, porque a velocidade média desse trecho era de 54 m/min. Passamos pelo arvorismo e encontramos o PC 04, que estava escondido. Medimos os 66° na bússola e voltamos para o mesmo ponto em que o navegador errou na passagem anterior, mas dessa vez acertamos. Descemos o barranco, pegamos o PC 05 e entramos para a área dos cavalos, no sentido da pista de motocross. Nesse momento, apareceu uma pegadinha: o PC 06 estava à beira da estrada, logo antes da referência que exigia a medição de 296°... Essa direção era praticamente voltando pela estrada e nas observações estava escrito "no poste de madeira, siga pela trilha na mata", mas nossa bússola apontava para um poste de metal... Por sorte, não haviam muitos postes de madeira com trilhas próximas. Acertamos a trilha e achamos o PC 07.

No trecho 09 entramos pela mata, descendo por uma trilha escorregadia, velha conhecida das provas do Fun Trekking. A continuação dessa trilha levou a uma subida íngreme, onde foi necessário utilizar cordas para facilitar a subida. No alto dessa subida, encontramos o PC 08 (erramos por 2 s) e seguimos pela trilha (essa trilha foi onde Marcelo e Paulo pagaram caro por fazerem um atalho pelo meio do mato na última prova do Fun Trekking).

Demos mais uma volta nesse labirinto de trilhas em meio à mata e quando saímos apareceu mais uma pegadinha, com um vai-e-vem na beira da estrada, que só foi resolvida com ajuda do staff... Seguimos pela estrada de terra, passamos atrás da arquibancada da pista de motocross e erramos na determinação dos 239 m, que foi corrigido na navegação visual. Entretanto, o PC 14 estava posicionado muito próximo da primeira referência do trecho 13 dando margem a dúvida, mas decidimos (corretamente) não pegá-lo. Até acertarmos a essa parte da prova perdemos algum tempo, mas fizemos tudo certo.


O PC 12 estava junto a uma porteira no trecho 13. Saímos da pista de motocross, demos uma volta por uma estrada de terra e, quando voltamos para a pista, iniciou-se o primeiro trecho de virtual (a referência estava devidamente identificada!).

Curva vai, curva vem, passamos pelo PC 14 (na ordem certa e com 2 s de adiantamento). No PC 15, primeiro virtual da prova, os passos de Jorge e Alberto deram diferença de 2 m entre eles, e erramos por 2 m!


Sobe morro, desce morro, passamos no PC 16 e, ao passar no PC 17, aconteceu a cena tragicômica da prova: Marcelo, ao tentar vencer a inclinação da curva da pista de motocross, escorregou e caiu feito um saco de batatas! Erramos o PC 17 por 30 m.

Saímos da pista e começamos a descida para o neutro. No início do trecho 19, quase erramos numa referência muito curta e entramos por um trecho de mata inédito para nós.


No trecho 19, havia uma subida escorregadia, onde muitas equipes estavam tendo dificuldades para subir. O PC 20 estava bem no alto dessa subida. Terminado o barranco, o navegador ficou para trás e erramos a medição dos 131° (mas não formos os únicos, porque pelo menos umas três equipes estavam perdidas numa clareira à direita do final da subida). O neutro de um minuto (quase) zerou nosso atraso. Sem muitas surpresas, seguimos até o neutro, mas no último trecho acabamos acelerando o passo e passamos 49 s adiantados no PC 22. Esse erro, ao contrário dos demais erros cometidos até esse ponto da prova, influenciou diretamente no resultado da prova...

 

A segunda parte da prova começou com virtual, por uma estrada de terra já bastante conhecida.

Um dos momentos pitorescos da etapa foi a busca pela primeira referência do trecho 25: "ATENÇÃO! saia da estrada, siga pela mata acompanhando o fio de energia". Parece fácil, mas é contra-intuitivo navegar olhando para cima! Saímos da estrada e achamos o PC 23, que pegamos com 1 s de atraso.Voltamos para a estrada e logo à frente estava o PC 24, virtual (a metragem ideal desse PC, 442 m, era a mesma do PC 17. Nossa metragem de passagem nesse PC, 472 m, foi a mesma do PC 17. Qual a probabilidade disso acontecer?), que erramos por 30 m.


Ainda na estrada para o sítio das Mimosas, passamos pelo trecho 28, cuja velocidade média era de 110 m/min, mas nem mudamos o passo... Com isso erramos o PC 25 por 2 segundos!

Chegando no trecho 29, entramos no Acampamento Aldeia, que já conhecíamos da prova noturna de 2010,  mas que é bem diferente durante o dia... Ao entrar no trecho 61, percebemos que estávamos em torno de 1 minuto adiantados e logo avistamos um PC, mas como era virtual resolvemos parar e acertar o tempo nesse PC. Maaaaas... o PC 30 estava escondido atrás da casinha imediatamente antes do PC 31, que era o virtual que tínhamos avistado... Droga, não tivemos como reagir, e acabamos passando 56 s adiantados nesse PC. Esse erro foi decisivo na prova, juntamente com o adiantamento no PC 22 (analisando a ficha de performance, nos dois PCs que erramos caímos de 4° para 5° lugar na prova duas vezes).

Paciência, fomos em frente e demos um passeio pelo Acampamento - vimos, inclusive, os avestruzes, que não conseguimos ver na prova noturna!


No trecho 33, entramos por uma trilha muito agradável, estreita e encoberta por árvores, sem equipes próximas, do jeito que gostamos. No início do trecho 35 passamos no PC 32, único PC que conseguimos zerar. Logo adiante, havia uma descida escorregadia com corda que nos levou a um lago.

Laguinho sinistro esse...

A sequência da prova foi sofrida, só subida... E justamente quando as pernas começavam a dar sinal de cansaço, mas pelo menos as velocidades eram baixas. Até o início do trecho 39, a técnica de acompanhar a velocidade da Daniela deu certo e mantivemos o atraso na casa dos 25 s (isso é para se comemorar, porque estamos sempre adiantados em trechos de velocidade baixa).

No trecho 39, saímos do Acampamento Aldeia e iniciamos o retorno para o Ski Mountain. Pegamos um pedaço da antiga pista de mountain bike e saímos na região das obras que estão sendo executadas no parque, ao lado da rampa de esqui.


Antes da descida, ainda teve um barranco de terra a ser vencido no final do trecho 41, que não foi fácil... Depois, foi só ladeira abaixo!


A parte boa da prova foi a subida da montanha, de teleférico, por conta da Northbrasil, mas não sem antes encarar uma fila básica!

     

     

Como o passeio de teleférico era um trecho de deslocamento e o PC da chegada era de passagem, era só chegar... Mas por via das dúvidas, resolvemos fazer do jeito certo e seguimos a planilha.


Finalmente, a chegada!

 O Japa, fotógrafo da Northbrasil, falou que nunca tinha saído em fotos de equipes. Pronto!


Foi uma prova bacana, num lugar conhecido, explorado à exaustão pelas provas já realizadas por lá, mas com trechos inéditos em trilhas muito interessantes. Foi mais uma prova muito bem elaborada, bem equilibrada e, conforme prometido "com mais descidas do que subidas". O esforço físico foi médio-alto por causa da topologia do terreno. Em termos de dificuldade técnica, foi relativamente fácil, sem muita navegação com bússolas e com poucas pegadinhas - até os PCs estavam na ordem! Nada de bate-e-volta e nem de neutros imediatamente antes ou depois de PCs.

Pela segunda etapa seguida (terceira, se contar a vitória na última etapa do Fun Trekking), nossa equipe teve boa colocação. Fizemos mais uma prova consciente, entregamos a filipeta totalmente picotada (coisa rara, deve ter sido a segunda ou terceira prova da Northbrasil que conseguimos fazer isso), com alguns erros pequenos que foram rapidamente corrigidos, mas com dois erros devidos a adiantamentos que influenciaram o resultado... daria para ter levado nosso primeiro troféu na Copa North. Com esse 5° lugar, estamos em 9° no campeonato e em 5° no Bota de Ouro.


Distância: 8506 m
Tempo total: 2h 52min
Participantes: Alberto, Daniela, Jorge e Marcelo.

Resultado:
1 - Pé na Trilha e Olho na Band (539 pontos)
2 - Falcão Azul (677 pontos)
3 - Highway To Hell (759 pontos)
...
5 - Johnnie's Walkers (846 pontos - 21,7 pontos/PC) (14° lugar no Bota de Ouro com 126 pontos)
...

Prato do dia: Cervejas e coxinhas do FrangÓ.